
Compositor.
Foi o responsável pelo lançamento em disco do humorista Zé Trindade. Em 1946, seu samba “O relógio da matriz”, com José Bruni, foi lançado por Moreira da Silva em disco da Odeon. No ano seguinte compôs “Cigana”, versão do fox “The gipsy”, de B. Reid, que foi gravado por Orlando Silva na Odeon. No mesmo ano, fez com Moreira da Silva o samba “Samba triste”, que Moreira da Silva gravou na Odeon. Teve também a marcha “Vovô tem cartaz”, com José Conde, gravada pelos Trigêmeos Vocalistas na Odeon. Em 1960, sua versão para o tango “Fumando espero”, de J. Viladennat e A. J. Gaya, foi incluída na coletânea “As mais famosas versões” da gravadora Copacabana na interpretação de Dolores Barrios. Dois anos depois, essa mesma versão e também na interpretação de Dolores Barrios foi incluída na coletânea “16 seleções – Al compás de tangos y boleros” do selo Som/Copacabana. Em 1968, o samba “Não me diga adeus”, com Paquito e Luis Soberano, foi gravado pelo grupo Demônios da Garoa no LP “É de samba – Carlos Cézar e Os Demônios da Garoa” da gravadora Chantecler. Em 1974, o samba “O homem que se casa é feliz”, com Oduvaldo Lacerda, foi incluído na coletânea “Série grandes intérpretes – Moreira da Silva” da RCA Camden com gravações feitas por Moreira da Silva na gravadora Victor em 1940 e 1941. Em 1981, a toada “Um pouco do meu passado”, com Oceano, foi gravada pela dupla Oceano e Porto Rico, no LP “Ponto final” da A. S. Discos. Parceiro de Moreira da Silva, teve músicas gravadas pelo grande cantor, além de nomes como Trigêmeos Vocalistas e Angela Maria.