5.001
Nome Artístico
Alessandro Penezzi
Nome verdadeiro
Alessandro dos Santos Penezzi
Data de nascimento
19/2/1974
Local de nascimento
Piracicaba, SP
Dados biográficos

Compositor. Arranjador. Violonista.

Começou a aprender violão aos sete anos e bandolim influenciado pelo avô materno, Francisco Ernesto dos Santos, conhecido como Chico Puvi, cujo apelido é nome de passarinho, devido suas destrezas no bandolim e violão, e também pela mãe Vera, e pela tia Rosa, que sempre gostaram de tocar violão em festas da família. Filho de Walkir Pereira Penezzi (músico), e consequentemente neto de Benedita Pereira Penezzi (Ditinha Penezzi), figura histórica da cidade de Piracicaba.
Multiinstrumentista estudou violão, violão tenor, violão de sete cordas, cavaquinho, bandolim, flauta transversal, pandeiro, flautim (flauta de lata), contra-baixo, guitarra, banjo, craviola, viola caipira e percussão.
Estudou com Dona Sílvia, Carlos Coimbra,  Coimbrinha,  Ulisses Rocha, Carlos Coimbra (Piracicaba) e Marquito, além de de violão clássico com Sergio Napoleão Belluco.
Estudou também com Jair Teodoro de Paula, no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí “Dr. Carlos de Campos”, e flauta com João Dias Carrasqueira (SP), pai de Toninho Carrasqueira.
Cursou violão popular na Unicamp, e foram seus professores Marcos Cavalcanti e Ulisses Rocha.
Formou-se em violão erudito em 1997 pela Escola de Música de Piracicaba maestro Ernst Mahle, sob orientação do professor Sergio N. Belluco.
Bacharel em Música Popular pela Unicamp em 2005.
Lecionou na EMPEM; na EM&T – Escola de Música e Tecnologia; e ministrou cursos de extensão em violão brasileiro e cavaquinho na Unicamp.
Escreveu artigos para revistas especializadas como Guitar Player e Acústico.
Professor, colunista da revista “Violão Pró”, ministrou workshops de violão e choro, além de concertos em várias turnês pelo mundo.

Dados artísticos

Em 1995 integrando o grupo Oitava Cor lançou o CD “Vem pra roda sambar”, no qual foram incluídas várias composições de sua autoria. No ano seguinte gravou o CD “Viva o choro” integrando o Conjunto Som Brasileiro, no qual atuava como solista de flauta transversal, flautim (flauta de lata), bandolim, cavaquinho e violão tenor.

Integrou, ao lado de ao lado de Aleh Ferreira (bandolim) e Júlio Cerezo Ortiz (violoncelo), o Trio Quintessência, com o qual foi semifinalista do “IV  Prêmio MPB-VISA Eldorado” na categoria “Edição Instrumental” no ano de 2001. Fazendo parte do trio, apresentou-se nos Estados Unidos, Itália, Rússia e em Angola. Junto ao trio realizou, como solista e arranjador, concertos a convite da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Ainda em 2001 lançou o CD “Abismo de rosas”, primeiro CD solo, também lançado pelo Selo Allegreto, no qual interpretou clássicos como “Brasileirinho” (Waldir Azevedo), “O voo da mosca” (Jacob do Bandolim), “Primeiro amor” (Patápio Silva) e “Valsa seresta n. 1”, de Sérgio Belluco, e composições próprias como “Vida de atriz”, “Choro pra criança” e “Rosita”.

Em 2002, integrando o Trio Quintessência, lançou o CD “A quintessência da música”, também pelo Selo Allegreto. 

No ano de 2004 obteve o 2º lugar no “Festival Curitiba no Choro” integrando o grupo Choro Rasgado. Neste mesmo ano classificou-se em 3º lugar no “Terceiro Prêmio Nabor Pires de Camargo”, sendo um dos 12 semifinalistas do “7º Prêmio Visa de Música Brasileira”, edição instrumental, deste mesmo ano.

