Francisco Magno

Iniciou a carreira artística no começo da década de 1950 fazendo apresentações em programas de calouros. Em 1951, foi contratado pelo selo Carnaval, especializado em repertório carnavalesco e registrou a marcha “Satélite”, de Jaime Janeiro e Berê, e o samba “”Seu” Presidente”, de Jaime Janeiro e Domingos Silva. Contratado pela gravadora Sinter, registrou em janeiro de 1954, o samba “Um minuto de atenção”, de Jair Gonçalves e Avaré. No mesmo ano, gravou pela Copacabana com acompanhamento de orquestra a valsa “Diga que sim” e o tango “Lágrima”, que saíram sem indicação de autoria no selo do disco. Em 1955, gravou com acompanhamento de Aloysio Figueiredo e seu conjunto a “Valsa do casamento”, de José Sacomani e José Gonçalves, e o maxixe “Eu quero é movimento”, de Jucata.
Fez com Aloysio Figueiredo, em 1956, a adaptação da “Dança slava”, de Dvorak, que virou o bolero “Dança do amor”, gravada na Copacabana por Aloysio Figueiredo. No mesmo ano, lançou, com acompanhamento de orquestra, o tango ” Porteiro, suba e diga…”, de E. Labar e Amadori, com versão de Ghiaroni, e a toada “Coração”, de Marcelo Tupinambá e Ariovaldo Pires. Em 1957, gravou com acompanhamento de orquestra e coro os sambas “Cansado de sofrer”, de Lela e Oscar Gomes Cardim; “Meu maior castigo”, de J. Nunes, Liz Monteiro e Antônio Marcos, e “Portela”, de B. Lobo, Arlindo de Oliveira e Frederico Rossi, e a marcha “Canal de Suez”, de Jaime Janeiro, Domingos Silva e Alfredo Leonardo Pó. No mesmo ano, participou da coletânea carnavalesca “Carnaval de 1957 – Nº 2” da gravadora Copacabana juntamente com nomes como Ângela Maria, Blecaute, Jorge Veiga e Carmen Costa, entre outros. Na ocasião interpretou a marcha “Cansado de sofrer”, de Gomes Cardim e Lêla Cardim. Em 1958, gravou o tango “Seus olhos se fecharam”, de Gardel e Le Pera, em versão de Ghiaroni, e o samba “Retalhos de felicidade”, de Oscar Gomes Cardim. Em 1962, juntamente com Ângela Maria, Agnaldo Rayol, Dolores Barrios, Castro Perret, Trio Melodia, Roberto Audi e outros participou da coletânea “16 seleções – Al Compás de tangos y boleros” da Som/Copacabana cantando o tango “Porteiro suba e diga”, de Eduardo de Labar e Luis César Amadori, com versão de Ghiaroni. Além de gravar discos pela Copacabana, fez apresentações em programas de Rádio em diferentes emissoras.