Wellington Santos

Ficando amigo dos irmãos Carrilho, formou, com Álvaro Carrilho, um conjunto regional de choro, com o qual apresentaou-se em bailes, festas, teatros e circos. Seu regional com Álvaro Carrilho passou a apresentar-se também nas Rádios Guanabara, no Programa do Guri e, na Rádio Tupi, em Programa de Calouros. Ainda com esse regional, acompanhou em programas de rádio os artistas Cauby Peixoto, Ademilde Fonseca, Marlene e Elen de Lima, todos no início da carreira. Com ele tocaram Paulo Nunes e Baden Powell (que, na época, começava ao violão) e Manoel da Conceição. Os ensaios do regional aconteciam na casa dos irmãos Carrilho e eram frequentados por nomes como Meira, César Faria (pai de Paulinho da Viola) e Dino das 7 Cordas. Em 1947, compôs o choro “Brincando com os netos”, parceria com Álvaro Carrilho. Em 1948, também com Álvaro Carrilho, compôs o choro “Plangentes Violões”. Em 1980, passou a acompanhar a filha Sandra Mara em festivais musicais e outros eventos. Com a filha, formou o conjunto “Melhor de Nós” que, além dele no violão e da filha no vocal, contava ainda com Flamarion Junior, no violão e Marco Jaber, marido de Sandra Mara, na percussão. A partir de 1997, quando se mudou para o bairro do Méier, passou a tocar violão nas celebrações religiosas da Igreja Nossa Senhora da Penha. Em 2000, seus choros “Brincando com os netos” e “Plangentes violões”, ambos com Álvaro Carrilho, foram gravados pelo parceiro no CD “Álvaro Carrilho”, lançado pela Acari Records.