
Instrumentista. Pianista. Compositor. Nascido em Minas Gerais, ainda criança passou a residir no Rio de Janeiro. Foi tesoureiro da Tesouraria Geral do Tesouro Nacional. Ficou famoso como autor de valsas românticas.
Por volta de 1914, viajou para Paris onde participou de um concurso de valsas no qual tirou o primeiro lugar com a valsa “Baiser suprême” regressando em seguida ao Rio de Janeiro. Escreveu diversas valsas para piano, entre as quais, “Chute dor”, “Emoções”, “Último olhar”, e “Dolorosa”, que recebeu letra do poeta Olegário Mariano. Para piano e canto fez, entre outras, as valsas “Folhas que caem”, “Idolatria” e “Desejada”. Compôs ainda o xote “Mística”, a canção “Saudades”, o tango-sertanejo “Rio-jornal”, o tango-carnavalesco “Quem é bom não se mistura”, E os maxixes “Cem por dia” e “Comigo eles não podem”. Em 1946, teve a valsa “Dolorosa” gravada pelo pianista Mário de Azevedo em disco Continental. Foi homenageado pelo escritor Onestaldo de Pennafort com o livro “Um rei da valsa” publicado em 1958. Deixou mais de vinte composições especialmente valsas, o forte de sua produção.