Compositor. Instrumentista.
Em 2000 foi baleado em um assalto no Rio de Janeiro, ficando paraplégico, o que o impossibilitou de tocar bateria.
Criou a ONG de nome homônimo à banda F.U.R.T.O., com a qual lutou em prol das pesquisas com células tronco, para que essas possibilitem que deficientes voltem a andar.
Participou ativamente de projetos sociais, atuando em parceria com o AfroReggae, com a FASE (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional do Rio de Janeiro) e junto à comunidade do Morro Santa Marta.
Fundou a B.O.C.A. (Brigada Organizada de Cultura Ativista), que teve como objetivo levar cultura e educação para entidades carcerárias, como bibliotecas, sessões de cinema, debates.
Em 2011 o documentário sobre sua vida “Marcelo Yuka no Caminho das Setas”, de Daniela Broitman, foi exibido na mostra “Retratos”, do “Festival do Rio”,.
Em 2012 foi escolhido pelo deputado estadual Marcelo Freixo, pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro nesse mesmo ano, para ser seu vice nessas eleições pelo PSOL, partido no qual se afiliou em 2010.
Em 2013 o documentário sobre sua vida “Marcelo Yuka no Caminho das Setas” (2011), de Daniela Broitman, ganhou edição em DVD para a Coleção Canal Brasil e contou com o making of do trailer nos extras.
Em 2014 lançou a autobiografia “Não se preocupe comigo”, escrita em parceria com Bruno Levinson e lançada pela Editora Primeira Pessoa.
No início de 2019 sofreu um AVC e foi internado no hospital Quinta D’Or no Rio de Janeiro, onde esteve em estado grave com um quadro de infecção generalizada, do qual não resistiu e faleceu aos 53 anos de idade.
Foi um dos fundadores da banda O Rappa em 1993, na qual atuou como baterista e principal letrista até o ano de 2002. Com o grupo lançou quatro CDs pela gravadora Warner Music, “O Rappa” (1994), “Rappa mundi” (1996), “Lado B, lado A” (1999) e “Instinto coletivo Ao vivo” (2001).
Fundou a banda F.U.R.T.O. (Frente Urbana de Trabalhos Organizados), ao lado de Maurício Pacheco (voz, guitarra e teclado), Alexandre Garnizé (bateria e percussão) e Jamilson da Silva (percussão), ficando responsável pelas vozes, baixo e programação de bateria. Com a banda, lançou em 2005 o CD “Sangueaudiência”, que contou com a participação de Marisa Monte, na faixa “Desterro”; BNegão, em “Gente de lá”; e o franco-hispânico Manu Chao, na faixa “Todos debaixo do mesmo sombrero”. Dentre as faixas do disco, incluem-se ainda “Caio pra dentro de mim”, “Não se preocupe comigo”, “Sobra líquida”, “Verbos à flor da pele”, “Ego city”, “Sangueaudiência”, “Terrorismo cultural” e “Amém, calibre 12”, todas de sua autoria.
Foi responsável pela trilha sonora do videoclipe “Humanize”, feito para uma campanha educative do canal Futura.
Ao lado de Sérgio Espírito Santo fundou o projeto Mestiço, um trabalho “eletro-indígena-hardcore”.
Acompanhado dos músicos Amora Pêra (guitarra e voz), Patrick Laplan (baixo), Jomar Schrank (teclado e guitarra) e Daniel Conceição (bateria), apresentou-se em casas de shows e festivais pelo Brasil.
Em 2017 lançou o CD “Canções pra depois do ódio”, com 16 músicas inéditas e autorais, e participações de Bárbara Mendes, Bukassa Kabenguele, Cibelle, Black Alien e Seu Jorge.
Deixou um acervo com cerca de 300 pinturas e um projeto de CD inacabado, chamado “Mestiço”, em parceria com o cantor e produtor Sérgio Espírito Santo, com músicas autorais como “A última forma”, “Barra da Tijuca”, “Cocar de fogo”, “Doroty”, “Ouro por espelhos”.
(c/ a banda F.U.R.T.O.)
(c/ a banda O Rappa)
(c/ a banda O Rappa)
(c/ a banda O Rappa)