Rogério Ratner

Iniciou acarreira artística em 1984, atuando na noite e tocando em bares e shows coletivos, além de participar de festivais estudantis, sempre acompanhando-se ao violão e interpretando composições próprias e clássicos da MPB. Realizou duas mostras de música no Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da UFRGS em 1985 e 1986, que contaram com as participações de artistas iniciantes e então estudantes daquela Universidade como Rodrigo Piva, Roberto Ochoa, e André Bertuol, entre outros, além de de artistas de fora da faculdade, como a então iniciante Adriana Calcanhoto. Também na Faculdade de Direito organizou o projeto “Jus Sonorum”, que apresentava uma vez por semana artistas da cena independente de Porto Alegre. A partir de 1993, montou uma banda composta pelos instrumentistas Ricardo Arenhaldt, Michel Dorfman, New, Luisinho Santos, Bethy Krieger, Nico Bueno, Marcelo Delacroix, Clóvis Boca Freire e Toti Lima, considerados como os melhores de Porto Alegre e começou a realizar shows baseados em clássicos da música norte-americana do início do século XX apresentando composições de autores como Gershwin, Irving Berlin, Cole Porter e Jerome Kern, entre outros. Esses shows foram apresentados no foyer do Theatro São Pedro sendo por 3 vezes integrante do projeto Blue Jazz no auditório do Instituto Cultural Norte-Americano; na Sala Radamés Gnatalli do Auditório Araújo Viana; no Sarau do Solar dos Câmara; Do Salão Mourisco da Biblioteca Pública; no Café Concerto da CCMQ, e no Teatro Renascença, no Show Rubi Violeta, que teve a direção cênica de Eduardo Fachel, com participação especial do Ballet Phoenix. Nesse mesmo período, apresentou o show “O blues na MPB”, com músicas de Caetano Veloso, Nei Lisboa, Luis Melodia, e outros, acompanhado dos músicos Totti Lima, na guitarra e Clóvis Boca Freire no contrabaixo, na Usina do Gasômetro e nas Salas Radamés Gnatalli (Araújo Viana) e Luis Cosme (Casa de Cultura Mário Quintana). Em 1997, lançou seu primeiro CD contendo 13 músicas de sua autoria e que contou com as participações dos instrumentistas Ciro Moreau na guitarra; Michel Dorfman; New nos teclados; Ricardo Arenhaldt na bateria; Edson Jr. No baixo;  Jorginho do Trumpete; Serginho do Trombone e Cláudio Sander no sax. A música “Claro escuro” foi lançada em forma de clip nos programas Território Nacional da MTV e  TVZ do Multishow. Também destacou-se nesse disco a música “Lucidez” que foi razoavelmente tocada nas Rádios tais como Rádio 89 FM de São Paulo, Gazeta AM, Imprensa FM, e outras. Atuou em diversos programas de TV como “Barraco” da MTV; “A Turma do Arrepio” da Rede Manchete SP; Programa Rosana Hermann na Rede Mulher, SP; Jornal do Almoço na RBS TV; Estúdio 36, Palco, Tânia Carvalho (TVCOM); Folharada Ipanema na TV, Jornal Acontece (Bandeirantes); Radar, Estação Cultura (TVE); Programa Vera Armando (TV Pampa); Programa Palavra de Mulher (Marlei Soares) (TV Guaíba), e outros. Por conta do lançamento de seu primeiro CD realizou shows no foyer do Theatro São Pedro, no Auditório Araújo Viana (no Show coletivo “Os emergentes”), na Feira do Livro, no DC Navegantes, no Mix Bazar (Usina do Gasômetro), na Cia. De Arte, etc. Nesses espetáculosfoi acompanhado por uma banda formada por Ricardo Arenhaldt; Roni Martinez; Ciro Moreau; Edson Jr.; Mário Carvalho; Michel Dorfman, e New. Em 2005, lançou o CD “Crendices vãs” com show no Bar Zelig, contando com as participações de Ciro Moreau na guitarra; Edson Jr. No baixo e Rodrigo Lopes na bateria. Também por conta do lançamento do seu segundo CD realizou show acústico na Livraria Cultura, no qual foi acompanhado pelo guitarrista Gambona. Participou também do Encontro das artes promovido pelo Jornal Fala Brasil no Nacional do Shopping Rua da Praia. Em 2006, apresentou-se, ao lado do guitarrista Gambona, no Sarau do Solar dos Câmara e no Teatro Bruno Kiefer, da Casa de Cultura Mário Quintana. Em 2007, o CD “Crendices vãs” recebeu indicação para o prêmio London Burning para os melhores CDs daquele ano na categoria MPB. Nesse CD destacaram-se as composições “Mau humor”, “Lucidez”, “Não pensar em nada” e “Crendices vãs”,todas de sua autoria.