Valéria Oliveira

Iniciou sua carreira artística no início da década de 1990, cantando e tocando violão em bares e restaurantes da cidade de Natal (RN).
Em 1997 lançou seu primeiro CD “Impressões”, no qual as faixas “Vem” (Cleudo Freire), “Cores e Flores” (Pedro Mendes e Babal), “A chave mestra” (Pedro Mendes e Babau), “Faca” (Fátima Guedes), “Eu não sou niguém” (Pedro Mendes), “Pano pra manga” (Rosa Passos e Paulo César Pinheiro), entre outras.
Em 1998 apresentou-se na primeira edição do projeto “Música Alimento da Alma” (MADA), transmitido pelo canal de televisão MTV. Nesse mesmo ano participou da 50ª edição da feira “Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência” (SPBC), realizada na Praça Cívica do Campus Universitário da UFRN, reunindo cerca de 8000 pessoas.
A partir de 1999 dedicou-se exclusivamente à carreira de cantora. A partir desse ano passou a ser presença constante no “Projeto Seis e Meia”, nas edições do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Nesse projeto cantou em dueto com artistas como Leila Pinheiro, Renato Braz, Belô Veloso e Teca Calazans. Ainda nesse projeto abriu os shows de Cida Moreira, Leni Andrade, Xangai e Antônio Carlos & Jocafi.
Participou de projetos como “Circuito Cultural Banco do Brasil”, “Projeto Cosern Musical”, “Domingo Melhor”, “Feira da música – CE”, “Projeto Cultural do Banco do Nordeste – CE”.
A partir de 2000 iniciou sua carreira como cantora no Japão, onde passou algumas temporadas fazendo shows, lançando vários discos.
Em 2001 o CD “Valéria”, contou com 12 regravações de clássicos do cancioneiro popular brasileiro como “Qui nem jiló” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Falsa baiana” (Geraldo Preira), “Canto de Ossanha” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), “Desde que o samba é samba” (Caetano Veloso), entre outros. O disco, produzido por Kazuo Yoshida, foi editado pelo selo japonês VideoArts Music.
Em 2002 lançou, também pelo selo japonês VideoArts Music, o CD “Canto Livre”, que contou com a participação do músico Filó Machado. Produzido por Kazuo Yoshida, o disco incluiu clássicos como “Bala com bala” (João Bosco e Aldir Blanc), “Feira da mangaio” (Sivuca e Glorinha Gadelha), “Samba do grande amor” (Chico Buarque), “Asa branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), entre outros. Realizou turnê internacional de lançamento do disco apresentando-se ao lado de Wanda Sá em casas de shows como Blue Note, Jzbrat e Sabbath. Nesse mesmo ano lançou o CD “Lanterna do Futuro”, produzido por Gilberto Cabral, com músicas de compositores potiguares como “De rua” (Galvão Filho), “Lua luandê” (Zeca Brasil), “A solidão e a noite” (Maria Lídia), “Lanterna do futuro” (Babal), entre outras.
Em 2003 gravou as faixas “A estrela namorada” e “Templo da ilusão”, de sua autoria em parceria com o baixista japonês Tetsuo Sakurai (ex Casiopes), para o disco “Cartas do Brasil”, do qual participaram artistas como Rosa Passos, Filó Machado, Djavan, Ivan Lins, entre outros.
Em 2004 lançou o CD “Imbalança”, que contou com a participação de Edu Lobo na faixa “Chegança” (Edu Lobo e Oduvaldo Vianna Filho) e dos músicos Marcos Suzano, Carlos Malta e Mário Adnet, que tocou violão em uma das faixas e assinou os arranjos. O disco foi produzido por Kazuo Yoshida, com edição brasileira pelo selo Deckdisc e japonesa pelo selo VideoArts Music.
Em 2005 realizou a turnê “Imbalança” pela Suíça, participando do “Rencontres de Folklore Internationales”, de Fribourg. Nesse mesmo ano realizou o show “Anúncio de antiquário”, no Espaço Cultural Casa da Ribeira (RN), no qual apresentou-se como compositora ao público potiguar.
Em 2006 criou, ao lado Ângela Castro, Khrystal, Luiz Gadelha e Simona Talma, o “Projeto Retrovisor”. O objetivo da união dos cinco compositores era o de impulsionar a produção da música autoral independente no Rio Grande do Norte. Os cinco artistas fizeram diversas temporadas de shows individuais e coletivos, participaram de projetos, realizaram novas parcerias e gravaram o CD “Pra que serve a música?”. O lançamento do disco foi realizado no Teatro Alberto Maranhão (RN), durante a comemoração dos sete anos da ONG Natal Voluntários.
