Cantora. Compositora. Percussionista.
Filha de Martinho da Vila e de Anália Mendonça, cantora que chegou a fazer um certo sucesso no antigo teatro Casa Grande. Nasceu no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Como a irmã Analimar, seguiu a carreira artística.
Estreou aos 16 anos fazendo backing em shows e discos do pai.
A partir de uma certa época, alterou seu nome artístico para Martnália.
Sua composição “Chega”, em parceria com o cantor e compositor Mombaça foi inscrita em um festival de MPB na cidade de Friburgo, sendo gravada logo depois pelo parceiro.
Trabalhou, ao lado da irmã Analimar, como backing vocal em vários discos e shows do pai.
Em 1987, lançou pela gravadora 3M o primeiro disco “Martinália”, no qual incluiu de sua autoria “Na mão de Deus”. Interpretou também “Fogo e mágoa” (Cláudio Jorge), “O preço do amor” (Noca da Portela, Sereno e Adilson Santos), “Nunca mais”, de autoria de Ruy Quaresma, que fez os arranjos do disco, além de tocar piano, e “Luxuosos transatlânticos” (Cláudio Jorge e Nei Lopes), contando nesta faixa com a participação especial de Nei Lopes.
No ano de 1994, integrou como percussionista e cantora o grupo Batacotô, juntamente com Téo Lima, Cláudio Jorge, Jorjão Barreto, Ovídio Brito, Décio Crispim, Itamar Assiere e Pirulito. Com esta banda, lançou pela gravadora Velas o disco “Semba dos ancestrais”, título retirado da música homônima de Martinho da Vila e Rosinha de Valença. No CD destacou-se na interpretação das faixas “Um velho malandro de corpo fechado”, de autoria de Franco e Arlindo Cruz, e “Angola medley”. No mesmo ano, ainda integrando o grupo Batacotô, fez participação especial no disco “Aquarela do Brasil”, da cantora americana Dionne Warwick, produzido para o mercado brasileiro por Téo Lima. No CD o grupo participou da faixa “Virou areia”, de Lenine e Bráulio Tavares, com letra em inglês de Dionne Warwick.
No ano de 1997, lançou pela gravadora ZFM Records o CD “Minha cara”. No disco, produzido por Martinho da Vila, interpretou “Pra que vou recordar o que chorei”, de autoria de Carlos Dafé; “Conto de areia” (Romildo e Toninho Nascimento), “Coleções” (Cassiano e Paulo Zdan), “A flor e o samba” (Candeia) e “Parei na sua”, de autoria de Martinho da Vila. Incluiu ainda diversas composições de sua autoria, entre elas: “Contradição”, “Tentação”, “Entretanto” (c/ Mombaça), “Calma” (c/ Arthur Maia) e “O samba é a minha escola”, em parceria com Cláudio Jorge, Agrião e Paulinho da Aba.
Em 2000, com a dupla Sombrinha e Arlindo Cruz, participou do disco “Casa de samba 4”, produzido por Rildo Hora, disco no qual interpretou “Falange do Erê” (Arlindo Cruz, Jorge Carioca e Aluízio Machado). Neste mesmo ano participou como percussionista e backing vocal da banda que acompanhou Ivan Lins no show “A cor do pôr-do-sol”, apresentado no Canecão, no Rio de Janeiro. Logo depois, com esta mesma banda, acompanhou o cantor e compositor em turnê nacional e internacional, em shows de lançamento do CD homônimo.
Em 2001 apresentou-se no projeto “Humaitá Pra Peixe”. Neste mesmo ano, sua composição “Dançar é bom”, em parceria com Paulinho Guitarra, deu título ao disco da banda carioca Clave do Soul, lançado pela gravadora Atração fonográfica.
