
Instrumentista. Bateirista. Também conhecido pelo apelido de Xuxu.
Começou a carreira artística na década de 1940. Nas décadas de 1950 e 1960, atuou na orquestra de Osmar Milani. Em 1960, integrou, juntamente com Paulo Lima de Jesus, ao piano, Altivo Penteado, ao vibrafone, Eraldo do Monte, na guitarra, Xú Viana, no contra baixo, Dirceu Medeiros, na bateria, Rogerio Tizi, no ganzá e afoxé, e Waldemar Marchetti, no pandeiro, o conjunto Casé na gravação do LP “Samba irresistível”, pelo selo Variety, na interpretação dos sambas “Se acaso você chegasse”, de Lupicínio Rodrigues, “Feitio de oração” e “Feitiço da Vila”, de Noel Rosa e Vadico, “Saudades da Bahia”, de Dorival Caymmi, “Esse teu olhar”, de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes, “Carinho e amor”, de Tito Madi, “Ideias erradas”, de Dolores Duran, “Meditação”, de Antônio Carlos Jobim e Newton Mendonça, “Tim tim por timtim”, de Portinho e Falcão, “Palpite infeliz”, de Noel Rosa, “Menina moça”, de Luiz Antonio, e “Ensaio de bossa”, de Casé. Em 1964, integrou o conjunto Sambaloucos dirigido pelo ritmista Corisco, e integrado pelos músicos Heraldo do Monte, na guitarra, Antipático e Radamanto, no ritmo, Ditinho e Gagliardi, nos trombones, Bolão e Piper, no sax tenor, Hamilton, no piano, L. Chaves, no contrabaixo, Maguinho, no pistom e Lambari, no sax alto, na gravação do LP “Outro show de bossa – Corisco e Os Sambaloucos”, da gravadora Philips, com as músicas “Mas Que Nada”, de Jorge Ben Jor, “Gostoso É Sambar”, de João Mello, ” Bolinha de Sabão”, de Orlandivo e Adilson Azevedo, ” Bossa Na Praia”, de Pery Ribeiro e Geraldo Cunha, “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Pra Que Chorar”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes, “Samba no Japão”, de Orlandivo e Roberto Jorge, “Melancolia”, de Denis Brean, “Por Causa De Você Menina”, de Jorge Bem Jor, “Você e eu” e “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e “Amanhecendo”, de Roberto Menescal e Luis Fernando Freire. Em 1989, passou a integrar a Orquestra Jazz Sinfônica, criada em São Paulo naquele ano. Em 1994, participou, tocando percussão do disco “Amigo – Milton Nascimento”, gravado ao vivo no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Considerado um dos grandes bateristas brasileiro das décadas de 1950 e 1960.