
Cantor. Em 1964, passou a residir na Califórnia, Estados Unidos.
Iniciou a carreira artística em 1940, como crooner da orquestra de Fon-Fon na Rádio Mayrink Veiga. Atuou em diversas emissoras cariocas de rádio. Pouco depois, afastou-se por longo tempo da carreira artística. Em 1960, retornou às atividades artísticas atuando como crooner do conjunto de Djalma Ferreira na boate Drink. Em seguida, atuou nas boates Bom Gourmet, Freds e Night and Day. Em outubro de 1962, participou do histórico Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall. Nesse ano, lançou com o trumpetista Don Eduard o LP “S rhythm shuffle – Time – Claude Bernie e Don Edward”, pela Masterpiece Master, no qual interpretou as músicas: “The lady is a tramp”, de R. Rodgers e L. Hart, “Stars fell on Alabama”, de E. Perkins e M. Parrish, “Cheek to cheek”, de Irving Berlin, “Dont blame me”, de MC Hugh e D. Fields, “Somethings gotta give”, de J. Mercer, “Darling je vous aime beaucoup”, de A. Sosenko, “Green eyes”, de N. Menendez, “Mack the knife”, de Kurt Weill, Bertold Brecht e Blitztelk, “Little white lies”, de W. Donaldson, “Too close for comfort”, de J. Bock, L. Holofener e G. Weiss, “People will say were in love”, de R. Rodgers e O. Hammerstein II, e “Dont get around much anymore”, de Duke Ellington e B. Russell. Ao que parece teria dado sequência à sua carreira de cantor nos Estados Unidos, mas de maneira muito discreta, quase episódica.