No ano de 2002 lançou o CD “Pé de meu samba”, cuja faixa-título, de autoria de Caetano Veloso, foi composta especialmente para a cantora. O disco contou com produção de Caetano Veloso e direção musical do guitarrista Celso Fonseca e ainda com apresentação de Ricardo Cravo Albin. No CD foram incluídos regravações de clássicos como “Filosofia” (Noel Rosa), “Mulata do sapateado” (Ary Barroso e Vinicius de Moraes), “Tempo feliz” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), “De amor e paz” (Luiz Carlos Paraná) e “Molambo” (Augusto Mesquita e Jaime Florence) e a inédita “Samba é tudo” do poeta Ronaldo Bastos em parceria com Celso Fonseca. Ainda neste CD foram incluídas duas composições de sua autoria, “Beco” e “Chega”, ambas em parceria com o cantor e compositor Mombaça. Ainda no ano de 2002 a composição “Pé de meu samba” foi incluída na trilha sonora da novela “América”, de Glória Perez, da Rede Globo. Fez vários shows de lançamento do CD na casa Bar do Tom. Na ocasião, recebeu alguns convidados, que participaram do show, entre eles, Caetano Veloso, Moska, Fernanda Abreu Zélia Duncan, Lenine e Martinho da Vila. Neste mesmo ano, participou do espetáculo “Vila Isabel dá Samba”, realizado no Teatro Rival-BR e dirigido por Túlio Feliciano, no qual dividiu com Agrião, Luiz Carlos da Vila e Cláudio Jorge, espetáculo que contou a história musical do bairro de Vila Isabel.
Na virada do réveillon 2002/2003, fez show na praia de Copacabana.
Em 2003 apresentou-se no Bar do Tom, na ocasião, além de cantar músicas de seu mais recente trabalho “Pé do meu samba”, ainda apresentou composições inéditas de sua autoria. Neste mesmo ano, ao lado de Nei Lopes, Paulo César Pinheiro, Cláudio Jorge, Dorina, Teresa Cristina, Tia Surica, Carlos Sapato, Felipão do Quilombo, Walter Alfaiate e Zé Renato, entre outros, participou do show “Samba de Jorge – Festa em homenagem a São Jorge”, no Centro Cultural Carioca, no centro do Rio de Janeiro. Nestre mesmo ano, fez show de lançamento do disco “Pé do meu samba” no Teatro Rival BR, no qual recebeu vários convidados, entre eles, Leila Pinheiro, Preta Gil, Djavan e Celso Fonseca. Ainda neste ano, este mesmo ano, ao lado de Dona Ivone Lara, Wilson Moreira, Elton Medeiros, Cristina Buarque, Monarco, Velha Guarda da Portela, Elza Soares, Teresa Cristina, Renato Braz, Cristina Buarque, Nilze Carvalho, Seu Jorge e Walter Alfaiate, entre outros, participou do CD “Um ser de luz – saudação à Clara Nunes”, lançado pela gravadora Deckdisc, no qual interpretou a faixa “Ijexá”, de autoria de Edil Pacheco. Em outubro deste mesmo ano, recebeu como convidados Djavan, Moska, Martinho da Vila, Celso Fonseca e Zélia Duncan, na ocasião gravou seu primeiro CD e DVD ao vivo com versões de composições de seu disco “Pé do meu samba” e “Celeuma”, composta por Djavan especialmente para ela e ainda duas parcerias inéditas com Moska e duas outras com Zélia Duncan.
Em 2004 foi a convidada de Vó Maria para participar do projeto “Da idade do mundo”, do Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Neste mesmo ano lançou o CD e DVD ao vivo “Pé de meu samba”, no qual contou com as participações especiais de Djavan em “Celeuma”, composição que Djavan fez para ela, Moska em “Entretanto” (Martinália e Mombaça), Caetano Veloso na faixa-título “Pé de meu samba”, também composta especialmente para ela, Martinho da Vila nas faixas “”Tudo menos amor” (Monarco e Walter Rosa) e em “Sob a luz do candeeiro” (Martinho da Vila) e ainda Zélia Duncan na faixa “Benditas”, parceria de ambas.
No ano de 2005 fez show de lançamento do disco no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro.
