
Cantora. Atriz.
Logo após seu nascimento, a família transferiu-se para a cidade de Diamantina, em Minas Gerais.
Aos cinco anos de idade apresentou-se pela primeira vez em público em um parque de diversões.
Aos 12, mudou-se com a mãe e os três irmãos para Belo Horizonte, onde ganhou destaque no cenário artístico.
Entre 1982 e 1983, estudou iniciação musical no Conservatório Mineiro de Música da UFMG.
Em 1982, formou-se em “História” pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belo Horizonte (Fafi-BH), depois Uni-BH, chegando a integrar o coral da instituição.
Entre 1984 e 1988, integrou o Grupo Tecla (Teatro Clube da Amizade), fundado pelo padre Antônio Gonçalves e dirigido pelo teatrólogo Wenceslau Coimbra Filho.
Atuou nos espetáculos musicais “Morte e vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto e Chico Buarque (1984); “Chico Viola”, de Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos (1985); “Chico Rei”, de Walmir Ayala (1986); e “Garimpo – lugar ao sol”, de Jorge Fernando dos Santos (1987), numa produção do Teatro Universitário da UFMG. Ainda como atriz, participou de longas e curtas-metragens, além de comerciais para a TV.
Em 1995, lançou o primeiro disco, intitulado “Marias”, no qual interpretou “Maria, Maria” (Milton Nascimento e Fernando Brant), “Caprichos do destino” (Pedro Caetano e Claudionor Cruz), “Triste” (Tom Jobim, em inglês) e “Cancion con todos” (C. Isella e Tejado Gomez, em espanhol).
No disco, com arranjos e direção artística de Geraldo Vianna, também incluiu músicas inéditas de compositores mineiros, como “Chuva ácida” (Ronaldo Malta), “Terra Brasilis” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “Emoção de recriar” (Broder), “Lugar comum” (Nilo Sérgio Costa e Rosalvo Braga), “Trono de Iemanjá” (Jair Silva), “Parte de mim” (Carlos Linhares), “Minasgerança” (Acácio Lopes), “Lua das canções” (Kiko Sales), “Lembranças” (Carlos Alberto Tuna) e “De encontro com a dor” (Flávio Picardi). Com esse trabalho conquistou o “Prêmio Sharp”, na categoria “Cantora Revelação de MPB”, em júri presidido por Zuza Homem de Mello.
A partir de 1995, participou de programas de rádio, como “Programa Acir Antão” (Rádio Itatiaia) e “Bazar Maravilha” (Rádio Inconfidência); e de televisão, como “Brasil das Gerais” e “Especial Rede Minas”, “Sem Censura” (TV Educativa) e “Jô Soares Onze e Meia” (SBT).
Em 1997, lançou o segundo disco-solo, “Belôricéia”, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e em homenagem ao centenário da cidade. O CD contou com arranjos e direção de Geraldo Vianna e a atuação de mais de 40 músicos e intérpretes, alguns em participação especial.
No disco, interpretou “Belôricéia” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “Subir Bahia” (Jorge Fernando dos Santos), “Estrela guia” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “África mulher” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “O tempo e o boi” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos) com participação de Saulo Laranjeira, “Pagode do Arrudas” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “Desenganos” (Clésio Vargas e Jorge Fernando dos Santos) com participação de Marilton Borges, “Romântica nº 2” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “Vida conjugal” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos) com participação de Maurício Tizumba, “Folia mineira” (Jorge Fernando dos Santos), “Só na quarta-feira” (Ângelo Pinho) com participação de Chico Amaral; “Frevo mole/Marcha do pirulito” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “Enredo de Minas” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos), “Belôricéia” (Ângelo Pinho e Jorge Fernando dos Santos) versão instrumental com arranjo e participação de Rufo Herrera com o Quinteto Tempos.
Participou de discos de compositores mineiros como Gervásio Horta (“Amigos & canções”, na faixa “Dama da noite”; e “Amigos & canções 2”, na faixa “Loucura imensa”), Rômulo Paes (“Rômulo Paes e Coisas Mais”, na faixa “Sebastiana da Silva”) e Chico Lobo (“Chico Lobo e convidados – Palmeira seca”, na faixa “Devaneio”, de Jorge Fernando dos Santos), entre outros.
Realizou diversos shows e dividiu o palco com artistas do porte de Elba Ramalho, sendo também elogiada por Cássia Eller, Cauby Peixoto, Fernando Brant, Helena Jobim, Pena Branca e Zuza Homem de Mello.