
Cantora.
Incentivada pela mãe, Oneide Bastos, participou de vários festivais infantis.
Começou sua formação vocal no coral Vozes do Amapá. Mas tarde estudou violão e música erudita no Conservatório Walkiria Lima.
Participou de oficinas de canto ministradas pelas professoras Marina Monarca, Joana Cristina e Francine Lobo.
Inicialmente tocou nos bares em sua cidade natal, nos quais se apresentava ao lado de artistas como Zé Miguel, Osmar Junior e Vanildo Leal, entre outros.
Integrou, por cinco anos, a banda Brinds, quando deixou a banda para seguir carreira solo, apresentando-se em vários espaços culturais e importantes casas noturnas locais, entre as quais China Town e Carinhoso.
Em 1997 foi a vencedora do “I Festival da Canção Amapaense” com a música “Bárbaro soneto”, de Ademir Pedrosa e Enrico Di Miceli.
No ano 2000 classificou-se em primeiro lugar no “Festival internacional de Goiás” (Festsinha) com a composição “Valsa de ciranda”, de Haroldo Pedrosa, Enrico Di Miceli, Aldo Gatinho e Joel Elias. Com a mesma música, no ano seguinte, ganhou o prêmio de “Melhor Intérprete” do “Festival de Tatuí”, em São Paulo, com a música “Valsa de ciranda” em júri composto por Ana de Holanda, Theo de Barros, Osmar Barutti e Alceu Valença entre outros. Neste mesmo ano foi classificada para a etapa final do “Festival dos Festivais”, realizada no teatro São Pedro, na cidade de São Paulo.capital.
Em 2002 lançou o CD “Pólvora e fogo”. Participou como convidada especial de Nico Rezende, Boca livre, Lô Borges, Biafra, Nilson Chaves. Apresentou-se com os instrumentistas Sebastião Tapajós e Joaquim França.
Em 2003 ganhou, na categroria de “Melhor Intérprete” o prêmio no “Festival de Boa Esperança”, em Minas Gerais. Neste mesmo ano foi uma das finalistas no “Festival de Avaré” e no “Festival São José do Rio Pardo”, ambos em São Paulo.
No ano de 2004 lançou o disco “Patrícia Bastos ao vivo”, gravado em shows realizados no Teatro das Bacabeiras, em Macapá, CD no qual reuniu algumas de suas interpretações do disco anterior e novas interpretações para clássicos jazzísticos internacionais.
Em 2008 apresentou-se com Lula Barbosa e Nathan Marques, participou do show em homenagem aos 50 anos de Joãozinho Gomes e Val Milhomem. Neste mesmo ano lançou o terceiro disco, “Sobre tudo”, CD no qual interpretou “Cruzada de amor” (Carlin de Almeida e Mauro Mendes), “Um” (Felipe Cordeiro, Marcelo Sirotheau e Joãosinho Gomes), “Relicário” (Leandro Dias e Felipe Cordeiro), “Mais valsa” (Floriano e Jorge Andrade), “Bandalismo da razão” (Marcelo Sirotheau e Zé Maria), “Trovar, trovar” (Floriano e Jorge Andrade), “Brasil, etc e tal” (Marcelo Sirotheau e Leandro Dias), “Peito vazio” (Cartola e Élton Medeiros), “Pontal do cais” (Leandro Dias e Felipe Cordeiro), “Não apenas de passagem” (Leandro Dias e Jorge Andrade), “Anjo roubado” (Renato Motha e Vanderlei Timóteo) e “Valsa pálida”, composta por Leandro Dias e Felipe Cordeiro, além da faixa-título “Sobre tudo”, de autoria de Renato Motha. No ano seguinte, em 2009, foi contemplada pelo “Projeto Pixinguinha de Editoração” e gravou o CD “Eu sou caboca”.
Em 2010 fez turnê, pelo “Projeto SESC Amazônia das Artes”, junto a Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes em seis capitais brasileiras com o show “Timbres e Temperos”.
No ano de 2012 lançou o CD “Zulusa”, no qual interpretou as faixas “Canoa voadeira” (Allan Carvalho e Ronaldo Silva), “U amassu i u dubradú” (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), “Zulusa” (Celso Viáfora e Joãozinho Gomes), “Linha cruzada” (Leandro Dias e Carla Cabral), “Incatu” (Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes), “Miss tempestade” (Vítor Ramil e Ricardo Corona), “No laguinho” (Paulo Bastos), “Causou” (Dante Ozzetti e Luiz Tatit), “Mais uma” (Felipe Cordeiro e Júnia Vale), “Mal d eamor” (Val Milhomem e Joãozinho Gomes), “Rodopiando” (Ronaldo Silva), “O batuque” (Amadeu Cavalcanti e Joãozinho Gomes), “Ribeirinho” (Guinga e Paulo César Pinheiro” e “Boi de rua”, de Floriano em parceria com o poeta Jorge Andrade.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: 2ª ed. Esteio Editora, 2010.