No ano de 2006 lançou o CD “Menino do Rio”, pelo Selo Quitanda (de Maria Bethânia) com distribuição pela gravadora Biscoito Fino. No disco, com produção artística de Maria Bethânia, interpretou “Menino do Rio” (Caetano Veloso), “A origem da felicidade” (Celso Fonseca), “Estácio, Holly Estácio” (Luiz Melodia) e “Só Deus é quem sabe”, de Guilherme Arantes, entre outras.
No ano de 2007 lançou o CD e DVD “Menino do Rio Ao Vivo”, gravado em Berlim. Do disco destacam-se a faixa “Cabide”, de Ana Carolina, incluída como tema da novela “Paraíso Tropical”, da Rede Globo; “Sem perdão a vida é triste e solidão” (c/ Zélia Duncan) e “Sem compromisso” (Geraldo Pereira), interpretada em dueto com Chico Buarque. Ainda em 2007 fez o show de inauguração da casa de show Sacadura, no centro do Rio de Janeiro. Concorreu como compositora à disputa do samba-enredo do G.R.E.S Unidos de Vila Isabel. Seu samba, que chegou a concorrer com o do seu pai, Martinho da Vila, não chegou à finalíssima.
Em 2009 participou da gravação do CD/ DVD “O Baile do Simonal”, realizada no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, na qual interpretou a faixa “Mamãe passou açúcar em mim”.
No ano de 2010 excurssionou por 28 dias em turnê internacional, apresentando-se em Viena (Aústria); Paris, Grenoble (França); Londres (Inglaterra); Lisboa (Portugal); Luanda (Angola); Maputo (Moçambique). Ainda na mesma turnê apresentou-se na África do Sul registrou os shows em CD e DVD intitulados “Martnália em África Ao Vivo”, nos quais contou com as participações especiais de Martinho da Vila, Gilberto Gil, Carlinhos Brown e da cantora caboverdiana Mayra Andrade, sendo incluídas suas interpretações para “Contos de areia” (Romildo e Toninho), “Cabide” (Ana Carolina), “Para comigo” (Ana Carolina e Paulinho Black), “Ex-amor” e “Disritmia”, ambas de Martinho da Vila; “Angola” e “Essa mania”, versão de Paulinho Moska para “Rest la maloya” (Alain Peters). Em um show realizado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, apresentou as músicas deste CD e DVD. Também apresentou-se no Pavilhão Brasileiro da Expo de Xangai, na China.
Em 2011 foi homenageada pelo Jornal Capital Cultural com o Troféu de “Melhor Show de 2010” realizado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano apresentou-se no Clube dos Democráticos, no Rio de Janeiro, em show que fez parte do projeto “A Boa do Samba”, patrocinado por uma cervejaria. Apresentou-se, ao lado de Diogo Nogueira, no palco da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, em show de cujo repertório contou com músicas do seu último CD “África ao vivo”. Ainda em 2011 realizou uma pequena temporada do show “Minha Cara”, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. Dirigido por Martinho da Vila, o show contou com o repertório do disco homônimo lançado em 1997 pela ZFM e reeditado em 2009 pela Biscoito Fino.
