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Nome Artístico
Marcelo Caldi
Nome verdadeiro
Marcelo Caldi Magalhães
Data de nascimento
3/7/1980
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Instrumentista (pianista e acordeonista). Cantor. Compositor. Arranjador.

Filho dos pianistas Homero de Magalhães e Estela Caldi. Irmão dos músicos Homero de Magalhães Filho, Alain Pierre e Alexandre Caldi. Primo, pelo lado paterno, dos músicos Dadi e Mú Carvalho, do produtor musical Sérgio de Carvalho e da pesquisadora de música popular brasileira Heloisa Tapajós.

Estudou com Estela Caldi e Rafael Vernet (piano); Bia Paes Leme (teoria, percepção e harmonia), Felipe Abreu e Marcelo Rodolfo (canto) e é autodidata no acordeom. Cursou o Bacharelado em Composição na Uni-Rio, tendo como professores Antônio Guerreiro e Dawid Korenchendler. Sua formação inclui ainda cursos de análise musical e regência coral com Carlos Alberto Figueiredo, além de oficinas de arranjo, harmonia e composição do professor Ian Guest.

Dados artísticos

Iniciou a carreira profissional em 1998, trabalhando com alguns corais, tocando esporadicamente com alguns cantores e escrevendo arranjos.

Em 2001, passou a atuar como acordeonista e arranjador do grupo LiberTango, grupo dedicado à interpretação de obras de Astor Piazzolla, ao lado de Estela Caldi (piano), Alexandre Caldi (saxofone e flauta) e Marcelo Rodolfo (voz). Nesse mesmo ano, escreveu arranjos para a trilha sonora do espetáculo “Três momentos do amor”, estrelado pela bailarina Ana Botafogo.

Em 2002, passou a integrar, como pianista, acordeonista, cantor e arranjador, o grupo Garganta Profunda, com o qual gravou o CD “Cantando a história”.

Em 2003, lançou, com Alexandre Caldi, o CD “Intrometidos”, contendo suas composições “Intrometido”, “Xote”, “Nesse tempo”, “Choro secco” e “Paradiso”, além de “Santa Teresa”, “Chegando cedo”, “Quando a vi (para Letícia” e “Em polvorosa”, todas de Alexandre Caldi, e ainda “Choro pro Zé” (Guinga e Aldir Blanc) e “Um Tom para Jobim” (Sivuca e Oswaldinho).

Atuou, em 2004, como acordeonista da banda de Zélia Duncan no show “Eu me transformo em outras”. Nesse mesmo ano, dividiu, com Alexandre Caldi, a direção musical da peça “De segunda”, de Luís Salém. Também em 2004, participou, como instrumentista, da trilha sonora da novela “Começar de novo” (Rede Globo).

Em 2005, lançou o CD “Marcelo Caldi”, contendo suas composições “Seis por meia dúzia”, “Nesse tempo”, “Film- Noir”, “Tango”, “Sua ceia, sua teia” (c/ Mauro Aguiar), “Ayurveda”, “Sonata”, “Xote”, “Abertura”, “Valsa” e “Fuga de Buenos Aires”. Nesse mesmo ano, apresentou-se, com Alexandre Caldi, na Sala Funarte Sidney Miller (RJ), recebendo, como convidados o violinista Nicolas Krassik, a flautista Andréa Ernest Dias e o saxofonista Leo Gandelman.

Participou de gravações com Chico Buarque (especial DirecTV) e com Pedro Luís, do grupo A Parede.

Como pianista, acompanha vários corais no Rio de Janeiro (Coral Ipiranga, Coral CGP (Projac), Coro do InMetro, Coral da Firjan, Coral do Caiçaras, Coral da Eletronuclear, Coral de Furnas e Coral dos Antigos Funcionários do Banerj) e participa anualmente das oficinas de música de Londrina (PR), Itajaí (SC) e Maceió (AL).

Possui composições gravadas pelos grupos Choro na Feira (“Intrometido” e “Lembrei do Ceará” e Sincronia Carioca (“Tardiamente”, com Alexandre Caldi).

Faz parte, juntamente com Crismarie Hackenberg, Deco Fiori, Simô, Augusto Ordine e Naife Simões, do grupo vocal BR6, com o qual lançou, em 2008, o CD “Here to stay”. Com o conjunto, inaugurou a edição 2008 do projeto Sarau da Pedra, realizado pela Repsol no Instituto Cultural Cravo Albin, com produção assinada por Heloisa Carvalho Tapajós e Andrea Noronha.

