
Instrumentista. Bandolinista. Compositor.
Compôs maxixes, choros, valsas, toadas e outros ritmos. Sua primeira composição gravada foi a canção “A verdade e a mentira”, lançada na Odeon em 1927 por Francisco Alves. No ano seguinte o maxixe “Ciúme louco” foi lançado na Odeon por Francisco Alves. Em 1929, teve gravado por Ascendino Lisboa, na Victor, o samba “Tapeação”. Também na Victor, Sílvio Salema gravou a valsa “Cismando”, e Paulo Rodrigues e Sílvio Salema, em dueto, a toada “Alegria na paioça”. Nesse ano, contratado pela Victor, gravou ao bandolim os choros “Despacho” e “Saudoso”, de sua autoria. Em 1930, gravou ao bandolim, de sua autoria, a valsa “Queixumes”, e o choro “Adeus mocidade”. Nesse ano, o fox-trot “Silhueta” foi gravado por Paulo Rodrigues na Victor. Em 1931, sua canção “Alma drescrente”, com Roberto Borges foi gravado na Victor por Albênzio Perrone. Também na Victor, no mesmo ano, Gastão Formenti gravou a canção “Flor agreste”, com Aldo Taranto, e a valsa “Desilusão”, com Milton Amaral, e Jesy Barbosa gravou a valsa “Lábios que mentem”, com Carlos Medina. Em 1932, seu samba-canção “Não vai zangar” foi gravado na Victor por Carmen Miranda.
Embora de curta carreira, teve obras gravadas por importantes nomes da música popular brasileira como Albênzio Perrone, Gastão Formenti, Jesy Barbosa, Francisco Alves e Carmen Miranda.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.