Voltaire Muniz

Iniciou a carreira artística em fins da década de 1960. Integrou o conjunto de Altamiro Carrilho. Entre dezembro de 1974 e janeiro de 1975, participou como integrante do conjunto de Altamiro Carrilho da série de programas “100 anos de música popular brasileira” produzido e apresentado pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin para o Projeto Minerva na Rádio Mec Am do Rio de Janeiro e retransmitido para 960 emissoras de rádio em todo o país. Dessa série foram lançados oito LPs pela Tapecar. Nesses disco participou como integrante do conjunto de Altamiro Carrilho dos volumes 1, 2, 3, 4, 6, 7 e 8. Ainda em 1975, participou tocando violão do LP “Pixinguinha de novo” – Altamiro Carrilho e Carlos Poyares” lançado pelo selo Marcus Pereira. Em 1976, participou do LP “Minhas mãos, meu cavaquinho” da Musicolor/Continental que marcou a volta de Waldir Azevdo aos discos após quase dez anos de afastamento devido a um acidente no qual quase perdeu os dedos de uma das mãos. Nesse disco tocou violão nas músicas “Frevo da Lira”, “Só nostalgia”, “Uma saudade”, “Sem pretenções”, “Arrasta pé”, “Minhas maõs, meu cavaquinho”, “Choro novo em dó”, “Lembrando Chopin” e “Marcha de espera”, todas de Waldir Azevedo; “Chorando prá Pixinguinha”, de Toquinho e Vinícius; “Paisagem”, de Hamilton Costa, e “Assim traduzi você”, de Avendano Junior.  Em 1990, participou da gravação do LP “50 anos de chorinho” – Altamiro Carrilho e seu conjunto da gravadora Visom Digital/Polygram no qual tocou violão e violão de sete cordas nas faixas “Flor amorosa”, de Catulo da Paixão Cearense e Joaquim Antônio da Silva Callado; “Carinhoso”, de João de Barro, o Braguinha, e Pixinguinha; “Doce de coco”, de Hermínio Bello de Carvalho e Jacob do Bandolim; “Evocação”, de Rubens Leal Brito, o Britinho; “Canarinho teimoso”, de Altamiro Carrilho e Ary Duarte; André De Sapato Novo”, de André Victor Correia; “Brasileirinho”, de Pereira da Costa e Waldir Azevedo; “Lamentos”, de Pixinguinha e Vinicius de Moraes; “Odeon”, de Ernesto Nazareth; “Homenagem à Velha Guarda”, de Paulo César Pinheiro e Sivuca; “Pedacinhos do céu”, de Waldir Azevedo; “Enigmático”, de Altamiro Carrilho, e “Na Glória”, de Ary dos Santos e Raul de Barros. Nessa época, tocou violão de sete cordas na faixa “Praga de sogra”, de Joaquim Sobreia incluída no LP “Brasil musical” gravado ao vivo no Sesc Pompéia, em São Paulo. Em 1991, tocou violão de sete cordas no samba “Maura”, de Oswaldo Melodia, gravado por Luiz Melodia. Em 1997, tocou violão e violão de sete cordas no samba “Escurinho”, de Geraldo Pereira, na voz de Fernanda Abreu e Roberto Silva e incluído no CD “Casa de samba – Vol. 2” da PolyGram. Em 1999, apresentou-se em show de violão solo na cidade de Londrina, no Paraná. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. Nesses CDs estão incluídas suas gravações ao violão e violão de sete cordas para os volumes 1, 2, 3, 4, 6, 7 e 8.