Instrumentista (violonista, cavaquinista e percussionista). Cantor. Compositor.
Iniciou a carreira artística tocando cavaquinho e percussão em rodas de samba de São Mateus (SP). Estudou teoria e violão popular na Fundação das Artes de São Caetano do Sul.
Integrou, juntamente com Luísa Maita (voz), Morris Picciotto (violão), Marcos Paiva (contrabaixo) e Douglas Alonso (percussão), o grupo Urbanda, com o qual lançou, em 2003, um CD de mesmo nome, contendo suas composições “Além do mais” e “Caminho das pedras”, ambas com Tainã e Victor Hugo Pessoa, “Para onde vão os meninos de São Mateus” e “Baque solitário”, ambas com Morris Picciotto, “São Mateus” (c/ Marcos Paiva), além de “Homem coco” e “Toada cigana”, ambas de Morris Picciotto, “Segredo” e “Vagante”, ambas de Eloisa Elena e Morris Picciotto, “São Mateus” (Rodrigo Campos e Marcos Paiva), “Madrugada” (Luísa Maita), “A dama do lotação” (Eloisa Elena e Luísa Maita), “Roda pião” (Daniel Taubkin e Fernando Falcão), “Filhos de Gandhi” (Gilberto Gil) e “Pipoca” (Zé da Flauta e Fernando Falcão).Em seguida, suas canções começaram a ser gravadas por vários artistas, entre os quais Mariana Aydar, Fabiana Cozza, Dayse Cordeiro, Luisa Maita, Ana Luiza & Luis Felipe Gama e Juliana Amaral e Quinteto em Branco e Preto.
Como instrumentista, atuou com Curumim, Céu, Fabiana Cozza, Luisa Maita e Daniel Taubkin (CD “Sertão Negro”).
Em 2009, lançou o CD “São Mateus não é um lugar tão longe assim”, contendo suas composições “Para onde vão os meninos de São Mateus” (c/ Morris Picciotto), “Brother José” (c/ Beto Villares), “Fim da cidade”, “Os olhos dela”, “Califórnia azul”, “Amor na Vila Sônia”, “Cavaquinho”, “Sem estrela”, “Salve Fabrício”, “Lúcia”, “Isac”, “Mangue e fogo”, “Rua Três” e “Que santo é esse”. O disco, produzido por Beto Villares, contou com a participação de Luísa Maita (voz), Benjamim Taubkin (piano e Fender Rhodes), Sérgio Reze (bateria), Beto Villares (baixo elétrico, baixo eletrônico, guitarra, piano, sintetizador, mellotron, ukulele, guitarrón e Fender Rhodes), Curumin (bateria e voz), Gui Amabis (programações e vocais), André Édipo (guitarra), Missionário José (baixo elétrico, programações e vocais), Antônio Pinto (piano e bateria), Ubaldo Versolato (saxofone barítono), Antônio Pinto (cavaquinho, baixo elétrico, mellotron, piano, bateria e programações), João Lenhari (trompete e flugelhorn), João Taubkin (baixo elétrico), Edu Salmaso (bateria), Pepe Cisneros (mellotron), Betina Stegmann (violino), Marcelo Jaffé (viola de arco), Nelson Rios (violino), Robert Suetholz (violoncelo), Sidney Borgani (trombone), Edmilson Capelupi (violão de aço 7 cordas), Teresa Maita (vocais), DJ Marco (scratch), Douglas Alonso (percussão), Edmilson Capelupi (violão 7 cordas), Mauricio Alves (percussão), Dimos Goudaroulis (violoncelo) e Lula Alencar (acordeom). Fez show de lançamento do CD no Teatro Rival Petrobras, acompanhado pelos músicos Marcelo Cabral (baixo e violão de sete cordas), Douglas Alonso (percussão e bateria), Qai-fi (guitarra, trombone e teclados) e DJ Marco (scratches e programações), além da participação especial da cantora Luisa Maita.
Ao lado de Romulo Fróes (voz), Kiko Dinucci (voz, violão e cavaquinho) e Marcelo Cabral (baixo acústico), formou o grupo Passo Torto, com o qual lançou, em 2011 um CD de mesmo nome, contendo suas composições “Cidadão”, “Três canções segunda-feira”, “Da Vila Guilherme até o Imirim”, “Sem título sem amor” e “Detalhe azul”, todas com Romulo Fróes, “Faria Lima pra cá”, “Samuel” e “Cavalieri”, todas com Kiko Dinucci, e “É mesmo assim” (c/ Kiko Dinucci e Romulo Fróes), além de “A música da mulher morta” e “Por causa dela”, ambas de Romulo Fróes e Kiko Dinucci. O disco é uma co-produção do grupo com Maurício Tagliari, que participou, ao violão, na faixa “Por causa dela”.
