
Cantora. Compositora. Foi casada com o disc-jockey Sidney Más.
Iniciou a carreira artística no Rádio aos cinco anos de idade. Cantou muito tempo na noite carioca. Começou a se destacar no programa “Samba e outras coisas” apresentado por Henrique Batista na Rádio Mayrink Veiga. Fez sua primeira gravação em 1953, pela Todamérica interpretando os sambas “Negro fim”, de Alberto Jesus e Osvaldo Barcelos, e “Recalque”, de Paulo Marques e Ailve Chaves. Em 1955, gravou um único disco pela gravadora pernambucana Mocambo interpretando os sambas “Trombada de trem”, de Raul Longras e Monsueto Menezes, e “Peço a Deus (Fala Pedro)”, de Silva, Marques e Nunes. Assinou contrato com a gravadora Continental em 1956, e em seu primeiro disco nessa gravadora registrou, com acompanhamento de conjunto regional, o choro-canção “Soçaite do morro”, de Mário Terezópolis e Roberto Reis, e o choro “Velho borocochô”, de Pedro Rogério e Lombardi Filho. Em seguida, gravou o samba “Estatutos domésticos”, de Ricardo Galeno, e o choro “Que vizinha”, de Carioca. Para o carnaval de 1957, gravou a marcha “Lanterna na mão”, de Arnô Provenzano, Otolindo Lopes e Oldemar Magalhães, e o samba “De qualquer cor”, de Jorge Faraj e J. Espírito Santo. Ainda em 1957, foi contratada pela RGE e gravou, com acompanhamento da Orquestra RGE, o samba “Pano legal”, de Billy Blanco, e o fox “Janela indiscreta”, de Geraldo Serafim e Newton Castro. Em seguida, também com a orquestra RGE, gravou o samba “Lenço branco”, de Geraldo Serafim e Guilherme de Brito, e o rock “Sou o tal”, de Murilo Vieira, Edel Ney e O. Vargas. Para o carnaval de 1958, registrou a “Marcha do pião”, de Nássara, Wilson Batista e Jorge de Castro, e o samba “Cadê Isabel”, de Erasmo Silva e José Batista. No mesmo ano, gravou a marcha “Careca não é velhice”, de S. Gomes, Júlio Leiloeiro e J. Gonçalves, e o samba “Meu amor voltou”, de Erasmo Silva e Geraldo Serafim. Ainda em 1958, participou de duas coletâneas lançadas pela RGE com diversos artistas. No LP “Na gafieira é Assim” interpretou os sambas “Pano lega”, de Billy Blanco, e “Falso bailarino”, de Alcebíades Nogueira e Cristóvão de Alencar. O outro LP foi “Praça Onze não morreu” no qual cantou a “Marcha do pião”, de Wilson Batista, Jorge de Castro e Antônio Nássara, acompanhada pela Orquestra e Coro RGE, e o samba “Cadê Isabel”, de José Batista e Erasmo Silva, acompanhada pela bateria da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. Em 1959, transferiu-se para a gravadora Copacabana e lançou para o carnaval do ano seguinte os sambas “Minha palhoça”, de J. Cascata, e “Bardot e Lolô”, de Marília Batista e Henrique Batista. Nessa mesma época, gravou o samba “Acabei de sofrer”, de Cláudio Silva, e a marcha “Eu gozo ocês”, de Sebastião Gomes e Rubens Machado. Em 1960, gravou o rock “O roque errou”, de sua autoria e Ari Monteiro, os sambas “Sai do meu caminho”, parceria sua com Armando Nunes, e “Colher de chá”, de Renato Ferreira, Ivan Ferreira e Homero Ferreira, e a marcha “Não sou balança”, de Paquito e Romeu Gentil. Dois anos depois, regravou o samba “Tudo cabe num beijo”, de Carolina Cardoso de Menezes e Osvaldo Santiago, e o bolero “Desesperadamente”, de Gabriel Ruiz e Jorge Ronaldo. Ainda em 1962, lançou o LP “Sucessos em Teleco-teco” no qual interpretou músicas como “Tudo cabe num beijo”, “Frio em minhalma”, “Alguém me disse”, “Desesperadamente”, “Rosa de maio”, “Pecado”, “Vereda tropical”, “Quando o tempo passar”, “História de um amor”, “Não digo o nome”, “Tão somente uma vez”, e “Tarde fria”. Em 1963, lançou o bolero “A vida fez-me assim”, sua e de Armando Nunes, e o samba “Chora que passa”, de Alcina Maria e Osmar Navarro. Em 1964, participou da coletânea “Tudo de mim – Poemas e canção de Jair Amorim” que a gravadora Copacabana lançou em homenagem ao compositor Jair Amorim, interpretando o bolero “Alguém me disse”. Gravou mais de quinze discos entre 78 rpm e Lps pelas gravadoras RGE, Copacabana, Todamérica, Continental e Mocambo, além de fazer apresentações em programas de rádio em emissoras como a Rádio Nacional e Rádio Mayrink Veiga.