Jonathan Silva

Em 1996 lançou o CD “Necessário”, inspirado no congo, dança de origem africana, que se realiza geralmente na Festa de São Benedito, comemorada no Estado do Espírito Santo. O CD contou com a direção musical do maestro Jaceguay Lins. O trabalho resgatou composições de domínio público, como “Farra”, um congo bastante conhecido, e o samba “Casquinha de Siri”, dentre outras.  

Mudou-se para São Paulo em 1999 e fundou o grupo Gabiroba, uma roda inspirada no congo do Espírito Santo.

Em 2007 recebeu o Prêmio Ney Mesquita, concedido pela Cooperativa de Música de São Paulo.

Lançou em 2008 o CD “Benedito”, com influências nos ritmos nordestinos. Participaram do trabalho os músicos Filpo Ribeiro (rabeca e viola caipira) e Dani Zulu (percussão de instrumentos capixabas típicos, como o tambor e a casaca). Foi incluída no disco a faixa “São Pedro e São Miguel” (domínio público), congo tradicional do Espírito Santo. As faixas “Ciranda para Janaína” e “Anjo Protetor” foram compostas em parceria com Kiko Dinucci. Participam do disco e do show de lançamento as cantoras, Juçara Marçal, Lilian de Lima e Isla Jai, além da flautista Luciana Rizzo e do baterista Gustavo Souza.

Em 2015 gravou o CD “Precisa-se de compositor com experiência”, lançado na Casa de Francisca na Vila Mariana na cidade de São Paulo, com parcerias de Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Mauricio Pereira, que também o acompanhou no show de lançamento. 

Em 2018 compôs a canção “Samba da Utopia” que se tornou um clipe, que teve participações da cantora Ceumar, Filpo Ribeiro (viola dinâmica), Lucas Brogiolo (percussão), Marcos Coin (violão) e o coro de Karen Menatti, Lilian de Lima, Eva Figueiredo, Cris Raséc, Luciana Rizzo, Dinho Lima Flor, William Guedes, Rodrigo Mercadante e Lucas Vedovoto. A música foi composta especialmente para a peça “Ledores do Breu”, de Dinho Lima Flor, da Cia do Tijolo. O videoclipe foi dedicado à vereadora Marielle Franco e ao mestre de capoeira Moa do Katendê, ambos assassinados neste ano.