Glad Azevedo

Começou a cantar em 1983 em festivais escolares de São Luiz. Sua primeira participação foi no FESTA, festival ocorrido no Colégio Santa Tereza, no qual ganhou o prêmio de melhor intérprete. Em 1986, formou com amigos a banda de rock Digital 4, fazendo diversas apresentações no Maranhão. Em 1989, lançou seu primeiro álbum solo, “Inocência”, de forma independente. Em 1994, com o apoio do Governo do Estado do Maranhão e da Alumar, voltou à São Luís para gravar o seu primeiro CD, “Marcas”, cuja música título foi uma das mais executadas nas rádios locais, e venceu o Prêmio de Melhor Música do Ano na Rádio Mirante FM, de São Luís. O lançamento do CD aconteceu no Teatro Arthur Azevêdo, e contou com a direção de Fernando Bicudo. Em seguida, mudou-se para São Paulo, onde morou dois anos, fazendo apresentações no interior do estado e também no sul de Minas. Apresentou-se no Show de Calouros do SBT, recebendo nota máxima de todos os jurados pela interpretação da música “Sonhos”, composição de Peninha. De volta ao Rio de Janeiro, apresentou-se no programa “Planeta Xuxa”, da rede Globo de Televisão.
Em seguida, foi convidado, novamente por Fernando Bicudo, a fazer um personagem no espetáculo musical “Catirina”, apresentado no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, em Brasília e também em São Luís. Em 2005, lançou seu terceiro álbum, “Por Inteiro e o Quase Tudo”, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. O evento contou com as participações especiais do saxofonista Milton Guedes e do cantor e compositor Orlando Moraes. Ainda em 2005, fez parte do Projeto MPB Prêt-à-porter, no teatro Café Pequeno (RJ), com direção artística de Sérgio Natureza, que revelou artistas como Vander Lee e Daniel Gonzaga. Participou também do Projeto Outrossim, uma confraria de músicos e compositores independentes. É curador musical do projeto “Corujão da poesia”, realizado pelo produtor cultural João Luís Souza. Paralelamente à sua carreira solo, integra o grupo Voluntários da Pátria , que mescla música contemporânea e poesia. Em 2009, lançou, novamente pelo selo Mills, o CD “Canto de lá”, que homenageou os principais compositores maranhenses. No repertório constaram as faixas: “Minha história”, de João do Vale e Raimundo Evangelista; “Ponteira”, de Sérgio Hibibe; “Oração Latina”, de César Teixeira; “Diverdade”, de Chico Maranhão; “Aleijadinho”, de Chico da Ladeira; “De Cajari pra capital”, de Josias Sobrinho; “Namorada do sol”, de Nonato Buzar; “O bonde”; “Erva santa”, de Joãozinho Ribeiro; “Canção em Alfa”, de Ronald Pinheiro; e “Cajueiro velho”, de João Carlos; além do poema “Traduzir-se”, de Ferreira Gullar