
Compositor. Cantor. Arranjador.
Começou a carreira artística em 1952, apresentando-se no Bar Michel. Em 1957, foi escolhido em concurso popular como “Cantor revelação”. Contratado pela gravadora Todamérica, lançou seu primeiro disco em 1958, um 78 rpm, com os sambas canção “Boa Noite”, de Monsueto, e “Se Alguém Telefonar”, de Alcyr Pires Vermelho e Jair Amorim. No mesmo ano, lançou, com acompanhamento de orquestra, o LP “Volte”, com as músicas “Volte”, “Que Falem”, “Não Esqueço”, e “Não Volta Mais”, todas de sua autoria, “Ouve”, com Alzira Miguel Pereira, “Meu Mundo Caiu”, de Maysa, “Prece”, de Alberto Ribeiro, “Não Chora”, de Alberto Ribeiro e Sílvio Caldas, “Boa Noite”, de Monsueto, “Cansada de Tudo”, de Alberto Ribeiro e Osvaldo Sá, “Se Alguém Telefonar”, de Alcyr Pires Vermelho e Jair Amorim, e “Hino à Mulher”, de Luis Antônio e Amado Régis. Em 1959, com Orquestra e Arranjos do maestro Guio de Morais, gravou o LP “Falemos de amor”, interpretando as composições “Falemos de Amor”, de Alcyr Pires Vermelho e Jair Amorim, “Tédio”, de Nazareno de Brito e Fernando César, “Sem Você”, de Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho, “Nova Intriga”, de Norival Reis e Jorge Duarte, “Noite de Paz”, de Dolores Duran, “Noite Fria”, de Amado Régis e Jarbas Assad, “Aquela Mulher”, de Cícero Nunes, e “Canção de Amor”, de Chocolate e Elano de Paula, além de quatro composições de sua autoria: “Poema”, com Esther Delamare, “Triste Sem Você”, com Don Al Bibi, e “O Mesmo Teto” e “Noturno”. Neste ano, acompanhado pela orquestra de Severino Araújo, interpretou os sambas canção “Risque”, de Ary Barroso, “Caminhemos”, de Herivelto Martins, “Copacabana”, de João de Barro e Alberto Ribeiro, “Relembrando o Norte”, de Severino Araújo, “Nostalgias”, de Juan Carlos Cobián e Enrique Cadícamo, e a marcha “Cidade Maravilhosa”, de André Filho, que fizeram parte da trilha sonora do filme “Meus amores no Rio”, da Todamérica. No mesmo ano, teve o samba canção “Vou-me Embora de Ti”, com Fernando César, gravado por Dalva de Andrade no LP “Eis Dalva de Andrade”, da Polydor. Em 1960, seu samba-canção “Receita de saudade” foi gravado por Isaura Garcia no LP “Saudade querida” da Odeon, enquanto Heleninha Costa, no LP “Canta Heleninha Costa”, da Todamérica, registrou o bolero “Fim”, com Oscar Griffits. No mesmo ano, contratado pela gravadora Continental lançou o LP “Sambas que a vida escreveu” com três composições suas, “Samba Que a Vida Escreveu”, com Diva Correia, “Segredo Para Dois”, com Fernando César, e “Enquanto Houve Amor”, além de “Carinho e Amor”, de Tito Madi, “Onde Estava Eu”, de Armando Cavalcanti e Victor Freire, “Mestre Vicente”, de Alberto Ribeiro, “Mulher, Sempre Mulher”, “Um Nome de Mulher” e “Lamento No Morro”, as três da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “O Amor E A Rosa”, de Pernambuco e Antônio Maria, “Mundo Mau”, de Sidney Morais e Julio Rosemberg, “Mudemos de Assunto”, de Nazareno de Brito e Armando Nunes, “A Banca do Distinto”, de Billy Blanco, e “Céu E Mar”, de Johnny Alf. Ainda em 1960, sua interpretação para a “Canção Em Tom Maior”, de Ary Barroso, fez parte do LP “Festival do Rio – As dez mais lindas canções de amor”, da gravadora Copacabana. Também no mesmo ano, gravou com acompanhamento de Severino Filho e Seu Coral, o samba canção “Corcovado”, de Steve Bernard e Nazareno de Brito, incluído no LP “Rio, Cidade Maravilhosa”, da gravadora Continental, num tributo ao maestro Tom Jobim, apresentando a Sinfonia do Rio de Janeiro, originalmente gravada em 1956, com outros intérpretes – A Orquestra e os arranjos são do mesmo maestro Radamés Gnattali. Ainda no mesmo período, seu Rock balada “Minha Janela”, com Fernando César, foi gravado pelo cantor Paulo Molin, na gravadora Mocambo, em disco de 78 rpm e também no LP “Surpresa”. Teve ainda o samba canção “Novo Céu”, com Fernando César, gravado na Continental pela