Compositora, arranjadora, pianista, cantora e educadora.
Nascida em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ)
Primeira filha do músico Sergio Assad e da professora Célia Maria Vasconcelos da Cunha
Sobrinha de Odair Assad e Badi Assad.
Começou a atuar na música aos sete anos de idade.
Bacharel em música pela Universidade Roosevelt, em Chicago
Mestre em composição pela Universidade de Michigan, onde estudou composição com Michael Daugherty.
Fixou residência em Chicago (EUA) com a esposa Andrea Santiago e duas filhas.
Na infância cantava jingles para rádio e televisão . Também fez vocal de apoio para música popular em trabalhos com Luiz Caldas e Hyldon, entre outros.
Na adolescência começou a tocar piano e a estudar composição e arranjos com Sheila Zagury, Linda Bustani e Leandro Braga.
Em 1993 mudou-se com a família para a França, indo morar com o pai e o irmão. Lá estudou piano e improvisação com Natalie Fortin, professora do Le Conservatoire national Supérieur de Paris.
Em 1995 voltou ao Brasil e trabalhou como pianista, arranjadora e tecladista em musicais, como “Tá na Hora” (de Lucia Coelho), “A Estrela Menina”, (Joaquim de Paula), e “Doidas Folias” (Tim Rescala).
Em 1998 deixou o Brasil e foi estudar trilha sonora na Berklee College of Music.
Compôs obras para piano, violão, conjuntos de câmara e orquestras. Entre elas, as aberturas “Nhanderú” e “Terra Brasilis”, encomendadas pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).
Em 2004, nos EUA, teve o seu concerto para violino regido pelo maestro Marin Alsop no Festival Cabrillo de Música Contemporânea, com Nadja Salerno-Sonnenberg como solista. A peça também foi gravada por Salerno-Sonnenberg e Marin Alsop com a Orquestra Sinfônica do Colorado e lançada pelo selo NSS Music
Em 2010 criou um concerto para canto scat, piano e orquestra escrito para si própria. “Scattered” foi executada pela Albany Symphony regida pelo maestro David Alan Miller.
Em 2005, epós se formar na Universidade de Michigan, mudou-se para a cidade de Nova York onde morou até 2015.
Em 2007 se tornou a principal arranjadora da orquestra até 2017, contribuindo para a adição de novas obras para cordas e também orquestrando e transcrevendo mais de vinte e cinco grandes obras do repertório sinfônico.
Em 2019 lançou a obra “É Gol!”, inspirado na jogadora de futebol brasileira Marta. A obra foi concebida orquestra completa com participação ativa do público cantando, realizando movimentos de percussão corporal e fazendo efeitos sonoros.
Em 2021 lançou, com o pai Sérgio Assad e o conjunto Third Coast Percussion. de Chicago, o álbum Archetypes, que recebeu indicações ao Grammy de 2022 nas categorias Melhor Performance de Música de Câmara/Pequeno Conjunto e Melhor Composição Clássica Contemporânea. Ainda em 2022, no mês de novembro, a trompetista Mary Elizabeth estreou o concerto de Assad para trompete e orquestra, “Bohemian Queen”, com a Chicago Youth Symphony Orchestra
Em 2022 lançou, como um tributo à obra de Milton Nascimento, o álbum “Window to The World”.
Na área de educação musical, os projetos se concentram em programas de impacto social com mulheres jovens. Entre os trabalhos feitos houve colaborações com a ZUMIX, em Boston e a Boston Landmarks Orchestra; Girls INC. e a Albany Symphony que resultou em uma peça pop baseada no discurso de Sojourner Truth “Ain’t I a Woman”, de 1851, no qual a ex-escrava questionou o fato de homens e mulheres não terem as mesmas possibilidades.
No decorrer da carreira teve músicas encomendadas e executadas por diversas instituições, orquestras e artistas como The Boston Philharmonic Youth Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Los Angeles Guitar Quartet, Philadelphia Orchestra, o violoncelista Yo-Yo Ma, a violinista Nadja Salerno-Sonnenberg, a pianista Anne-Marie McDermott, Brasil Guitar Duo e o oboísta Liang Wang entre outros.
Com Sergio Assad e Third Coast Percussion
Com Ole Theill e Kenneth Knudsen
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