
Arranjador. Compositor. DJ. Multi-instrumentista. Produtor musical.
Morou por seis anos em Los Angeles. Nessa época trabalhou por dois anos na gravadora norte-americana Capitol Records.
Integrou no início da década de 1980 a banda Tokio, na qual atuou como guitarrista e compositor, dividindo o palco com o cantor Supla, vocalista da banda.
Começou a trabalhar profissionalmente na área musical a partir de 1985 atuando como multi-instrumentista, DJ, compondo, fazendo arranjos e a ainda produção musical de discos.
Integrou o grupo Funk Como Le Gusta, no qual atuou também como produtor musical nos anos de 2000 a 2005.
Em 2006 lançou seu primeiro CD solo “Bambas & Biritas Vol. 1”, com 11 faixas inéditas de sua autoria com parceiros, dentre os quais Chico Science, e com participações especiais de Seu Jorge, Elza Soares, Arnaldo Antunes, Carlos Dafé, Black Alien, Rappin Hood, entre outros. No disco também foi lançado na Europa e no Japão. A banda que o acompanhou na gravação do disco era formada pelos músicos Carlos Daffé (piano e voz), Marku Ribas (percussão e voz), Rocco BiD (bateria e voz), Lula Barreto (baixo) e Bruno Buarque (percussão e samplers).
Em 2011 lançou o projeto “Bambas Dois”, unindo a cultura brasileira à jamaicana em um mesmo disco, que contou os artistas jamaicanos Sizzla, U-Roy, Kymani Marley, The Heptones e os brasileiros Bi Ribeiro, Lúcio Maia, Luis Melodia, Anelis Assumpção, Jorge Du Peixe, Dominguinhos, Chico César e Karina Buhr. Esse projeto foi lançado em formato CD/ Book, pelo selo Soul City, com patrocínio da Natura Musical e distribuído pela Universal Music. O livro contém ensaios fotográficos, textos exclusivos e um glossário dos ritmos e instrumentos da tradição brasileira com ilustrações inspiradas em xilogravura.
Em 2012 apresentou o show do disco “Bambas Dois” no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, dentro do projeto “Sonoridades”.
Fez arranjos para os discos “Afrociberdelia” (1996), de Chico Science e Nação Zumbi; “Pierrot do Brasil” (1998), de Marina Lima; “Só deixo meu coração na mão de quem pode” (2003), de Kátia B; “Eletrodoméstico ao Vivo” (2003) e “Carnaval eletrônico” (2004), de Daniela Mercury; “Kavita 1” (2006), de Mariana Aydar.
Como instrumentista e DJ participou da gravação dos discos “Pierrot do Brasil” (1998), de Marina Lima; “Samba pra burro” (1998), de Otto; “Do cóccix até o pescoço” (2002), de Elza Soares; “Só deixo meu coração na mão de quem pode” (2003), de Kátia B; “Carnaval eletrônico” (2004), de Daniela Mercury; “Francisco, forró y frevo” (2008), de Chico César.
Foi responsável pela produção musical do disco “Afrociberdelia” (1996), de Chico Science e Nação Zumbi; “Kavita 1” (2006), de Mariana Aydar; “Francisco, forró y frevo” (2008), de Chico César; “Verônica Ferriani” (2009), de Verônica Ferriani; “Sobra palavras” (2009), de Chico Saraiva e Verônica Ferriani; “Veraneio” (2011), do grupo Eddie.
Produziu remixes para os discos de vários artistas nacionais e internacionais. Dentre os brasileiros destacam-se os discos dos Tribalistas, Jorge Benjor, Planet Hemp, Otto, Fernanda Abreu, Mundo Livre S/A, Eddie, Mariana Aydar, Chico César, Marcelo D2, entre outros.
Criou jingles e trilhas para marcas famosas como Renault, Natura, Nestlé, Caloi, Trip, Guaraná, LG, IBM, Cavalera, Oi, Lilica Ripilica, Casas Pernambucanas, Bonafont, Farm, Gillete, Mackenzie, Forum, Ellus, entre outras.
Compôs e produziu trilhas cinematográficas para filmes como “O Primeiro Dia” (1998), de Walter Salles Jr. e Daniela Thomas; “As Melhores Coisas do Mundo”, “Chega de Saudade” (2009) e “Bicho de Sete Cabeças” (2001), de Laís Bodanzky, pelo qual recebeu o “Prêmio Contigo de Cinema” e o “Prêmio Fiesp/Sesi do Cinema Paulista”. Também foi responsável pela trilha original e direção musical dos filmes “Estamos Juntos” (2011), do diretor Toni Venturi e “Boca do Lixo” (2012), primeiro longa-metragem do diretor de documentários Flávio Frederico, pelo qual recebeu o prêmio de “Melhor Trilha Original” no “Festival de Cinema de Recife”.