Em 2007 lançou o CD “Leve só as pedras”, que produziu em parceria com Kazuo Yoshida, com músicas de sua autoria como “Pensando em ti”, “O sonho pede socorro”, “Dores pequenas” e regravações de “A tua presença morena” (Caetano Veloso), “Quando” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e “O último pôr-do-sol” (Lenine e Lula Queiroga). O disco foi lançado pelo selo Omagatoki Co. no Japão e de forma independente no Brasil, com o apoio da Cosem e Governo do Estado. Apresentou o show de lançamento do disco no Teatro Alberto Maranhão, em Natal (RN), acompanhada dos músicos Ricardo Baia (guitarra), Paulo de Oliveira (baixo), Rogério Pitomba (bateria), Antônio de Pádua (trompete, cavaquinho e pandeiro) e Wagner Tsé (percussão). A música “O sonho pede socorro”, de sua autoria foi tema do filme “Viva o cinema brasileiro” (2008), de Buca Dantas. Realizou duas apresentações do show “Leve só as pedras” no Teatro Crowne Plaza, em São Paulo. Ainda em 2007 apresentou-se nas cidades de Berna, Fribourg e Lausanne, na Suíça.
Em 2008 criou o projeto “Sem perder o passo”, em parceria com os compositores Luiz Gadelha e Simona Talma, com o objetivo de estimular a composição de novas músicas de carnaval, lançando no ano seguinte o CD “Sem perder o peso”, que reuniu 26 artistas, entre compositores, músicos e intérpretes em onze faixas inéditas, encerrando com uma homenagem ao compositor potiguar Dosinho.
Em 2009 apresentou-se no “Festival South by Southwest (SXSW)”, no Texas (Estados Unidos), acompanhada pelos músicos Rogério Pitomba (bateria), Paulo de Oliveira (baixo) e Eduardo Pinheiro (guitarra).
Nos anos de 2009 a 2011 viajou em turnê de divulgação do CD/ LP “No ar”. Durante esse período recebeu no palco as cantoras Isadora Medela, Ná Ozzetti, Ademilde Fonseca, o bandolinista Pedro Amorim, que participou de seu show no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.
Em 2010 dividiu o palco com com João Bosco no “Projeto MPB Petrobras” e com Fernanda Takai no “Projeto Palco Maior”.
Em 2011 foi a protagonista do projeto “Música No Ar,” realizado no Teatro Riachuelo e no Teatro Alberto Maranhão, em Natal (RN), recebendo como convidados Antônio de Pádua, Daúde, Leila Pinheiro, Liz Rosa, Joyce Moreno, Roberto Taufic, Eduardo Taufic, Gilberto Cabral e o Projeto Retrovisor, que interpretaram músicas de sua autoria.
Em 2012 apresentou-se em nos clubes de jazz Preservation Hall e o Snug Harbor, em New Orleans (Estados Unidos). Neste, dividiu o palco com a cantora Tricia Boutté e The Bootleg Operation. Ainda em 2012 participou do projeto “Parcerias Sinfônicas”, no show “Clássicos do baião – uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga”, que circulou por várias cidades do Rio Grande do Norte, e teve duas apresentações no SESC Pinheiros, em São Paulo.
Em 2013 participou do “II MPBJazz” com trio Candeeiro Jazz, formado por Jubileu Filho, Sérgio Groove e Zé Hilton. Nesse mesmo ano lançou o CD “Em águas claras”, em homenagem a Clara Nunes. O álbum, produzido por Rildo Hora, teve participação especial da Velha Guarda da Portela. O show “Em águas claras”, com direção de Jubileu Filho, foi anterior ao disco e esteve em cartaz em Natal (RN) no ano anterior ao lançamento. Ainda em 2013 apresentou o mesmo show na casa Miranda, no Rio de Janeiro, com as participações de Rildo Hora e Dona Ivone Lara e seguiu em turnê pelo país, apresentando-se em Mossoró (RN), Parnamirim (RN) e Brasília (DF).
Já se apresentou na Casa da Ribeira (RN), no Tom Jazz (SP), no Auditório Ibirapuera (SP), no SESC Pinheiros (SP), no Teatro Rival (RJ), no Teatro Riachuelo (RN), na Miranda (RJ), no Clube do Choro de Brasília (DF), entre outros espaços.