
Cantora.
Foi uma das sócias fundadoras do Socimpro em 1965.
Intérprete discreta, estreou em discos em 1953, pela gravadora Todamérica com os sambas “Molambo”, de Augusto Mesquita e Jaime Florence, e “Mancha no rosto”, de Paulo Vieira e Jane. No ano sequinte, gravou os sambas “Finge gostar”, de Jaime Florence e Chico Anísio, e “Um dia sem te ver”, de Augusto Mesquita e Jaime Florence.
Em 1955, gravou no pequeno selo Guanabara a marcha “Barbaridade”, de Ênio Marques e Vicente Tinhoco, e o samba “Não mereces tanto”, de José Batista e Conde. Em 1956, foi eleita uma das duas princesas do Rádio com um total de 76.436 votos. Nesse ano, registrou pela gravadora pernambucana Mocambo o baião “Peixinho do mar”, de Lita Rodrigues, e o samba “Eu bem dizia”, de Armando Nunes e Altamiro Carrilho. Ainda nesse ano, gravou na Todamérica os sambas “Insônia”, de J. Rupp, e “Revolta”, de Estrelita Rodrigues.
Em 1957, gravou também na Todamérica o fox-trot “Estou ficando sentimental”, de G. Basmann e N. Washington com versão de Romeu Nunes, e o beguine “Sonho que passou”, de Othon Russo e Romeu Nunes. Em 1962, gravou pela Continental os sambas-canção “Eu te acredito”, de Jacari e Bertim, com versão de Romeu Nunes, com acompanhamento da orquestra de Severino Araújo, e “Preconceito social”, de Romeu Nunes e Osvaldo Teixeira, com acompanahamento da orquestra de Radamés Gnattali.
Em 2003, sua gravação de “Estou ficando sentimental”, de G. Bassman e Ned Washington, com versão de Romeu Nunes foi relançada no CD “Grandes versões – Volume 4” do selo Revivendo. Com uma pequena discografia destacou-se entretanto com a eleição de “Princesa do Rádio”.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.