
Cantora. Filha da pianista e compositora Amélia Brandão Nery, conhecida como Tia Amélia.
Iniciou a carreira artística com apenas 17 anos, quando gravou para o carnaval de 1932 com acompanhamento da Orquestra dos Batutas, pela Victor, as marchas pernambucanas, nome que então se dava ao frevo-canção, “Bichinha”, de autoria de sua mão Amélia Brandão Nery e Eustórgio Wanderley, e “Vá chorar meu bem”, de Amélia Brandão Nery. No mesmo ano, lançou pela Columbia a marcha “Não vai” e o samba “Reticências”, ambas de Amélia Brandão Nery. Em 1933, sua mãe recebeu convite do Itamarati para realizar uma excursão pelas Américas. Viajou então com ela apresentando composições inspiradas no folclore brasileiro. Viajou depois para os Estados Unidos onde foi contratada com sua mãe por uma emissora de rádio de Schenectady. Ali apresentou-se durante cinco meses patrocinada pela General Eletric. Apresentou-se ainda em Nova Iork e Nova Orleans. Em 1939, realizou excursão com a mãe por quase todo o Brasil. Pouco depois se casou e resolveu abandonar a carreira artística, deixando dois discos gravados, além de ter feito apresentaçõs em emissoras de Rádio.