William Duba

Teve sua primeira composição gravada em 1952, quando o acordeonista Alencar Terra, lançou, em disco do selo Star, o Samba Be Bop “Vai Nessa”, com Rubens Campos. Teve mais duas composições gravadas em 1955, o samba “Não”, com Léo Tavares, gravada por Bob Lins, em disco do selo Santa Anita, e a Marcha-fado “Moreninha De Lisboa”, com Irany de Oliveira, lançada por Francisco Carlos, pela RCA Victor. Em 1957, voltou a gravar músicas, tendo um total de composições lançadas pelos mais variados artistas: Alberto Miranda, pelo selo Repertório, o samba “Amei Demais”, com Nelson Rivera e Benedito Santos; Vera Lúcia, na Continental, a marcha “Não Te Mete Nisso”, com Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, que seria incluída no LP “Carnaval de 1958”, da Continental; Violeta Cavalcanti, que pela Odeon lançou o samba canção “Tão Sozinha”, e o samba “Vou Perder A Cabeça”, parceria com Raul Sampaio e Ivo Santos, e ainda Dircinha Batista, que pela RCA Victor lançou o samba “Vem”, com Aldacir Louro e Aloísio Marins. Nesse mesmo ano, fez sucesso com o samba “Sempre Comigo”, com Anísio Silva, que seria o lançador desse sucesso, ainda gravado por Francisco Carlos, que o incluiu no LP “Adorável como um sonho”, da RCA Victor. Essa composição também integraria o LP “Dois milhões de discos vendidos – Os grandes sucessos de Anísio Silva”, lançado pela Odeon para celebrar um dos cantores de maior sucesso naquela época. Em 1958, a Balada rock “Meu Coração”, com Nahum Luis, foi gravada por Norma Suely, na Polydor; o  Bolero “Olhos Estranhos”, com Bruno Marnet, foi lançado por Carlos Galhardo, na RCA Victor; a Marcha “Que Palhaço”, com Virgínia Lane, foi lançado pela vedete, pela Todamérica. Em 1959, gravou pela Mocambo a marcha “Bacana De Copacabana”, com Nahum Luis e Elias José, em dueto com a cantora Vera Lúcia, e o bolero “Lindo Sonho”, com Nahum Luis. Em 1960, teve o samba “Companheiras Da Noite”, com Linda Rodrigues e Aylce Chaves, gravado na Chantecler por Linda Rodrigues. No mesmo ano, os boleros “Vem Pra Junto de Mim” e “Luz de Minha Vida”, com Nahum Luis, foram gravados por Orlando Dias no LP “Tu hás de pensar em, mim”, da Odeon. Também nesse ano, a marcha “Só Você Não Vê”, com Oldemar Magalhães e João de Oliveira, foi gravada por Dircinha Batista, pelo selo Carroussell. Em 1961, gravou pela Copacabana a “Marcha Do Repolho”, de M. Legey, H. Abirihan e S. Dos Santos, e o bolero “Asas Do Amor”, com S. Ramos e N. Luis. Em 1962, gravou pelo pequeno selo Paneg as marchas “Rosinha Dos Sete”, com Reginaldo Mondaine, e “Ajude-me São João”, com Nahum Luis. No mesmo ano, a marcha “Deixa Passar Esta Mulher”, com José Batista e Aloísio Marins, foi lançada por Venilton Santos pelo selo Albatroz, o bolero “Desespero”, com Edson Menezes, foi lançado por Gilda de Barros, pela Mocambo, o samba “É de Lei”, com Agenor Lourenço, foi registrado por Jackson do Pandeiro, no LP “… É batucada”, da Philips, enquanto Cauby Peixoto lançou o samba “Lambuzando o Selo”, com Aldacir Louro e Linda Rodrigues. Ainda em 1962, a marcha “Só Não Bebo Leite”, com Zé Trindade, foi gravada por Zé Trindade, para o LP “Isto é carnaval”, da Columbia. Em 1963, obteve um de seus maiores êxitos, o bolero “Mentiste-me”, com Bentolino Fernandes, gravado por Orlando Dias no LP “O inimitável”, da Odeon. Teve composições gravadas por artistas como Dircinha Batista, Virgínia Lane, Violeta Cavalcanti, Linda Rodrigues, Cauby Peixoto, Jackson do Pandeiro, Anísio Silva e Orlando Dias, entre outros, deixando mais de 50 composições gravadas.