Instrumentista (acordeonista, pianista). Arranjador. Compositor. Professor. Diretor musical. Produtor Musical.
Nascido em Salvador (BA), mudou-se com a família para o Rio de Janeiro aos oito anos de idade.
Começou a estudar piano popular aos nove anos no Centro Musical Antônio Adolfo. Ao longo dos anos, estudou com os pianistas Adriano Souza, Tomás Improta, Estala Caldi e Marcelo de Alvarenga. Fez aulas de harmonia e percepção no CIGAM (Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical). Aos 15 anos ingressou na Oficina de Música Universal, ministrada por Itiberê Zwarg, nos Seminários de Música Pro Arte. Integrou a Itiberê Orquestra Família, onde permaneceu por quatro anos. Nessa época, conheceu Hermeto Pascoal, com quem teve sua primeira aula de acordeom, aos 18 anos. Também teve aulas de acordeom com Nonato Lima.
Em 2004 atuou como professor e piano popular e prática de conjunto nos Seminários de Música Pró Arte, onde também assumiu por quatro anos o cargo de vice-diretor.
A partir 2019 foi professor de todos os cursos de harmonia na Global Music Institute (GMI), escola de música situada na Índia.
Iniciou sua carreira artística profissional em 1998, aos 15 anos de idade, ao ingressar na Oficina de Música Universal, que veio a se tornar a Itiberê Orquestra Família, com a qual gravou o disco “Pedra do Espia”, lançado em 2001. Nesse mesmo ano acompanhou o cantor Ras Bernardo em suas apresentações. Participou como músico do espetáculo musical “Tudo no timing”, dirigido por João Fonseca.
Como instrumentista, participou de espetáculos como “Ópera do malandro”, com direção de Charles Müller e Cláudio Botelho; “O casamento dos pequenos burgueses”, do grupo Os Privilegiados; “Gonzaguinha – começaria tudo outra vez”; “Bibi in concert 3 – Pop”, com Bibi Ferreira; “Gota d’água”, “Divina Elizeth”, “Meu caro amigo” e “Oui oui a França é aqui”.
Ao lado de Mig Martins, compôs e dirigiu a trilha do espetáculo “Farinha do mesmo saco”, do grupo Cabaré Volante; com Plínio Profeta e Edu Kriger, produziu parte da trilha do filme “Feliz Natal”, dirigido por Selton Mello.
Foi integrante da Rio Jazz Orquestra e do sexteto Pé do Ouvido.
A partir de 2006 integrou o grupo Água Viva, com o qual gravou o CD “Mundo ao Revés”, lançado em 2010. Com o grupo, participou do “Festival de La Musica” em La Plata, na Argentina, e do festival latino-americano “Movimiento Cultural Jazz a La Calle” em Mercedes, no Uruguai.
Em 2007 recebeu o “Prêmio Tápias de Música” de “Melhor Instrumentista”.
Já acompanhou e gravou com artistas como Amelinha, Geraldo Azevedo Victor Biglione, Moyseis Marques, Thaís Gulim, Letícia Tuí, Ronnie Marruda, Marjorie Estiano, Yassir Chediak, MV Bill, entre outros.
Em 2008 lançou seu primeiro CD “Edu Lobo por João Bittencourt”, pelo selo da Universidade Estácio de Sá.
Como instrumentista ou diretor musical, participou de mais de 30 espetáculos como “Ópera do malandro”, com direção de Charles Müller e Cláudio Botelho e “Gota DÁgua, com direção de João Fonseca.
Por onze anos foi acordeonista e pianista substituto da cantora Bibi Ferreira, acompanhando-a em seus shows, dentre os quais “Bibi in Concert 3 – Pop”, “Histórias e Canções”, “Bibi canta e conta Piaf” e “Natal em Família”, este com a participação de um coral de 1000 vozes.
Em 2011 foi indicado ao “Prêmio Shell” de teatro na categoria “Melhor Música” pelas composições do espetáculo “R&J”, de Shakespeare.
Em 2012 conquistou, com o grupo Água Viva, os prêmios de “Melhor Intérprete Instrumental” e “Melhor Arranjo” no Festival das Rádios Mec e Nacional.
Em 2013 lançou o CD solo “João Bittencourt apresenta Julio Reis”, contemplado pelo FAM (Fundo de Apoio à Cultura) 2012, da prefeitura do Rio de Janeiro. Esse foi o primeiro CD com a obra de Julio Reis (1863-1933), que segundo Nelson Freire, o projeto foi “um trabalho que valoriza, e muito, a cultura brasileira”.
Em 2014 atuou como diretor musical do espetáculo “Mar aberto”, encenado pelos atores Goos Meeuwsen e Helena Bittencourt, sua irmã, dentro de um “piano barco”, de sete metros de comprimento, montado ao ar livre no Campo de Santana, no Rio de Janeiro.
A partir de 2016 integrou a companhia de teatro holandesa “Cirque de La Liberte”, onde atuou como compositor, diretor musical, instrumentista e ator. Para a qual compôs a música “Só por hoje”, em parceria com o escritor e letrista Tiago Rocha.
Produziu trilhas sonoras para os curtas e longas-metragens “Bodas” (Brasil, 2016), de Alexia Maltner e Renata Mizhari; “Coração na boca” (Brasil, 2016) e “Prova” (Holanda, 2022), de Helena Bittencourt e Goos Meeuwsen.
Em 2017 idealizou e produziu o espetáculo musical “Cartas para Gonzaguinha”. Com o qual ganhou em 2020 o prêmio de “Melhor Musical Original” e “Melhor Cena”, concedido pelo site Musical.Rio.
Em 2019 conquistou o segundo lugar no “IX Festival de Sanfoneiros de Feira de Santana”, na Bahia.
Em 2021 produziu o CD “Transe noturno” (Peneira Musical), da cantora Laura Canabrava.
(com o grupo Água Viva)
(com o grupo Água Viva)
(com Itiberê Orquestra Família)