Tem canções gravadas por Luísa Maita – “Desencabulada” (c/ Luis Felipe Gama), “Mira e veja” (c/ Morris Piccioto) e “Maria e Moleque” -, Romulo Fróes – “Cilada” e “Onde foi que nunca vem”, parcerias de ambos com Clima -, Luis Felipe Gama e Ana Luiza – “Balada de Oxum Obotó “(c/ Luis Felipe Gama), Mariana Aydar – “Beleza” (c/ Luísa Maita) -, Danilo Moraes – “Na volta do Pari”, parceria de ambos – e Dayse Cordeiro – “O samba e a luz” (c/ Elio Camalle).
Em 2012, lançou o CD “Bahia Fantástica”, contendo suas canções “Jardim Japão” (c/ Vicente Barreto), “Cinco doces”, “Princesa do mar”, “Ribeirão”, “Sete velas”, “Morte na Bahia”, “Aninha”, “General geral”, “Elias”, “Capitão” e “Sou de Salvador”. O disco contou com a participação de Luísa Maita (na faixa “Morte na Bahia”) e Juçara Marçal (na faixa “Jardim Japão”). Nesse mesmo ano, apresentou-se, ao lado do pianista Benjamim Taubkin, na Casa do Núcleo, em São Paulo. O CD “Bahia Fantástica” figurou na relação “Os Melhores Discos de 2012” – assinada pelos jornalistas Bernardo Araújo, Carlos Albuquerque, Leonardo Lichote e Sílvio Essinger -, publicada na edição de 30 de dezembro desse mesmo ano do Jornal “O Globo”.
Em 2013, foi contemplado com o Prêmio da Música Brasileira, na categoria Revelação, além de ter sido indicado à categoria Melhor Álbum Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk, pelo CD “Bahia Fantástica”, produzido por Romulo Fróes.
Em 2015 lançou o CD “Conversas com Toshiro”, viabilizado pelo projeto Natura Musical, com 13 faixas inéditas e autorais, em que versou uma conexão entre o Brasil e o Japão.
Ao lado de Gui Amabis e Juçara Marçal lançou em 2017 o CD “Sambas do Absurdo”. Com essa mesma formação lançou e em 2022 o CD “Sambas do Absurdo Vol. 2”.
Em 2018 lançou o CD autoral “9 Sambas”, com participações de Juçara Marçal, Romulo Fróes, Kiko Dinucci e César Lacerda. Dentre as nove faixas, destacam-se “Chorei comprido”, “Bloco das três da tarde”, e a única não inédita “Clareza”, lançada por Elza Soares no álbum “Deus é mulher” (Deck, 2018).
Em 2023 lançou o CD “Pagode Novo”, com dez faixas autorais e participações especiais de Maria Beraldo em “Fernanda na mitologia”, Romulo Fróes em “Silvia e o medo”, Mari Tavares em “Atraco”, Verônica Ferriani em “Deixa a noite”, Fernanda Broggi em “Na memória vida outra”, e de Juçara Marçal em “Japonego”. Para a gravar o álbum, encarregou-se da voz, violão, cavaquinho, guitarra, surdo, tantã, teclados, programações e samplers. Nesse mesmo ano lançou, em parceria com Romulo Fróes, o álbum “Elefante”, com nove faixas de autoria de ambos, dentre as quais “Cidade trovão”, “Um amor cantando”, “Ladeira”, “Já morri nos meus pais”, “Carcaça”, “Ela, primeira”. O álbum teve participação dos artistas Anna Vis, Marcelo Cabral e Thiago França.
Em 2024 lançou o álbum “Pode ser outra beleza”, com oito faixas inéditas e autorais, dentre as quais. “Pavio de felicidade”, “Seu lugar”, “Amar à distância”.
(com Romulo Fróes)
(com Juçara Marçal e Gui Amabis)
(com Juçara Marçal e Gui Amabis)
(com Passo Torto)
(com Passo Torto)