
Cantor. Compositor. Instrumentista.
Criado no bairro da Engenhoca, em Niterói (RJ), onde cresceu ouvindo sambas e serestas.
Quando criança, desfilava com a família nas escolas de samba de Niterói.
Por volta dos 20 anos de idade começou a escrever letras de rap para participar de festivais de baile funk em Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro. Nesses festivais apresentava-se como Mingolão, ao lado de seu parceiro Têto. A dupla participou do primeiro disco da equipe de som Furacão 2000 e chegou a ser vetada nos festivais da mesma sob o argumento de que ganhavam todos festivais por lá. Participou de um documentário produzido pela TVE sobre o movimento funk, no final da década de 1990. Também com Têto, participou da coletânea independente “Clássicos do Rap”, produzida por Jimmy Moreno, que o apresentou aos integrantes do grupo Galocantô. Com esses, encontrava-se semanalmente no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, para tocar na roda de samba do compositor Ivan Milanês e tia Romana no bar do JR. Nessa época, começou a compor sambas.
No início da década de 2000 integrou a roda de samba semanal, que representava a volta do Cacique de Ramos, ao lado de Luis Claudio “Coelho”, Lula Matos, Renatinho Partideiro, Fred Camacho, Eloi, Fabiano Cesar, Marcio do Pandeiro (do Partideiros do Cacique), Marcio Wanderlei, Baiaco, Paulo Franco, entre outros.
Em 2004 conquistou o prêmio de “Melhor Canção” no festival da casa Brasil Mestiço, no Rio de Janeiro, onde acontecia o encontro de compositores que deu origem ao disco “Direto da Fonte”, lançado em 2010, no qual gravou composições de sua autoria e parceiros como Baiaco, Juninho Thybau, Ferreira, Wagner Nascimento, Vantuir, Raul Dicaprio, entre outros.
Em 2007 o samba “Flores para uma Rosa”, de sua autoria com Baiaco e Chacrinha, ganhou o festival “Bota pra fazer Música”, promovido pela Oi com o Grupo Casa da Matriz.
Em 2008 foi vencedor da 3ª edição do “Festival de Novos Talentos do Velho Samba”, realizado pela casa de shows Carioca da Gema.
Foi um dos fundadores da roda de samba do Beco do Rato na Lapa, no Rio de Janeiro e do Samba da Amendoeira, em Niterói, com o qual abriu shows de Diogo Nogueira e Jorge Aragão no Espaço São Jorge (São Gonçalo – RJ), em 2012.
A partir de 2011 integrou o Samba do Trabalhador, roda semanal comandada por Moacyr Luz, com a qual gravou o CD e DVD “Moacyr Luz e Samba do Trabalhador”, lançado em 2013 pelo selo Lua Music, interpretando a faixa “Rainha Negra” (Moacyr Luz e Aldir Blanc).
Integrou o grupo Samba na veia, ao lado de Baiaco, André Mendes, Paulo Franco, Rogerinho Família, Chacrinha, Wagner, Marcelo Taroba, Abidu, Juninho Fiapo, Lula Matos e Fabiano César, com o qual participou o primeiro Trem do Samba, realizado no Dia Nacional do Samba, no Rio de Janeiro. O grupo se apresentava no bar do pai do compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz.
Fez parte da roda de samba da Feira da Gloria, no Rio de Janeiro.
Como percussionista, acompanhou artistas como Dona Ivone Lara, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Luiz Carlos da Vila, Velha Guarda da Portela, da Mangueira e do Império Serrano.
Como corista participou da gravação de discos e acompanhou artistas como Wanderlei Monteiro, João Martins, Ferreira, Ivan Milanês, Alexandre Nunes, Renata Jambeiro, entre outros.
Teve composições gravadas por João Martins, Alexandre Nunes, Renato da Rocinha, Batuque na Cozinha, Galocantô, Deu Branco, entre outros.
Em 2020 lançou, pelo selo Biscoito Fino, seu primeiro CD solo e autoral “Arte do povo”, produzido por Alessandro Cardozo, com participações de Zeca Pagodinho em “Devagar, coração” (Eduardo Chaves, Mingo Silva e André da Silva), João Martins em “Gira” (Flávia Uva, Mingo Silva e João Martins), e Moacyr Luz em “Flor da lua” (Mingo Silva e Anderson Baiaco).