Cantora. Compositora.
Nascida em Candeia (BA) e criada em Camaçari (BA).
Em 2004 radicou-se em São Paulo, onde começou a ganhar a vida trabalhando como modelo em uma agência especializada em modelos negros.Cursou Comunicação Social com especialização em Publicidade.
A partir de 2007 começou a se apresentar na noite paulistana como cantora do grupo Capadoxe.
Em 2010 dividiu os vocais com Rael e Emicida na faixa “Beira de piscina” do CD “Emicidio” (Laboratório Fantasma) e gravou na faixa “Volúpia”, do EP “Sua mina ouve meu rep também” (Laboratório Fantasma) ambos lançados pelo rapper Emicida.
A partir de 2011 integrou, como vocalista, a big band Aláfia, sendo a única mulher a figurar entre os 11 músicos, dentre os quais Eduardo Brechó, Pipo Pegoraro e Lucas Cirillo.
Em 2013 a banda Aláfia lançou seu primeiro CD homônimo, com onze faixas inéditas, dentre as a música “Ela é favela”, de sua autoria com Eduardo Brechó, Lurdez da Luz e Jairo Pereira.
Em 2016 lançou o single e o clipe da música “Breu” (Lucas Cirillo). Participou da faixa “Prendedor de varal” (Liniker), no CD “Remonta”, da cantora Liniker.
Em 2017 lançou seu primeiro CD solo “Xenia”, patrocinado pelo projeto “Natura Musical”, em que regravou “Respeitem meus cabelos, brancos”, de Chico César. O disco também incluiu músicas autorais como “Miragem”, “Perfeita pra você” e “Pra que me chamas” (c/ Lucas Cirillo), música em homenagem a Claudia Silva, mulher negra assassinada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro em 2014. O show de lançamento foi apresentado no Auditório Ibirapuera em São Paulo. Ainda em 2017 lançou com a banda Aláfia o CD “SP não é sopa”, inteiramente dedicado à cidade de São Paulo.
Dividiu o palco com artistas como Elza Soares, Maria Bethânia, Criolo, Emicida, Margareth Menezes, Teresa Cristina, Tássia Reis, Liniker, entre outros.
Em 2018 apresentou-se ao lado da cantora Áurea Martins, na 29ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, interpretando “Juventude transviada”, em tributo a Luiz Melodia, o grande homenageado da noite.
Em 2019 participou do show do cantor e compositor britânico Seal no palco Sunset do festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro.
Em 2020 participou do CD “Acorda amor”, ao lado das cantoras Liniker, Maria Gadú, Luedji Luna e Letrux, em que deu voz a músicas como “Deixa eu dizer” (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), “Assumindo” (Leci Brandão), “Comportamento geral” (Gonzaguinha). O disco teve produção e direção musical de Délcio 7, baterista da banda paulistana Bixiga 70.
Em 2022 lançou o álbum “Em nome da estrela”, com doze faixas, dentre as quais as regravações de “Magia” (Djavan) e “Futurível” (Gilberto Gil), e músicas autorais como “Renascer”, “Ancestral infinito” (c/ Lucas Cirillo, Kauê Caldas, Sara Hoston, Theodoro Nagô, Ricardo Braga e Vitor Arantes), “Interestelar” (c/ Lucas Cirillo, Kauê Caldas, Ricardo Braga, Sara Hoston, Theodoro Nagô e Vitor Arantes), entre outras.
Em 2023 foi vencedora do Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa”, com o álbum “Em nome da estrela”.
Em 2024 participou do “Projeto Aquarius”, ao lado de Luedji Luna e Rael, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em que se apresentaram acompanhados pela Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência do maestro Wagner Polistchuk.
(vários artistas)
(com a banda Aláfia)
(com a banda Aláfia)
(com a banda Aláfia)