cantora Valéria, e pelo maestro Edy Luna, este, no LP “A música que você pediu Nº 2 – Edy Luna, Sua Orquestra e Coro. No começo da década de 1960, esteve constantemente nas paradas de sucesso, fosso como cantor ou compositor. Exemplo disso, são as diferentes gravações de suas composições em 1960, como os sambas canção “Samba Que a Vida Escreveu”, com Diva Correia, e “Segredo para dois”, com Fernando Céssar, que foia faixa título do LP gravado por Radamés Gnattali, na Continental. Este samba canção seria ainda registrado por Morgana. Outro sucesso desse período foi o samba canção “Ser Só”, com Fernando César, registrado sucessivamente por Carlos José, Radamés Gnattali, Dalva de Andrade, Vera Lúcia e também pela Orquestra Imperial. Em 1961, transferiu-se para a gravadora Copacabana e lançou três discos em 78 rpm interpretando o samba “Tema do Boneco de Palha”, de Vera Brasil e Sivan Castelo Neto, o samba canção “Ser Só”, com Fernando César, a “Canção Em Tom Maior”, de Ary Barroso, o samba canção “Serenatas”, com Fernando César, e o bolero “Mais Uma Vez Adeus (Theme From Goodbye Again)”, de Georges Auric e Dorothy Langdon, versão de Teixeira Filho. Neste ano, seu samba-canção “A Volta”, com Fernando César, recebeu três gravações diferentes, a de Dalva de Andrade, para o LP “Amor e ciúme”, da Odeon, de Morgana, para o LP “Fuga com Morgana”, da Copacabana, e a de Al Newman, para o LP “Meu Amor… Você – Al Newman e Orquestra”, pela Som/Copacabana. No mesmo ano, fez sucesso com o samba canção “Um Novo Céu”, com Fernando César, registrado por Marisa Gata Mansa, pela Copacabana, Eleonora Diva, no LP “Eu sou assim”, da Philips, e por Roberto Audi, no LP “Música Para Nós Dois”, da Copacabana, tendo feito parte, no ano anterior do repertório do LP “Maysa canta sucessos”, lançado pela cantora Maysa pela GGE. Em 1962, também pela Copacabana, lançou o LP “Receita de Saudade”, música tema de sua autoria, e que incluiu ainda as músicas “Amor Demais”, de Ed Lincoln e Silvio César, “O Tema É Solidão”, de Edson Borges e Hianto de Almeida, “Canção Sem Rimas”, de Miranda, Maio e Sidney Morais, “Ser Só”, com Fernando César, “Tema do Boneco de Palha”, de Vera Brasil e Sivan Castelo Neto, “Eu e o Rio”, de Luis Antônio, “Brincadeira de Saudade”, com Iná Monjardim, “Rimas de Ninguém”, de Vera Brasil, “Chorando Chorando”, de Edson Borges e Armando Cavalcanti, “Serenatas”, com Fernando César e “Tema Triste”, de Waltel e Joluz. Neste ano, participou do LP “Novo feito para dançar”, de Waldir Calmon, interpretando os sambas “Vamos Balançar”, de Carlos Imperial, e “Teleco-teco Nº 1”, de Waldir Calmon e Paulo Nunes. Em 1964, sua canção “Penumbra”, com Fernando César, foi gravada por Helena de Lima no LP “Uma noite no cangaceiro”, da RGE. Em 1965, pela Philips, gravou o LP “Ted Moreno em 4 tempos”, com seis músicas de sua autoria: “Amor Sem Dono” e “Vem”, com Maria Isabel, “Penumbra” e “Minhas Marias”, com Fernando César, e “Carnaval de Saudade” e “Nós nos Veremos”, só de sua autoria, além de “Consolação”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes, “Ressurreição dos Velhos Carnavais”, de Lamartine Babo, “Capoeira Moça Bem”, de Jacobina e Osmar Navarro, “Ponto Final”, de José Maria de Abreu e Jair Amorim, “O Morro Está de Luto”, de Lupicínio Rodrigues, e “Prelúdio do Amor Sem Adeus”, de Romeo Nunes e Concessa Lacerda. Em 1966, seu bolero “Receita de saudade” foi gravado por Helena de Lima no LP “De Helena de Lima aos seus amigos”, da RGE. Em 1978, Carlos Galhardo regravou a canção “Maria, Maria”, com Romeu Nunes no LP “Parabéns a mim por ter você” da EMI-Odeon. Em 1981, sua gravação para o samba “O Morro Está de Luto”, de Lupicínio Rodrigues, foi incluída no LP “A música de Lupicínio Rodrigues”, do selo Fontana, da gravadora Philips. Destacou-se como cantor e compositor tendo gravado discos pelas gravadoras Todamérica, Continental, Copacabana e Philips.