Paulo Bellinati

Lançou, em 1986, o LP “Garoto”, contendo obras do violonista e compositor paulista.

Em 1988, foi premiado por sua composição “Jongo”, gravada pelo violonista John Williams, gravado dois anos antes.

Ainda na década de 1980, fez parte do grupo Pau Brasil, com o qual gravou um total de seis discos.

Em 1990, gravou o LP “Violões do Brasil”, contendo exclusivamente composições de sua autoria: “Pulo do gato”, “Cabra cega”, “Lun-duo”, “Modinha”, “Um amor de valsa”, “A furiosa”, “Baião de gude” e “Moda de viola”, esta última em parceria com Rodolfo Stroeter.

Ainda como fruto de sua pesquisa sobre Garoto, lançou, nos Estados Unidos, em 1991, o CD “The Guitar Works of Garoto”, acompanhado de dois songbooks.

Também nos Estados Unidos, lançou, em 1993, o CD “Serenata – Choros & Waltzes of Brazil”, contendo suas composições “Choro sereno”, “Um amor de valsa”, “Choro sapeca”, “Valsa brilhante”, “Cadência (Suíte Contatos)” e “Contatos (Suíte Contatos)”, além de “Luiza” e “Garoto”, ambas de Tom Jobim, “Valsa (Brasilianas nº 13)” e “Choro (Brasilianas nº 13)”, ambas de Radamés Gnattali, “Se ela perguntar” e “Noite de lua”, ambas de Dilermando Reis, “Serenata” (Laurindo de Almeida), “Choro para metrônomo” (Baden Powell) e “Bem rebolado (Choro nº 8)” (Armando Neves).

Em 1996, gravou, ao lado da cantora Mônica Salmaso, o CD “Afro-Sambas”, que reuniu músicas da série criada por Baden Powell e Vinicius de Moraes.

Lançou, no ano seguinte, lançou o CD “Lira Brasileira”, contendo as faixas “Emboscada”, Embaixador”, “Fole nordestino”, “Sai do chão”, “Seresteiro paulistano”, “Alvoroço”, “Rosto colado”, “Primorosa”, “Estudos litorâneos nº 1 – Brisa do oceano (Tempo de bossa)”, “Estudos litorâneos nº 2 – Acalanto das águas”, “Estudos litorâneos nº 3 – Chuva e mar (Tempo de samba)”, “Cordão de ouro”, “Dama da noite”, “Aristocrática” e “Tom e prelúdio”, todas de sua autoria.

Participou, como instrumentista, dos seguintes songbooks: “Carlos Lyra” (Lumiar Discos, 1994), na faixa “Coisa mais linda” (parceria com Vinicius de Moraes), ao lado de Gal Costa; “Dorival Caymmi” (Lumiar Discos, 1994), na faixa “Saudade de Itapoã”, ao lado de Jane Duboc; “Instrumental Antônio Carlos Jobim” (Lumiar Discos, 1995), na faixa “Bangzália”, ao lado de Nelson Ayres; “Tom Jobim” (Lumiar Discos, 1996), na faixa “Saudade do Brasil”, ao lado de Nelson Ayres e Marcelo Jaffé; “Djavan” (Lumiar Discos, 1997), nas faixas “Aliás” e “Ventos do Norte”, em ambas ao lado de Leila Pinheiro, e “Violeiros”, ao lado de Claudio Nucci.

Como arranjador, trabalhou com Leila Pinheiro, Edu Lobo, Vânia Bastos e ainda com Gal Costa, por cujo disco “O sorriso do gato de Alice” recebeu, em 1994, o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Arranjador de MPB.

Sua atuação tem reconhecimento em âmbito internacional.

Foi um dos representantes brasileiros, ao lado de Cristina Azuma, Gabriel Improta e a Camerata de Violões do Conservatório Brasileiro de Música, do evento “Panorama Internacional do Violão”, que ocupou a Sala Cecília Meireles (RJ), em 2000, com recitais e master classes.

Lançou, em 2002, o DVD “Paulo Bellinati plays Antonio Carlos Jobim”.

Em 2005, como integrante do grupo Pau Brasil, atuando ao lado de Rodolfo Stroeter (baixo), Nelson Ayres (piano), Ricardo Mosca (bateria) e Teco Cardoso (saxofones e flauta), lançou o CD “2005”.

Sua carreira internacional o levou a vários países da Europa, Ásia e Américas. Além de realizar concertos solo e ministrar ‘master classes’, atuou, em shows e gravações, com Steve Swallow, Mônica Salmaso, Antonio Carrasqueira, Renaud Garcia-Fons, Jean-Louis Matinier, Lucilla Galeazzi, Antonio Placer, Carla Bley, Gal Costa, Leila Pinheiro, João Bosco, Cesar Camargo Mariano, Edu Lobo e Chico Buarque, entre outros artistas.

Em 2011, lançou, em duo de violões com Cristina Azuma, o CD “Pingue-pongue”, com suas composições “Pano de louça”, “Um amor de valsa”, “Jongo”, “Valsa brilhante” e a faixa-título, além de “Lamentos do Morro” e “Quanto dói uma saudade”, ambas de Garoto, “Canção” (Cristina Azuma e Regina Albanez), “Mon frère” (Cristina Azuma), “Abismo de rosas” (Américo Jacomino), “Língua de preto” (Honorino Lopes) e “Olha Maria” (Tom Jobim, Chico Buarque e Vinicius de Moraes).