Em 2012 apresentou, pelo terceiro ano consecutivo, o show oficial de abertura da programação de verão do Circo Voador, no Rio de Janeiro, acompanhada pelos músicos Doca Machado (violão), Pedro Moraez (baixo), Thiago da Serrinha (cavaco, bandolim e percussão), Menino Brito (percussão), Macaco Branco (percussão), Jr. Crispin (percussão) e Analimar Ventapane (voz), que integram a banda que a acompanha há seis anos. Foi uma das atrações do evento “Verão do Rio”, realizado na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, do qual participaram artistas como Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Fundo de Quintal e Preta Gil. Participou da gravação do “Samba Book – João Nogueira”, lançado em CD, DVD e Blu Ray pela Musickeria em 2012, no qual interpretou as faixas “Súplica” (João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e “Clube do samba”. Lançou, pelo selo Biscoito Fino, o CD “Não tente compreender”, que contou arranjos e produção do cantor e compositor Djavan. O disco incluiu inéditas de sua autoria como “Serei eu” (c/ Ivan Lins e Zélia Duncan), “Surpresa” (c/ Arthur Maia) e “Que pena, que pena…” (c/ Mombaça); regravações de “Não tente compreender” (Marisa Monte e Dadi), “Vai saber” (Adriana Calcanhoto) e “Reversos da vida” (Martinho da Vila); e as inéditas “Demorou” (Caetano Veloso), “Eu te ofereço” (Gilberto Gil), “Zero muito” (Nando Reis), “Depois cura” (Lula Queiroga), “Os sinais” (Junior Almeida), “Daquele jeito” (André Carvalho), “Itinerário” (Max Viana), entre outras. Apresentou o show de lançamento do CD “Não tente compreender”, no palco do Vivo Rio, no Rio de Janeiro, que contou com direção de cena de Guilherme Leme e Marcia Alvarez e iluminação de Ney Matogrosso. Participou da “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável”, a “Rio+20”, apresentando o show de encerramento no “Galpão da Cidadania”, montado no Aterro do Flamengo especialmente para o evento. Nesse mesmo ano se apresentou no “Back2Black Festival”, em Londres. Apresentou-se ao lado de seu pai Martinho da Vila e sua irmã Maíra Freitas em um palco montado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para comemorar os 120 anos do bairro carioca e a escolha da cidade pela UNESCO, como Patrimônio Mundial da Humanidade na categoria Paisagem Cultural Urbana.
Como percussionista e backing vocal trabalhou com Djavan, Martinho da Vila, Batacotô e Ivan Lins, entre outros. Nesse mesmo ano fez uma participação especial no disco duplo “O samba carioca de Wilson Baptista”, lançado pela Biscoito Fino, no qual interpretou a faixa “Não me pise no calo” (Wilson Baptista e Carlos de Souza). A música “Namora comigo” (Moska), uma das faixas do disco “Não tente compreender”, foi incluída na trilha sonora da novela “Lado a Lado”, da Rede Globo, com a participação do cantor e compositor Djavan. Seu primeiro disco “Mart’nália”, lançado 1987 pela gravadora 3M, foi reeditado em formato CD pelo pesquisador Marcelo Fróes dentro da “Série Discobertas”, com distribuição da Warner Music.
Participou do clipe, produzido por Kassin, da canção-tema do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016, “Os grandes deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro” (Arlindo Cruz, Arlindo Neto e Rogê), ao lado de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Diogo Nogueira, Ed Motta, Thalma de Freitas e Mr. Catra.
Foi responsável pela direção artística, ao lado de seu irmão Martinho Filho, do CD infantil “Carnavalança”, lançado pelo selo Biscoitinho da gravadora Biscoito Fino, em 2013. O disco no qual gravou “Turma do funil” (Milton de Oliveira, Mirabeau e Urgel de Castro), entre outras faixas, contou também com as participações de Martinho da Vila, Chico Buarque, Luiz Melodia, Maria Rita, Evandro Mesquita, Moyseis Marques, Maíra Freitas e Paula Lima.
Em 2013 fez parte do elenco da série “Pé na Cova”, de Miguel Falabella, exibida pela Rede Globo de televisão, na qual interpretou a mecânica Tamanco e assinou a música-tema. Nesse mesmo ano apresentou uma pequena temporada do show “Não tente compreender”, no palco do Teatro Rival, no Rio de Janeiro, acompanhada dos músicos Ivan Machado (contra-baixo), Antonio Guerra (teclados), Tuca Alves (violão e guitarra), André Siqueira (percussão), Luiz Brito (percussão e cavaco), Theo Zagrae (bateria), Dandara Ventapane, Analimar Ventapane e Jussara Silva (voz). Participou da 23ª edição do “Festival de Inverno de Garanhuns” (PE), recebendo ao palco o cantor e compositor alagoano Junior Almeida, com quem dividiu os vocais em “Os Sinais” (Junior Almeida). Foi uma das atrações do Festival “Back2Black”, no qual se apresentou na Grande Sala da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, para homenagear o centenário do poeta carioca Vinicius de Moraes.
