
Violonista. Arranjador. Produtor. Contrabaixista. Compositor. Regente. Professor de música. Flautista. Produtor musical. Começou seus estudos musicais com o pai, o também violonista Jucy Alves. Posteriormente, estudou violão clássico no Conservatório Musical Villa-Lobos.
Iniciou a carreira artística em fins dos anos 1960. Ao longo da carreira atuou ao lado de diferentes artistas nacionais e internacionais, entre os quais Burt Bacharat, Ray Conniff, Shirley Bassey, Chico Buarque, Simone, Rolando Boldrin, João Gilberto, Cartola, Dominguinhos e Antônio Nóbrega. Gravou três discos intrumentais interpretando clássicos da música popular e composições próprias: “Meu Violão Brasileiro”, “Preamar” e “Rádio”. Nos anos 1970, atuou com Will Cox na peça “Jesus Cristo Superstar” compondo com o mesmo Will Cox a música “Aconteceu em Dallas”. No começo dos anos 1980, passou a atuar com Rolando Boldrin. Em 1983, lançou pela gravadora Eldorado o LP “Meu violão brasileiro”, no qual interpretou ao violão as músicas “Subindo Ao Céu”, de Aristides Borges, “Na Praia Das Toninhas”, de sua autoria, um pot-pourri com “Da Cor Do Pecado”, de Bororó, e “Caco Velho”, de Ary Barroso, “Não Leve A Sério”, de Heraldo do Monte, “Noites Cariocas”, de Jacob do Bandolim, “Bachianas Brasileiras Nº 5 – Ária (Cantilena)”, de Heitor Villa-Lobos, “Chorinho Pro Miudinho”, de Dominguinhos, “Pedacinhos Do Céu”, de Miguel Lima e Waldir Azevedo, “Moleque”, de Alemão (Olmir Stocker), e “Chorei”, de Benedito Lacerda e Pixinguinha. Neste disco, além de tocar violão em todas as faixas, fez os arranjos e tocou flauta em várias faixas. Na década de 1990 passou a integrar, como guitarrista, a Orquestra Jazz Sinfônica, de São Paulo. Em 1994, no Bar Vou Vivendo lançou o CD “Rádio”, que incluiu as composições “Partido”, “Santos-Jundiaí”, o choro “Bar da Real”, a balada, “Yara”, “Tema nº 11” e “Cubango”, parceria com Vera Coutinho. O disco contou com as participações da Orquestra de Cordas da USP, e dos músicos Toninho Carrasqueira, na flauta, Arismar do Espírito Santo, Pedro Ivo e Gabriel Bahalis, nos contrabaixos, Jota Resende, no piano, Antonio Ferraguti, no acordeom, Maguinho, na bateria e Naylor Azevedo, nos sopros, entre outros. Este CD foi lançado também na Europa. Fez arranjos e orquestrações para diversos artistas e conjuntos. Atuou no ramo publicitário compondo e fazendo arranjos para trilhas e jingles. Em 2014, gravou com Renato Braz e Nailor Proveta o CD “Silêncio – Um tributo a João Gilberto – Renato Braz, Nailor Proveta e Edson Alves” com as músicas “Pra Que Discutir Com Madame”, de Haroldo Barbosa e Janet de Almeida, “Estate”, de Bruno Martino e Bruno Brighetti, “Eu Sambo Mesmo”, de Janet de Almeida, “Avarandado”, de Caetano Veloso, “Preconceito”, de Wilson Batista e Marino Pinto, “Besame Mucho”, de Consuelo Velázquez, “Doralice”, de Dorival Caymmi e Antônio Almeida, “Bahia Com H”, de Denis Brean, “Eu Vim da Bahia”, de Gilberto Gil, “Caminhos Cruzados”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, “Farolito”, de Agustín Lara, “O Grande Amor”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Louco (Ela É Seu Mundo)”, de Wilson Batista e e Henrique de Almeida, e ” Cordeiro de Nanã”, de Mateus Aleluia e Dadinho. No mesmo ano, interpretou com Júlia Donley o baião “Juazeiro”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, para o CD do Trio Sinhá Flor. Além de atuar com Rolando Boldrin e Antônio Nóbrega, dirigiu a Orquestra Mantigueira, de São Paulo. Em 2019, apresentou-se no programa “Senhor Brasil” dirigido e apresentado por Rolando Boldrin. Na ocasião tocou a música “Sonora garoa”, de Passoca.