
Instrumentista (pianista). Arranjador. Compositor. Professor.
Formou-se em Piano pelo Conservatório de Tatuí, onde criou, em 1990, o Departamento de Música Popular, que coordenou até o ano de 1994, tendo sido professor de Piano e Prática de conjunto nessa instituição até 2008. Foi também coordenador do Departamento de Música Popular da Universidade Livre de Música (hoje Centro de Estudos Musicais Tom Jobim), em São Paulo, no ano de 2003. É professor de Piano e Prática de Conjunto dessa escola de música. Foi professor de Prática de Conjunto, Piano e Arranjo na UNICAMP, de 1999 a 2002. Como professor, participou dos seguintes festivais: “Festival de Férias de Tatuí”, “Festival de Férias de Londrina”, “Festival de Férias de Curitiba” e “Festival de Inverno de Ourinhos”. Juntamente com Paulo Flores, é responsável pelas oito edições do “Festival Brasil Instrumental”, pelo qual se apresentaram vários artistas, entre os quais Spok Frevo, Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Hamilton de Holanda, Banda Mantiqueira, Duofel, Márcio Bahia, Pau Brasil, Joyce, Rosa Passos, Nailor Proveta, César Camargo Mariano, Eduardo Neves, Nenê, Arrigo Barnabé, Jazz Sinfônica, Trio Curupira, Dori Caymmi, Márcio Montarroyos, Época de Ouro, Hélio Delmiro, Laércio de Freitas e Alessandro Penezzi, Orquestra Popular de Câmara e Sujeito a Guincho, entre outros. Como curador, participou dos seguintes projetos: Premio Visa Instrumental, Itaú–Rumos, Jam SESC e Festival Brasil Instrumental.
Ao longo de sua trajetória, atuou como solista ao lado de várias orquestras e grupos, entre os quais Banda Sinfônica, Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, Royal Philarmonic Concert Orchestra, Camerata Villa Lobos, Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra Sinfônica e Camerata de Cordas de Tatuí.
Desde 1988 integra o grupo de Arrigo Barnabé.
Integrando o trio Bonsai, ao lado de Mané Silveira (sax e flauta) e Guello (percussão), lançou, em 1996, o CD “Bonsai Machine”, com as músicas “Vôo Livre”, “Chorinho Pro Lôi”, “Samburai”, “Cristais de estrelas”, “Bluss bom bom e água”, “Indra”, “Sea and Sand” e “Baião alucinado”, todas de Mané Silveira, “Meu querido Borzolino” (Toninho Ferragutti e Mané Silveira), “Brigas nunca mais” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Ternura antiga” (Dolores Duran e Ribamar) e “Intrigas no Boteco do Padilha” (Luis Americano).
Também como integrante do trio Bonsai, lançou, em 2001, o CD “Desdobraduras”. No repertório, suas composições “A Bandinha” e “Baião maluco”, ambas com Guello e Mané Silveira, “Nhonhô da Botica”, “21” e “Manhã”, além de “Córsega”, “Valsa da lua”, “Sonhos” e “Berimba”, todas de Mané Silveira, “Pro Zeca” (Victor Assis Brasil) e “Jongo” (Paulo Bellinati). O disco contou com a participação de Ná Ozzetti (voz), Toninho Carrasqueira (flauta), Adriana Christina de Barros Holtz (violoncelo) e Dimos Goudaroulis (violoncelo) na faixa “Sonhos”.
Em 2005, formou, com Andrea Ernest (flauta) e Marcos Suzano (percussão), o Trio 3-63, com o qual participou da série “Vision du Brésil”, realizada pelo Centre National de Musique, em Marselha, na França. O nome do grupo remete ao ano de nascimento dos três músicos.
No ano seguinte, integrou o grupo que acompanhou Monica Salmaso em turnê pela Europa.
Em 2008, lançou, ao lado de Arrigo Barnabé, o CD “Ao vivo em Porto”, gravado no Teatro Nacional São João, em Porto, Portugal, em junho de 2004. No repertório, “Office Boy” e “Sabor de veneno”, ambas de Arrigo Barnabé, “Cidade oculta” (Arrigo Barnabé, Eduardo Gudin e Roberto Riberti), “Outros sons” (Arrigo Barnabé e Carlos Rennó), “Antro sujo” (Arrigo Barnabé e Regina Porto) e “Clara Crocodilo” (Arrigo Barnabé e Mário Lúcio Cortes).
Lançou, em 2009, o CD “Muita hora nessa calma”, com suas músicas “Sonoridade I”, “Sonoridade II”, “Cabeça de melão”, “Sonoridade III”, “Sonoridade IV”, “Valsa”, “Sonoridade V”, “Sonoridade VI”, “Farol”, “Sonoridade VII”, “Sonoridade VIII”, “Estelar”, “Sonoridade IX”, “Sonoridade X”, “Ô lugar…”, “Sonoridade XI”, “Sonoridade XII”, “Manhã” e a faixa-título. Nesse mesmo ano, lançou, com o Trio 3-63, o CD “Sambatown”, contendo sua composição “Nhonhô da Botica” e ainda “Radamés y Pelé” (Tom Jobim), “Motivos Nordestinos – “Cantiga de Violeiro/Xaxado/Desafio/Capoeira” (Luiz D’Anunciação), “Lundu característico” (Joaquim Callado), “A Inúbia do Cabocolinho” (César Guerra-Peixe), “Chronos II” (Roberto Victorio) e “Yaô/Benguelê” (Pixinguinha e Gastão Vianna). Nesse mesmo ano, apresentou-se com o trio no Espaço Tom Jobim (RJ).
Em 2012, fez show com o Trio 3-63 no Studio RJ (RJ).