Em 2009, lançou o CD “Cantado”, contendo suas composições “Por trás do umbigo” e “Nem parecia”, ambas com Edu Krieger, “Guerra é guerra” e “O sanfoneiro”, ambas com Sérgio Ricardo, “Console” (c/ Vinicius Castro), “Espinheiras” (c/ Hermínio Bello de Carvalho), “Ser cidade” (c/ João Cavalcanti), “Turbulências no chão” (c/ Júlio Dain), “Aprendiz” (c/ Tatiana Muniz), “Viagem insólita”, “Xote”, “Espirro” e “Drama´n bass”. O disco contou com a participação de Elza Soares (na faixa “Guerra é guerra”) e de Rodrigo Maranhão (na faixa “O sanfoneiro”), além dos músicos Carlos Cesar Motta (percussão), Chico Werneck (teclado) e Matias Corrêa (baixo). Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do disco no Centro Cultural Carioca (RJ).

Em 2010, atuou como âncora na série “Marcelo Caldi convida novos talentos da MPB”, apresentada nas noites de terça-feira no espaço Lapinha (RJ). Como integrante do grupo Libertango, lançou, nesse mesmo ano, o CD “Porteño”, contendo as faixas “Otoño porteño”, “Primavera porteña”, “Verano porteño”, “Invierno porteño”, “Adiós nonino” e “Tanti anni prima”, todas de Astor Piazola, além “Volver” (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera), “Melodía de arrabal” (Carlos Gardel, Alfredo Le Pera e Mario Battistella), “El día que me quieras” (Carlos Gardel, Alfredo Le Pera e Juan Carlos Canderón) e “Mano a mano” (Carlos Gardel, José Razzano e Celedonio Flores). O disco contou com a participação de Luis Barcelos (bandolim em “Otoño porteño”), Nicolas Krassik (violino em “Verano porteño”) e Yamandu Costa (violão em “Mano a mano”). Nesse mesmo ano, apresentou-se com o grupo no Lapinha (RJ), em show de lançamento do disco.

Seguiu tocando ao lado de Hamilton de Holanda no Baile do Almeidinha no Rio de Janeiro, e fez inúmeras parcerias com Yamandu Costa, Maurício Carrilho, Zé da Velha dentre outros. Em 2017 lançou o disco solo, “A sanfona é meu dom”, na Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro. Assina as 14 faixas do álbum, com parcerias de Silvério Pontes, Yamandu Costa e PC Castilho. Na ocasião do show de lançamento, ao lado de Rogério Caetano (violão de 7 cordas) e Diego Zangado (bateria), recebeu o Quarteto Radamés Gnattali e Kiko Horta, entre outros, além do irmão Alexandre (sopros) e da mãe, Estela (piano), com quem formou o trio Libertango.

Em 2018, ao lado de seu parceiro João Cavalcanti, lançou o álbum “Garimpo” pelo selo MP,B Discos e com distribuição da gravadora Som Livre. O repertório trouxe quatro músicas inéditas dos dois, que já foram gravadas em álbuns de outros intérpretes. Ainda em 2018, apresentou-se na 16ª edição da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e apresentou-se no Sesc Copacabana no Rio de Janeiro, acompanhado por Claudio Lins, filho do cantor Ivan Lins. No repertório, Alceu Valença, Sivuca, Dominguinhos, Luiz Gonzaga entre outros. 

Discografias
2010 Porteño (LiberTango) - Delira Música - CD
2009 MP,B/Universal Music CD Cantado (Marcelo Caldi)
2008 Delira Música CD Cierra tus ojos y escucha (Libertango)
2008 Biscoito Fino CD Here to stay (BR6)
2005 Delira Música CD A música de Astor Piazzolla (LiberTango)
2005 Independente CD Marcelo Caldi (Marcelo Caldi)
2003 CD Cantando a história (Garganta Profunda)
2003 Independente CD Intrometidos (Alexandre Caldi e Marcelo Caldi)
Obras
Abertura
Aprendiz c/ Tatiana Muniz
Ayurveda
Choro secco
Console c/ Vinicius Castro
Drama´n bass
Espinheiras c/ Hermínio Bello de Carvalho
Espirro
Film-Noir
Guerra é guerra c/ Sérgio Ricardo
Intrometido
Lembrei do Ceará
Nem parecia c/ Edu Krieger
Nesse tempo
O sanfoneiro c/ Sérgio Ricardo
Paradiso
Por trás do umbigo c/ Edu Krieger
Seis por meia dúzia
Ser cidade c/ João Cavalcanti
Sonata
Sua ceia, sua teia (c/ Mauro Aguiar)
Tango
Tardiamente (c/ Alexandre Caldi)
Turbulências no chão c/ Júlio Dain
Valsa
Viagem insólita
Xote
Xote
Shows
2010 LiberTango. Show de lançamento do CD “Porteño” – Lapinha, Rio de Janeiro.
2009 Cantado. Show de lançamento do disco. - Centro Cultural Carioca, Rio de Janeiro.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.