
Instrumentista. Produtor.
Não conseguiu entrar para o conservatório porque era canhoto e queriam ensiná-lo a tocar como destro. Aprendeu a tocar do seu jeito.
Começou a tocar na noite de Recife aos 15 anos de idade, com um documento de autorização assinado por seu pai para que pudesse trabalhar como músico. Nessa época tocou na banda Santa Boêmia, do cantor e compositor Armando Lôbo.
A partir de 1995 integrou a banda Nação Zumbi, na qual atuou como baterista e percussionista, a convite de Chico Science.
Foi um dos responsáveis pela produção da coletânea “Baião de Viramundo – Tributo a Luiz Gonzaga”, lançada pelo selo YB Music em 2000, que contou com a participação de artistas como Naná Vasconcelos, Mestre Ambrósio, Nação Zumbi, Black Alien, Mundo Livre S/A, Otto, entre outros.
Produziu o CD “O outro mundo de Manuela Rosário”, da banda Mundo Livre S/A, lançado pelo selo pernambucano Candeeiro Records em 2004.
Ao lado de Bactéria, tecladista da Mundo Livre S/A, e dos seus parceiros da Nação Zumbi, Jorge du Peixe, Da Lua, Lúcio Maia e Dengue, participou do projeto “Los Sebozos Postizos”, apresentando o show “Noite do Ben”, que contou com um repertório de músicas do cantor e compositor Jorge Ben.
Foi um dos fundadores do projeto “3 na Massa”, ao lado de Dengue e Rica Amabis, com os quais lançou em 2008 o CD “Na Confraria das Sedutoras”, pelo selo Deckdisc. O disco contou com as participações de artistas como Nina Becker, em “O objeto”; Céu, em “Doce guia”; “Leandra Leal, em “Certeza”; Thalma de Freitas, em “Enladeirada”; Pitty, em “Lágrimas pretas”; “Simone Spoladore, em “Pecadora”; Alice Braga, em “Tarde demais”; Lurdez da Luz, em “Sem fôlego”; entre outras.
Integrou o coletivo paulista “Sonantes”, ao lado da cantora Céu, Dengue, Gui Amabis e Rica Amabis, com os quais lançou o CD homônimo nos Estados Unidos em 2008. O disco foi lançado no Brasil, pelo selo Oi Música, em 2010 e contou com a participação de artistas como Apollo 9, B Negão, Beto Villares, Fernando Catatau, Jorge Du Peixe, Lúcio Maia, Siba, entre outros.
Atuou como co-produtor do CD “Certa manhã acordei de sonhos intranquilos”, do cantor Otto, lançado em 2009.
A partir de 2010 participou do projeto “Almaz”, banda paralela do cantor e compositor Seu Jorge, integrada também por Lúcio Maia e Da Lua, seus companheiros na Nação Zumbi, e Antônio Pinto. O grupo estreou na gravação da música “Juizo final” (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares), para a trilha sonora do filme “Linha de Passe”, de Walter Salles e Daniela Thomas. Nesse mesmo ano lançaram, pelo selo EMI, o CD “Seu Jorge and Almaz”, disponível somente para o mercado americano e europeu. Foi responsável pela produção, ao lado de Kassin, do CD “Amigo do tempo”, da banda Mombojó.
Foi o responsável pela produção dos CDs “Lira”, de José Paes Lira, e “Setembro”, de Junio Barreto, ambos lançados em 2011.
Participou como músico, produtor ou compositor de músicas que entraram para a trilha sonora de vários filmes, dentre os quais “Besouro” (2009), “Amarelo Manga” (2003), “Baixio das Bestas” (2006), “Árido Movie” (2006), “Linha de Passe” (2008), “Partes Usadas” (2007), “Solo Diós Sabe” (2006).
Como instrumentista, participou da gravação dos discos de vários artistas como Otto, Marisa Monte, Cibelle, Caetano Veloso, Céu, Erasmo Carlos, grupo Nouvelle Cuisine, Max de Castro, Fernanda Abreu, Zélia Duncan, Jorge Mautner, Vanessa da Mata, entre outros.
Foi responsável pela direção musical do espetáculo em homenagem a Alceu Valença no carnaval de Recife, em 2012.
Em 2020 lançou, pelo selo Deck, o CD “Sonorado apresenta: Novelas”, com nove temas instrumentais da trilha sonora de novelas exibidas pela TV Globo na primeira década dos anos de 1970. O disco contou com a participação dos músicos Thomas Harres, Marcio Arantes, Zé Ruivo, Guri e Ângelo Medrado.