Emília Monteiro

Começou a carreira cantando na noite, em Macapá (AP), sua terra natal. Em 1998, foi a primeira a gravar a música “Mal de amor”, de Val Milhomem e Joãozinho Gomes, que se tornou depois um clássico da música amapaense, com regravações por vários artistas.

Em fins dos anos 1990, atuou em teatros musicais, na Companhia dos Menestréis, de Deto Montenegro.

Durante a carreira, apresentou-se na abertura de shows de nomes como Alceu Valença, Paulinho Moska, Paula Lima e Rita Ribeiro. 

Em 2013, lançou seu primeiro CD, “Cheia de graça”, produzido por João Ferreira e Rodrigo Campello, e resultado de estudos rítmicos, realizado desde 2008, de sons da região amazônica, principalmente dos estados do Amapá e do Pará. 

O disco, que teve produção artística da própria Emília, apresentou variedade rítmica, com a faixa-título “Cheia de graça”, de Ângela Brandão, o batuque “Mão de couro”, e o marabaixo “Mal de amor”, ritmos do Amapá; o carimbó “Eu quero este moreno pra mim” e o lundu “Meus ventos”, ritmos do Pará; o zouk, “Veneno de cobra”, ritmo das Antilhas e Guiana Francesa; além de fusões como o batuque-jazz “Mandacaru”, o carimbo-jazz “Coisinha”, de Zeca Baleiro e Suely Mesquita, e a balada-jazz “Mais Eu”. 

O álbum, lançado oficialmente em um show no Clube do Choro em Brasília, teve participações especiais de Dona Onete, em duas faixas, Aldo Sena, tocando guitarra na faixa “Mão de couro”, Nena Silva, na percussão em 6 faixas. 

Em 2014, o disco “Cheio de graça” foi pré-selecionado para o Prêmio de Música Brasileira.