
Cantor. Compositor. Instrumentista (cavaquinista).
Frequentou desde pequeno as rodas de choro que seu avô comandava em São Gonçalo (RJ).
Aos nove anos de idade já tocava violão e aos treze, cavaquinho.
Cursou Medicina.
Começou a tocar profissionalmente aos 18 anos de idade, acompanhando o cantor Dominguinhos do Estácio. Também acompanhou artistas como Jorge Aragão e Luiz Carlos da Vila.
Compôs sambas-enredo que ficaram na história como “Um, dois, feijão com arroz” (G.R.E.S. Estácio de Sá, 1989), “Paulicéia Desvairada – 70 Anos de Modernismo” (G.R.E.S. Estácio de Sá, 1992), “Dessa fruta eu como até o caroço” (G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, 1993), “Uma Vez Flamengo” (G.R.E.S. Estácio de Sá, 1995), “De um novo mundo eu sou e uma nova cidade será” (G.R.E.S. Estácio de Sá, 1996) “A Saga de Agotime, Maria Mineira Naê” (G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis, 2001), “Semando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado” (G.R.E.S. Unidos da Tijuca, 2016).
Criou o grupo Clarão da Lua, que ficou em atividade durante dez anos.
Em 1997 assumiu o posto de diretor musical da G.R.E.S. Unidos do Viradouro, a convite de Dominguinhos do Estácio, onde ficou até 2007, nesse período assinou sete sambas enredo, entre os quais “Orfeu, o negro do carnaval” (1998).
Em 2008 foi homenageado pela G.R.E.S. Unidos da Região Oceânica, com o enredo “Gustavo, um Clarão no Samba de Niterói”.
Em 2009 ganhou o “Estandarte de Ouro” de “Melhor Samba Enredo” com o samba “A Mangueira traz os brasis do Brasil, mostrando a formação do povo brasileiro” da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira.
No ano 2010 retornou à Viradouro como presidente da agremiação, ajudando a escola a voltar ao Grupo Especial em 2014.
Em 2015 lançou seu primeiro CD solo “Alma do Samba”, totalmente autoral. Produzido por Carlinhos Sete Cordas, com arranjos de Rildo Hora, Ivan Paulo, Fernando Merlino, Fernando Brandão e Carlinhos Sete Cordas. O show de lançamento do CD, realizado na casa de show Miranda, no Rio de Janeiro, teve direção artística de Carlinhos de Jesus, e contou com a participação de Dudu Nobre e Arlindo Neto.
Foi um dos compositores que mais venceu nas disputas de sambas enredo em 30 anos desde a criação do Sambódromo.