Em 2014 apresentou o ensaio aberto do show “Samba!” no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, com direção de Martinho da Vila, no qual também prestou uma homenagem ao cantor Emílio Santiago. Nesse mesmo ano lançou, pelo selo Biscoito Fino, o CD e DVD ao vivo “Mart’nália em Samba!”, registro do show realizado no Imperator, no Rio de Janeiro, com a participação do rapper Emicida e de seu pai, Martinho da Vila. O DVD incluiu também duas faixas-bônus gravadas em estúdio, uma delas o samba inédito “Sinto-lhe dizer” (Moska), a outra “Tem juízo, mas não usa” (Pedro Luís e Lula Queiroga).
Em 2015 a regravação que fez da música “Pra que chorar” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), foi tema de abertura da novela “Babilônia”, exibida pela Rede Globo em horário nobre. Nesse mesmo ano participou do show em tributo à Cássia Eller, realizado no palco Sunset do festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro.
Compôs o samba enredo “Memórias de Pai-Arraia – Um sonho pernambucano, um legado brasileiro”, em parceria com Martinho da Vila, André Diniz, Arlindo Cruz e Leonel, para o desfile da G.R.E.S Unidos de Vila Isabel na Marquês de Sapucaí em 2016. A cantora também desfilou como destaque no carro “Abelha Rainha”, ao lado dos amigos de Maria Bethânia, no desfile vencedor de 2016 “A rainha dos olhos de Oya”, da Mangueira.
Em 2017 lançou, pelo selo Biscoito Fino, o CD “+ Misturado”, com participações de Martinho da Vila em “Ninguém conhece ninguém”, Lokua Kanza em “Si tu pars” e de Geraldo Azevedo em “Se você disser adeus”. Apresentou o show “+ Misturado” no palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, em que interpretou músicas autorais como “Tomara” (c/ Mombaça), “Vem cá, vem cá…” (c/ Zé Katimba e André da Mata), “Libertar” (c/ Zélia Duncan, Arthur Maia e Ronaldo Barcellos), lançadas recentemente no disco. Apresentou-se no festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro, como uma das atrações do show “Salve o Samba”, realizado no Palco Sunset. Ganhou o Grammy Latino de “Melhor Álbum de Samba/Pagode” com o CD “+ Misturado”.
Em 2018 gravou o clipe de cunho feminista “Escuta as minas”, ao lado das cantoras da Bahia e a Cozinha Mineira, Elza Soares e Karol Conka. Regravou “A tonga da mironga da kabuletê” (Vinicuis de Moraes e Toquinho), lançada com uma prévia do CD “Mart’nália canta Vinicius”, que esteve em processo de finalização em 2019.
Em 2019 lançou, pelo selo Biscoito Fino, o CD “Mart’nália canta Vinicius de Moraes”, com arranjos e produção de Arthur Maia e Celso Fonseca, e participação especial da cantora francesa Carla Bruni na versão “Quelle grande sortisse” de “Insensatez”; e da cantora Maria Bethânia, que recita o “Soneto de Corifeu” na abertura da faixa “Eu sei que vou te amar”. O show de lançamento do disco foi apresentado no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano recebeu o “Grammy Latino” de “Melhor Álbum de Samba/Pagode” pelo CD “Mart’nália canta Vinicius de Moraes”, em cerimônia realizada em Los Angeles (Estados Unidos).
Em 2021 lançou o álbum “Sou assim até mudar”, com dez faixas, dentre as quais “Veneno (Veleno)”, gravada com a participação de Johnny Hooker, e também “Tocando a vida (Rock bottom)”, “Novo normal” e “Chamego bom”.
Em 2024 lançou o álbum “Pagode da Mart’nália”, com repertório pautado nos pagodes que fizeram sucesso na década de 1990, com 12 faixas e participações especiais de Luísa Sonza em “Cheia de Manias”, Caetano Veloso em “Domingo”, Martinho da Vila em “O teu chamego”, e do pianista e diretor musical do álbum, Luiz Otávio, em “Essa tal liberdade”.
Em 2025 abriu a programação da casa de shows do Circo Voador, o Rio de Janeiro, com o show “Pagode da Mart’nália”.
(vários artistas)
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(participação)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.