
Compositor. Morreu precocemente, assassinado no bairro carioca de Copacabana.
Iniciou a carreira artística em meados da década de 1960. Em 1968, particIpou do I Festival Universitário da Música Popular Brasileira, promovido pela TV Tupi e pela Secretaria De Turismo da Guanabara, com a canção “Helena, Helena, Helena” que, defendida por Taiguara, conquistou o primeiro lugar e logo se tornou um sucesso popular. No mesmo ano, essa canção recebeu oito gravações: a do próprio Taiguara, em LP da Odeon; de Raul Caruso, no LP “Eu serei o teu cantor”, da Hot/Rioson; de Lúcio Alves, para o LP “I Festival Universitário da Música Popular”, da Philips, gravação também incluída no LP “Máximo de sucessos Nº2 da Philips; de Renato de Oliveira, no LP “Made in Brazil – Renato Oliveira em tempo quente”, da Continental; de Carlos Henrique no LP “O melhor dos festivais”, da Hot/Rioson; de Neco, no LP “Samba e violão – Vol. 2”, da London/Odeon, e de Tito Madi, no LP “Tito Madi em nova dimensão”, da RCA Victor. Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção, com a música “Quem tem tempo para ser meu amigo”, defendida por Sílvio César, que chegou à grande finalíssima. Essa canção foi gravada no mesmo ano no LP do festival, lançado pela Odeon, e por Sílvio César, no LP “A minha prece de amor”, também da Odeon. Em 1971, a canção “De pilantra e de poeta”, foi gravada por Doris Monteiro, no LP “Doris”, da Odeon. A mesma composição seria ainda gravada, no mesmo ano, pelo instrumentista Milton Banana, em LP da Odeon. Em 1975, em disco lançado pela RCA Victor, Lúcio Alves gravou a canção “Helena, Helena, Helena”. Em 1978, a balada “Covarde e violento”, com Elizabeth, foi gravada pela cantora Elizabeth, no LP “Olhos da noite”, da Polydor. Em 1980, a cantora Vanusa, em LP lançado por ela, na RCA Victor, gravou a balada “À Lá Carte”, com Daltony Nóbrega. Em 1981, fez com Daltony Nobrega, a composição “Pra não se afastar”, que Daltony Nóbrega gravou pela RCA Victor. Em 1984, “Helena, Helena, Helena” foi gravada por Emílio Santiago, no LP “Tá na hora”, da Polygram. Em 1987, a regravação de Lúcio Alves para “Helena, Helena, Helena”, foi incluída no LP duplo “Há sempre um nome de mulher”, produzido pelo crítico Ricardo Cravo Albin, para a Campanha do Aleitamento Materno, e lançado pela FENAB, do Banco do Brasil, com tiragem de 600 mil cópias, todas vendidas nas então mais de mil agências do Banco.