Em 2005 lançou o CD “Baba de Calango”, integrando o grupo o Choro Rasgado, grupo do qual também participavam os músicos Zé Barbeiro (violão sete cordas), Rodrigo Y Castro (flauta) e Roberta Cunha Valente (pandeiro). Ainda em 2005 fez parte da “2ª edição do Projeto Violões do Brasil”, junto ao Duo Assad (Sergio Assad & Odair Assaf), Badi Assad, Guinga, Paulo Bellinati, Marco Pereira, Zé Menezes, Fábio Zanon, Gilvan de Oliveira, Toninho Horta, João Lyra, Quarteto Maogani, entre outros.

Em 2006 recebeu indicação ao “Prêmio Tim”, pelo CD “Baba de Calango”, na categoria “Revelação”. Obteve o 2º lugar no” V Prêmio Nabor Pires de Camargo”, acompanhado por Zé Barbeiro. Ainda em 2006 foi indicado ao “Prêmio Shell de Teatro”, pela trilha musical da peça “Gota dÁgua”, de Chico Buarque e Paulo Pontes, remontada pelo Grupo Breviário, com direção geral de Heron Coelho. Ainda em 2006 lançou o segundo disco solo intitulado “Alessandro Penezzi”, no qual contou com as participações especiais de Beth Carvalho, Yamandu Costa, Amélia Rabello, Charles da Flauta, Roberta Cunha Valente, Julio Cerezo Ortiz, Milton Mori, Everson Pessoa, Maurílio, Magno, Tias Baianas Paulistas, Vitor Pessoa, Ivison Pessoa, Joãozinho do Cavaco, João Poleto, Alexandre Ribeiro, João Lenhari, Richard Armando, Aleh Ferreira, Nábia Vilella, Quinteto em Branco e Preto, Tito Gonzalez, Mário Vargas, Douglas Alonso, Luizinho Sete Cordas, Oswaldinho da Cuíca e Arismar do Espírito Santo.

No ano de 2007 foi um dos selecionados no “Programa Rumos Itaú Cultural Música”. Ainda em 2007 foi jurado e apresentou-se no “Festival Internacional de Guitarra Jazz Oscar Alemán 2007” em Resistência, Província Del Chaco, Argentina. Neste mesmo ano gravou um CD em duo com a atriz Maria Alice Vergueiro, com músicas de Bertolt Brecht e Kurt Weill. Ainda em 2007 participou como convidado especial do CD “Laércio de Freitas homenageia Jacob do Bandolim”.Em lançou o CD “Sentindo”, o título se deveu ao 2º movimento de uma suíte em homenagem ao seu mestre, Sergio Napoleão Belluco, de Piracicaba, São Paulo.

No ano de 2009 foi indicado ao prêmio “Prêmio da Música Brasileira 2009”,na categoria “Instrumental” como melhor solista com o CD “Sentindo”. Neste mesmo ano excursionou na América do Sul e foi um dos convidados especiais da produção do “TENSAMBA FESTIVAL” que ocorre nas Ilhas Canárias, em Santa Cruz de Tenerife, Espanha, evento voltado para música brasileira. Ainda em 2009 apresentou-se em um festival de jazz na Dinamarca com diversos outros artistas. 

Em 2010 apresentou-se na Sala Cecília Mereiles, no Rio de Janeiro, em show no qual contou com as particpações especiais dos violonistas e Yamandu Costa e Maurício Carrilho, além do clarinetista paulista Alexandre Ribeiro. Neste mesmo ano apresentou nos Estados Unidos, no “Spolletto Jazz Festival”, com Proveta, André Mehmari, Danilo Brito e Roberta Valente e logo depois em Koblenz, na Alemanha.

também atuou como solista da Orquestra Filarmônica de São Bernardo. Participou de concertos realizados na Sicilia, Itália.

Atuou como solista da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo.

Foi indicado como melhor instrumentista para os prêmios “Tim” e “Visa”.

