Luiz Gonzaga Carneiro

Vencedor de diversos concursos musicais, foi escolhido como o “Melhor Aluno do Ano”, pelo Ministério da Educação e Cultura e Diário de Notícias, em 1960. Foi integrante do Quinteto Villa-Lobos durante 10 anos, e de orquestras sinfônicas cariocas. Gravou diversos discos e participou de recitais pelo Brasil e no exterior. Participou também da gravação de discos de música popular. Em 1981, tocou clarineta na quadrilha “Geralda”, de Capitão Rangel; na polca “Não insistas rapariga”, de Chiquinha Gonzaga; na quadrilha “Família Meyer”, de Joaquim Antonio Callado; na polca “Lídia”, de Anacleto de Medeiros; na valsa “Nenê”, de Felisberto Marques, e no choro “Tocando pra você”, de Luiz Americano, gravadas especialmente para o LP triplo “Chorando Callado”, lançado pela FENAB em homenagem a Joaquim Callado. Em 1983, tocou clarineta e regeu a orquestra especialmente montada para a gravação do LP “Banda de música – De ontem e de sempre”, lançado pela FENAB, no qual foram interpretados clássicos da música popular como a marcha “Barão do Rio Branco”, de Francisco Braga; o dobrado “Dois corações”, de Pedro Salgado; a “Marcha fúnebre”, de Ernesto Nazareth; a quadrilha “Uma noite de folia”, de Joaquim Antonio Callado; o dobrado “Avenida”, de Anacleto de Medeiros, e a valsa “Royal cinema”, de Toinheca Dantas, entre outras. Em 1984, empunhou seu sax-alto na seresta “Diálogo sonoro ao luar”, de Francisco Braga, e clarineta na “Ária para clarineta e piano”, de Carlos Gomes, para o LP triplo “Recordações de um sarau artístico”, lançado pela FENAB. Em 1987, fez parte do grupo diridido por Reco do Bandolim, tocando clarineta, na gravação do LP duplo “Choro – Aos mestres com ternura”, projeto especial da Fenab.