Karina Buhr

Surgiu inicialmente como percussionista do grupo Eddie. Passou por vários outros grupos da cena pop de Recife.

Como percussionista foi integrante do grupo Eddie.

Em 1997 fundou o grupo Comadre Florzinha, ao lado de Isaar França, Renata Mattar, Telma César, Alessandra Leão e Maria Helena, banda com a qual gravou (como percussionista, cantora, vocalista e rabequeira) vários discos entre os anos de 1999 e 2009, entre os quais “Comadre Florzinha” (1999), no qual foram incluídas de sua autoria as faixas “Mais De Oito” (c/ Renata Mattar, Telma César e Comadre Florzinha) e “O trem”. Como integrante da banda fez participação em discos vários artistas e diversas coletâneas, destacando-se “Loa do Boi Meia Noite”; “Baião de viramundo”; “Reginaldo Rossi – um tributo”; “Por pouco” e “Original Olinda Style”, em 2002, disco da banda Eddie. No ano seguinte, em 2003, ainda como componente da Comadre Florzinha, participou do segundo disco da banda, no qual foram gravadas suas composições “Sibito baleado”; “Se o mal”; “Lá”; “Zumba”, “Amaralina” e “Chumbo de vidro”. Dois anos depois, em 2005, ainda integrando o Comadre Fllorzinha, apresentou-se na 21ª edição do “Projeto Camarote das Artes”, no Complexo Caixa Cultura – Camarote Café, no Rio de Janeiro.

No ano de 2009 participou do terceiro e último disco lançado pela banda Comadre Florzinha, intitulado “Vou Voltar Andando”. No ano posterior, em 2010, passou a desenvolver carreira-solo e lançou o CD “Eu meti pra você”, disco com participações especiais dos guitarristas Edgard Scandurra e Fernando Catatau. No CD apresentou 13 composições de sua autoria, entre as quais “Vira Pó”, “Avião Aeroporto”, “Nassíria e Najaf” (transformada em clipe), “O Pé”, “Ciranda do Incentivo”, “Telekphonen”, “Mira Ira”, “Soldat”, “Esperança Cansa”, “Solo de Água Fervente”, “Bem Vindas”, “Plástico Bolha”, além da faixa-título “Eu Menti Pra Você”. O disco foi o vencedor do “Prêmio APCA”, na categoria “Cantora Revelação” neste mesmo ano de 2010. Fez lançamento do disco em show no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro, acompanhada por Fernando Catatau e Edgard Scandurra nas guitarras, entre outros músicos. No ano seguinte, em 2011, ao lado de Arnaldo Antunes e do pianista João Brasil, foi um dos convidados de Lucas Santtana no “Projeto Sonoridades”, da casa de show Oi Futuro, do Rio de Janeiro. Nos show interpretou ao lado de Lucas Santtana “Eu menti pra você”, de sua autoria, e “Lycra limão”, de Lucas Santtana. Neste mesmo ano foi uma das atrações do “Rock In Rio IV”, apresentando-se com grande sucesso de público e crítica no Palco Sunset, ao lado de Marcelo Yuka, Cibelle e Amora Pêra. No mesmo ano, de 2011, com patrocínio do projeto “Natura Musical”, gravou e lançou seu segundo CD intitulado “Longe de Onde” (Selo Coqueiro Verde), no qual interpretou “Morbeza romântica” (Jards Macalé e Waly Salomão), e ainda, “A Pessoa Morre” (c/ Fernando Catatau / Bruno Buarque e Mau), “Não me Ame Tanto”, “Guitarristas de Copacabana”, “Sem Fazer Ideia”, “Para Ser Romântica”, “Cadáver”, “The War’s Dancing Floor”, “Copo de Veneno”, “Amor Brando” e “Não Precisa Me Procurar”, além da faixa “Cara palavra”, com clipe gravado em uma mesquita na cidade de Casablanca, no Marrocos, na África. O disco contou com show de lançamento no Circo Voador, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. Ainda em 2011 fez turnê pela Dinamarca, onde se apresentou também no “Festival Roskilde” e entrou pelo segundo ano consecutivo, nos “Top 10″ dos discos lançados da revista Rolling Stone.

Em 2012 foi indicada ao VMB (Video Music Brasil) do canal MTV, nas categorias “melhor disco”, “melhor música” e “melhor artista feminino”. Foi vencedora do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com a melhor trilha sonora pelo filme “Era uma vez eu, Verônica”, de Marcelo Gomes e também finalista do “Prêmio Bravo”, entre os 3 melhores shows brasileiros, ao lado de Gal Costa e Marisa Monte. No mesmo ano lançou o disco “Longe de Onde” na Argentina, no Niceto Club, Buenos Aires. Ainda no ano de 2012 passou a escrever a coluna autoral mensal, com texto e ilustração, na Revista da Cultura, publicação da Livraria Cultura e criou o fanzine digital Sexo Ágil.

Em 2014 realizou a turnê européia passando pelo Palau de La Musica em Barcelona, Madri (El Matadero), Porto, Lisboa, Berlim e Paris.

Em 2015 lançou o CD “Selvática”, interpretando de sua autoria as faixas “Dragão”, “Eu sou um monstro”, “Conta gotas” (c/ Guizado), “Pic nic” (c/ Guizado), “Esôfago”, “Cerca de prédio” (c/ Cannibal), “Vela e Navalha”, “Rimã”, “Alcunha de ladrão” e “Desperdiço-te-me”, além da faixa-título “Selvática”. Ainda em 2015 lançou um livro de poemas intitulado “Desperdiçando Rima” pela editora Fábrica 231.

Em 2016 se apresentou pelas principais capitais do país com a turnê do CD “Selvática”, com participações de Elke Maravilha que declamou na ocasião a poesia da faixa-título do disco, “Selvática”, acompanhada por Bruno Buarque na bateria, André Lima nos teclados, Guizado no trompete e Catatau e Edgard Scandurra nas guitarras.

Em 2017 participou do programa “Saia Justa” do canal GNT, no Teatro RioMar, ao lado das apresentadoras Astrid Fontenelle, Mônica Martelli, Taís Araújo e Pitty debatendo temáticas universais e locais.

Em 2018 voltou a se apresentar ao lado das companheiras Alessandra Leão e Isaar, integrantes do Comadre Fulozinha, em uma série de shows pelo país, relembrando arranjos, parcerias e composições do grupo.

Em 2019 lançou o CD “Desmanche”, com letras autorais, produzido por ela em parceria com Regis Damasceno, com participações de Maurício Badé nos tambores, Bernardo Pacheco no contra-baixo, arranjos dela, Regis Damasceno e Maurício Badé, mixagem de Bernardo Pacheco, no estúdio Fábrica de Sonhos em São Paulo ,capital. A masterização foi de Felipe Tichaue.