Como instrumentista trabalhou e apresentou-se com vários artistas, entre eles Carlos Poyares, Noite Ilustrada, Silvio Caldas, Yamandú Costa, Beth Carvalho, Pedro Amorim, Maurício Carrilho, Época de Ouro, Arismar do Espírito Santo, Joel Nascimento, Hamilton de Holanda, Toninho Ferragutti, Caio Marcio, Wilson das Neves, Francisco Petrônio, Dona Ivonne Lara, Rodrigo Y Castro, Quinteto em Branco e Preto, Délcio Carvalho, Xangô da Mangueira, Luis Carlos da Vila, Oswaldinho da Cuíca, e Wilson Moreira, além da atriz Maria Alice Vergueiro, em apresentações tocando Kurt Weil e Bertold Brecht e ainda Demônios da Garoa, Billy Blanco, Dona Inah, Monarco, Nelson Sargento, Riachão, Wilson das Neves, Francisco Petrônio, Fabiana Cozza, Marília Medalha, Cristina Buarque e Mariana de Moraes.

Em 2011 lançou o CD “Cordas ao vento” no qual incluiu, dentre as 10 faixas de sua autoria, “Famoso” de Ernesto Nazareth e “Chorinho Triste” de João Carrasqueira. O disco e o show de lançamento, realizado no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, contaram com a participação do clarinetista Alexandre Ribeiro, como solista convidado; do flautista Toninho Carrasqueira, em “Chorinho Triste”; dos instrumentistas  Rodrigo Y Castro e Léo Rodrigues, em “Capitão Rodrigo”.

A música “Como Raul gosta”, de sua autoria, foi incluída no CD “Panorama do choro paulistano contemporâneo”, lançado em 2011 pelo selo Pôr do Som. Faixa da qual participou da gravação.

Em 2012 se apresentou como convidado especial do quinteto Chorando as Pitangas, formado por Vitor Lopes (gaita), Milton de Mori (bandolim), Ildo Silva (cavaquinho), Gian Correa (violão de sete cordas) e Roberta Valente (pandeiro), em sua apresentação no bar Semente, no Rio de Janeiro.

Em 2017 lançou, em duo com o também violonista Yamandu Costa, o CD “Quebranto”, que inclui as músicas autorais “Amigo Bonilha” (c/ Yamandu Costa), “Capitão do mato” (c/ Yamandu Costa), “Chaparral” (c/ Yamandu Costa), “Chico balanceado” (c/ Yamandu Costa), “Dayanna”, “É chorando que se aprende”, “Quebranto”, “Valsa morena” (c/ Yamandu Costa).

Em 2018 recebeu o prêmio de “Melhor Álbum Instrumental” com o CD “Quebranto”, que gravou em duo com Yamandu Costa, na 29ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”. 

Discografias
2018 Biscoito Fino CD Quebranto (c/ Yamandu Costa)
2011 Independente CD Cordas ao vento
2011 Pôr do Som CD Panorama do choro paulistano contemporâneo (participação)
2008 Independente CD Sentindo
2006 Independente CD Alessandro Pennezzi
2005 Independente CD Baba de calango

(c/ o Grupo Choro Rasgado)

2002 Selo Allegreto CD A quintessência da música
2001 Selo Allegreto CD Abismo de rosas
Obras
Ainda que Milton de Mori
Amigo Bonilha c/ Yamandu Costa
Capitão Rodrigo
Capitão do mato c/ Yamandu Costa
Chaparral c/ Yamandu Costa
Chico balanceado c/ Yamandu Costa
Choro pra criança
Como Raul gosta
Cordas ao vento
Dayanna
Entrando pela cana
Heleninha chegando
Não faz cara feia
Pula-pula
Quebranto
Rosita
Sempre que posso
Valsa morena c/ Yamandu Costa
Vida de atriz
Vá penteá macaco
À caminho de casa
É chorando que se aprende
Shows
2001 Auditório Ibirapuera, SP Show de lançamento do CD "Cordas ao Vento"