Cartunista e pianista, irmão gêmeo do também cartunista Chico Caruso, pai do cineasta Paulinho Caruso e tio do humorista Fernando Caruso.
Morreu internado no hospital Nove de Julho, em São Paulo(SP), onde estava internado para tratar um câncer no intestino.
Iniciou a carreira de cartunista no Diário Popular no final da década de 1960.
Trabalhou na Folha de S.Paulo, Movimento. e com a tira “Pô”, na Folha da Tarde.
Até a chegada do AI-5, em dezembro de 1968, fazia charges e ilustrações. A partir do ato institucional, até ele ser revogado, trabalhou com ilustração.
Entre 1969 e 1976, cursou arquitetura na USP. Morou em uma comunidade hippie com mais 24 pessoas. Não seguiu com a arquitetura e se dedicou aos cartuns e à caricatura.
Nos anos 1970, trabalhou em O Pasquim com Jaguar e Ivan Lessa, entre outros.
Nos anos 1980, trabalhou em Veja, Isto É, Careta e Senhor.
Também teve trabalhos publicados em Circo, Chiclete com Banana e Geraldão.
Em 1985, durante o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, formou a “Muda Brasil Tancredo Jazz Band” com Chico Caruso, Luis Fernando Veríssimo, Cláudio Paiva e Mariano.
Na revista Isto É, assinou a charge política semanal “Avenida Brasil”, na última página da revista. Trabalhou também na revista Época e fazendo ilustrações ao vivo dos entrevistados no programa Roda Viva, na TV Cultura.
Em 1998, como músico, atuou na banda Conjunto Nacional lançando o CD “Pra Seu Governo”, tocando piano com Aroeira e Luis Fernando Veríssimo nos saxofones e Chico Caruso no vocal.