
Compositor. Era primo de Luiz Vieira, casado com uma sobrinha de seu avô.
Em meados da década de 1940, atuou como primeiro sax alto e chefe da Orquestra do Cabaré Novo México, um dos melhores da Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro. Foi parceiro de Luiz Vieira logo que este chegou ao Rio de Janeiro. E ficou hospedado em um quarto na casa do primo. Como não tinha dinheiro para pagar o abrigo deu-lhe então algumas parcerias em troca do referido aluguel. Teve suas primeiras parcerias com o primeo gravadas em 1951, pelo próprio Luiz Vieira, em disco de 78 rpm pela Todamérica, os baiões “Baião da Vila Bela” e “Coreana”, parcerias dos dois. No mesmo ano, teve mais dois baiões gravados por Luiz Vieira pela Todamérica “Pai, Acende O Lampião” e ” Caixa Dágua”. Também em 1951, o “Chorinho No Pacaembu”, com Luiz Americano, foi gravado na Odeon por Luiz Americano, enquanto a rancheira “Tatu na Toca”, com Luiz Vieira, foi registrada pelo grupo Os Boêmios, pela Todamérica. Em 1952, os baiões “A Lenda Do Paraná” e “Tuniquinho (tá Vendo Só)”, ambos com Luiz Vieira, foram lançados pela cantora Marlene em disco da Continental. No mesmo ano, Venilton Santos, em disco da Todamérica registrou o samba “Briguei Com Ela”, com Luiz Vieira, enquanto o próprio Veira, também pela Todamérica, lançou os baiões “Chova Ou Faça Sol”, “Dona Catulina”, “O Retirante” e “Largo do Cafunçu”, parcerias dos dois. Em 1953, o baião “Passarinhando” foi gravado por Waldir Calmon em disco da gravadora Copacabana. Em 1959, o samba “Como É Bom Sonhar”, com Norman e Príncipe Veludo, foi gravado pela Dupla de Ouro em disco do selo Marajoara. Em 1961, a rancheira “Tatu na Toca”, com Luiz Vieira, foi gravada no selo Sertanejo pela dupla Pirapó e Cambará. Ao todo teve 12 parcerias com Luiz Vieira gravadas por diferentes artistas.