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Nome Artístico
Linn da Quebrada
Nome verdadeiro
Lino Pereira dos Santos Junior
Data de nascimento
18/7/1990
Local de nascimento
São Paulo, SP
Dados biográficos

Cantora. Compositora. Atriz.

 

Nascida na periferia paulistana, na Zona Leste de São Paulo, foi criada no interior paulista, na cidade de Votuporanga e depois em São José do Rio Preto. De família evangélica, acreditava que era errado ser homossexual. Quando assumiu sua homossexualidade e tornou-se transexual, saiu da casa de seus pais e voltou a morar na capital. Referiu-se a si mesma como “bicha, trans, preta e periférica. Nem ator, nem atriz, atroz. Performer e terrorista de gênero”. Mudou seu nome de registro para Linna Pereira.

Foi uma das responsáveis pela criação da ONG ATRAVESSA (Associação de Travestis de Santo André).

Em 2014 enfrentou um câncer de testículos, precisando retirar um deles. Em 2017 ficou totalmente curada.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira artística como performer.

Em 2016 lançou em uma plataforma digital de vídeos sua primeira música autoral, intitulada “Enviadescer”. Nesse mesmo ano lançou as músicas “Talento”, “Bixa preta”, “Mulher”, e saiu em turnê nacional com o show “Bixarya”. Foi homenageada pela cantora Liniker com a música “Lina X”.

Em 2017 criou uma campanha de financiamento coletivo para a gravação de seu primeiro CD “Pajubá”, superando a meta desejada. Gravou o videoclipe “Close certo” com o DJ Boss in Drama. O CD teve direção musical de BadSista e incluiu músicas inéditas como “A lenda”, “Pirigoza”, “Submissa do 7º dia”, entre outras; e teve participação de Liniker em “Serei A” e “Bomba pra caralho”, Gloria Groove em “Necomancia”, e Mulher Pepita em “Dedo nucué”. Foi garota propaganda da coleção “Melissa Meio-Fio” da marca de calçados Melissa. Ainda em 2017 estreou no cinema o documentário “Meu corpo é político”, dirigido por Alice Riff, sobre a vida de quatro militantes LGBT, em que participou como uma das militantes. O artista Hugo Adescenco apresentou seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na ETEC de Artes com a montagem do monólogo “Incômodo”, baseado em sua obra.

Em 2018 estrelou o documentário “Bixa travesty”, que roteirizou sob a direção de Claudia Priscilla e Kiko Goifman. O filme estreou nos cinemas brasileiros no ano seguinte, após ser exibido em importantes festivais de cinema.

Em 2019 participou do show da cantora e compositora Karol Conka no palco Sunset do festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano integrou o elenco da série “Segunda chamada”, exibida pela Rede Globo, no papel da travesti Natasha. Iniciou o projeto intitulado “Pajubá Remix”, em que disponibilizou dois CDs de remixes das faixas do disco homônimo, lançado em 2017, feitos por diversos DJs como o curitibano Boss in drama, a argentina Tayhana, o norte-americano MikeQ, o goiano Davi Sabbag, entre outros.

Em 2020 gravou com a cantora e compositora Clarice Falcão o single “O after do fim do mundo”, produzido à distância no período de quarentena, devido à pandemia do vírus Covid-19.

Discografias
2020 Independente CD Pajubá remix II
2019 Independente CD Pajubá remix I
2017 Independente CD Pajubá
Obras
A lenda
Bixa preta
Bixa travesti
Bomba pra caralho
Close certo c/ Boss in Drama e Raphael Caffarena
Coytada
Dedo nucué
Enviadescer
Mulher
Necomancia c/ Gloria Groove
Pare querida
Pirigoza
Serei A
Submissa do 7º dia
Talento
Tomara
Transudo