Cantor. Compositor. Instrumentista.
Criado no bairro da Tijuca, ao pé do morro do Salgueiro, na Zona norte do Rio de Janeiro.
Na década de 1980 foi sócio-fundador da casa de shows Circo Voador, no Rio de Janeiro.
Seu trabalho foi considerado inovador por misturar as batidas de rap, samba, hip hop, maracatu e funk em suas composições.
Formou sua primeira banda no início da década de 1980. Chamada Urge, a banda de punk rock lançou um único CD homônimo em 1991.
Na década de 1990 atuou como violonista e produtor musical dos shows da cantora Arícia Mess. A partir dessa mesma época, teve composições gravadas por vários artistas como Fernanda Abreu, O Rappa, Ed Motta, Cidade Negra, Adriana Calcanhoto e Ney Matogrosso.
Em 1996 se uniu ao baixista Mário Moura e aos percussionistas Sidon Silva, Carlos Alexandre Ferrari e Celso Alvin para formar o grupo Pedro Luís e a Parede, com o qual gravou vários discos, dentre os quais “Vagabundo” (2004), ao lado de Ney Matogrosso.
Em 1997 lançou, com o grupo Pedro Luís e a Parede, o CD “Astronauta tupy”, que contou com a participação de Ney Matogrosso na faixa “Caramujo jah”.
Em 1998 participou, com os integrantes do grupo Pedro Luís e a Parede, da turnê do cantor japonês Miyazawa Kazufumi pelo Japão, apresentando as músicas do CD “Astronauta tupy” (1997). Com o grupo, apresentou-se no palco montado na praia de Copacabana, para as comemorações do réveillon de 2009, ao lado de Sandra de Sá.
Em 1999 lançou, pela Warner Music, o CD “É tudo 1 real”, com grupo Pedro Luís e a Parede. Produzido por Liminha, o disco contou com as participações de Carlos Malta, Marcos Suzano e Paralamas do Sucesso.
No ano de 2000 formou, ao lado dos integrantes do grupo Pedro Luís e a Parede o bloco carnavalesco Monobloco, com o qual participou, em 2008, do “Sydney Festival”, na Austrália, e do “Jambalaya Festival”, na Nova Zelândia. O bloco já se apresentou em países como Irlanda, Inglaterra e Dinamarca, onde realizou oficinas de percussão.
Em 2001 lançou, com o grupo Pedro Luís e a Parede, o CD “Zona e progresso”.
Em 2002 participou da gravação do CD “Sexo Puro” de Suely Mesquista. Nesse mesmo ano lançou, pela Universal Music, o CD “Monobloco”, primeiro disco do bloco carnavalesco.
Em 2006 lançou, ao lado de Sérgio Loroza, Rodrigo Maranhão e Fabio Allman, o CD/ DVD “Monobloco Ao vivo”, que contou com as participações especiais de Fernanda Abreu, Lenine e os MCs Junior e Leonardo.
Em 2008 lançou, pela EMI, o CD de inéditas do grupo Pedro Luís e a Parede “Ponto enredo”, que contou com as participações especiais de Zeca Pagodinho, Roberta Sá e Lenine.
Em 2010 lançou, com o Monobloco, o CD/DVD “Monobloco 10”, em comemoração aos dez anos do bloco.
Em 2011 lançou seu primeiro CD solo “Tempo de menino”, que incluiu 12 faixas de sua autoria, dentre as 13 do álbum. Produzido por Rodrigo Campello e Jr Tostoi, o disco contou com a participação de Milton Nascimento na faixa “Imbora” (Pedro Luís e Zé Renato) e com a música “Hoje e amanhã não saio de casa” de Luiz Melodia.
Em 2012 realizou uma temporada de shows no Casarão Ameno Resedá, inaugurado nesse mesmo ano no Rio de Janeiro, na qual apresentou as músicas de seu disco “Tempo de Menino”, recebendo um convidado especial a cada semana, como as cantoras Zélia Duncan, Roberta Sá e Elba Ramalho.
Em 2014 lançou seu primeiro DVD “Aposto” solo, gravado no estúdio do artista plástico Sérgio Marimba, no Rio de Janeiro. A gravação contou com as participações de Zélia Duncan em “De nós” e Nina Becker em “Parte coração”, músicas inéditas do artista, como também a faixa “Aposto”.
Em 2016 participou, ao lado de Jards Macalé, do dia dedicado ao “Samba de breque e outras bossas”, na série “O século do Samba”, que narrou em quatro shows a evolução do gênero de 1916 a 2016, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
Em 2017 participou do “28º Prêmio da Música Brasileira” interpretando “O mundo” (André Abujamra).
Em 2018 apresentou o show “Pérolas negras”, com versões que criou para músicas consagradas na voz do cantor e compositor Luiz Melodia. O show de estreia foi na casa de shows Blue Note Rio, em que subiu ao palco acompanhado dos músicos Élcio Cáfaro (bateria), Miguel Dias (baixo) e Pedro Fonseca (teclados). Nesse mesmo ano apresentou-se ao lado de Yamandu Costa e Hamilton de Holanda, na 29ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, interpretando “Fadas”, em tributo a Luiz Melodia, o grande homenageado da noite.
Em 2019 lançou, pelo selo Deck, o CD “Vale quanto pesa – Pérolas de Luiz Melodia”, que coproduziu ao lado de Rafael Ramos, com repertório inteiramente dedicado às músicas consagradas na voz do cantor e compositor carioca Luiz Melodia. Lançou, em parceria com o artista visual Batman Zarevese, o projeto “Macro”, disponibilizado em formato LP e em edição digital, que consistiu em 13 músicas inéditas e autorais incorporadas às projeções do artista visual. Nomes como Ney Matogrosso, Bianca Ramoneda, Jade Beraldo e Rubel, participaram das gravações do disco. Estrelou o documentário “O astronauta tupy”, dirigido por Pedro Bronz, cuja estreia foi apresentada dentro das programações do “Mimo Festival”. O filme narrou sua trajetória musical e promoveu encontros musicais, com as participações de Fernanda Abreu, Erasmo Carlos, Ney Matogrosso.
Em 2022 lançou, em parceria com o músico e produtor musical Yuri Queiroga, o álbum “Terral”, com dez faixas, dentre as quais “Calcanhar”.
Em 2024 lançou o álbum solo e autoral “E se tudo terminasse em amor?”, com dez faixas, dentre as quais “Vem amar comigo”, “Carinho na rede”, com a participação de Chico César, “Abraço dos amantes”, “Muito amor”, com a participação de Gisele de Santi.
Em 2025 apresentou o show “Rio 50 graus”, ao lado de Fernanda Abreu, no Teatro Ipanema Rubens Corrêa, no Rio de Janeiro.
(com Yuri Queiroga)
(c/ a Parede)
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(c/ bloco carnavalesco Monobloco)
(c/ bloco carnavalesco Monobloco)
(c/ a Parede e Ney Matogrosso)
(c/ a Parede e Ney Matogrosso)
(c/ bloco carnavalesco Monobloco)
(c/ a Parede)
(c/ a Parede)
(c/ a Parede)