Alexandre Negreiros

De 1988 a 1992, trabalhou na TV Manchete, como diretor musical assistente do Departamento de Teledramaturgia, produtor musical do programa “Clube da Criança”, tecladista em pós-produção dos programas “Cabaret do Barata” e “Milk-Shake”, além de produtor musical de aberturas e vinhetas do Departamento de Arte-Jornalismo. Assinou composição, arranjo e execução de trilhas sonoras para as aberturas de programas e especiais da emissora, como “Documento especial”, “Manchete Esportiva”, “Show de Gols”, “Jornal da Manchete”, “Rio em Manchete”, “Eleições 92”, “C&A Shop Show”, “Clube da Criança”, “New York News”, “Programa de Domingo”, “SP em Manchete”, “Aconteceu na Década”, “Guerra do Golfo”, “Feras da Copa”, “Aniversário Angélica”, “Carnaval”, “Plim-plim” e “Mestre Kim”.

Compôs vinhetas para a “Campanha Nacional pelo Circo” (IBAC/TV Globo), em 1993, e a vinheta institucional do órgão para salas de cinema, em 1996.

Assinou trilhas sonoras para vários documentários, como “Meu mundo, minha escola” (1993), em parceria com Caíque Botkay, e “Tô Doidão” apresentado na ONU pela Ong holandesa Ibiss, além dos apresentados por FEEMA, GEDEG e Fundação Parque da Pedra Branca na convenção mundial Eco-92. Compôs para a trilha do vídeo “Visitando a fábrica” (1991), em parceria com Caíque Botkay, a música para a edição comemorativa do encerramento do primeiro ano do projeto “Rio 40 graus”, do jornal “O Globo” (1997), e a trilha sonora dos vídeos de ginástica “Step Trainning” e “Lígia Azevedo IV” (Manchete Vídeo), além de trilhas para vários vídeos da série “Utilitários” (CTAV/IBAC), entre 1990 e 1995.

De 1993 a 1996, na IBM Brasil, foi responsável por criação da música, efeitos sonoros, seleção e direção de locução, mixagem, masterização e digitalização das multimídias de divulgação das seguintes empresas e produtos: System View, Sivam/Sipam, IBL, Telesp, CVRD, IBM Software Servers, Tele-Bahia e RioTur, além de vários CD-Roms, como “Matemática, Física e Geografia, “Museu da República”, “Profeta Gentileza”, “Aprendendo Informática”, “Física do 2º grau”, por diversos produtores.

Assinou a recuperação de banda musical sem voz para aproximadamente 150 trilhas desenhos da série “Animated” (“Pernalonga”, “Patolino” e outros), da Herbert Richers, em 1996 e 1997. Neste ano, compôs a trilha sonora de abertura do programa “Documento especial” (TV Bandeirantes).

Em 1998, exerceu a função de diretor musical da Vinde TV (NET Canal 03), atuando na direção geral do programa de clipes musicais “Bam Bam Bam” e na produção de vinhetas e aberturas da emissora.

Pela Cinevídeo, assinou as versões para o português das músicas de abertura de seguintes séries: “Os Flintstones” (Cartoon Ntwk), “Lions” (TV Globo)”, “Mike, Lu and Og” (Cartoon Ntwk), “Marcelino Pão e Vinho” (SBT), “Histeria” (Warner TV/SBT), “Corrector Yui” (Cartoon Ntwk) e “Hantaro” (Cartoon Ntwk). Realizou também outros trabalhos nas seguintes séries: “Space Ghost Coast to Coast” (Cartoon Ntwk), “Histeria” (Warner TV/SBT), “A vaca e o frango” (Cartoon Ntwk), “Laboratório de Dexter” (Cartoon Ntwk), “As meninas superpoderosas” (Cartoon Ntwk), “Coragem, o cão covarde” (Cartoon Ntwk), “¡Mucha Lucha!” (Cartoon Ntwk), “MIB” (Cartoon Ntwk), “O laboratório de Dexter” (Cartoon Ntwk) e “Johnny Bravo” (Cartoon Ntwk).

Participou das trilhas sonoras dos seguintes espetáculos teatrais: “Cavaleiros da ilusão” (arranjos para música composta por Caíque Botkay), dirigido por Maria Idalina, “O Jardim das Cerejeiras” (arranjo para composição de Caíque Botkay), dirigido por Paulo Mamede em 1988; “Copélia” (arranjos para trilha composta por Caíque Botkay), dirigido por Lúcia Coelho, espetáculo contemplado com o Prêmio Coca-Cola de Teatro (Infantil), na categoria Melhor Música; “Cecília” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Alice Koenow e Carlos Augusto Nazareth, espetáculo indicado para o Prêmio Coca-Cola de Teatro (Infantil); “Cinderela” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por José Wilker, espetáculo indicado para o Prêmio Coca-Cola de Teatro (Infantil); “Ato Cultural” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Marcelo Souza, “Cabaré Maravilha” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Jonas Bloch, em 1990; “Cabaret Futurista” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Zeca Ligiéro; “Algemas D’Ódio” (composição e arranjos das vinhetas), dirigido por José Wilker, “Um dia muito louco” (direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay, sobre obra de Mozart), dirigido por Ítalo Rossi, em 1991; “Corações desesperados” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Jorge Fernando; “Esquina de prazeres” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Mário Meirelles; “Jouvet” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Clóvis Levy, em 1993; “Ato variado” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Ítalo Rossi; “Sete Quedas – A lenda e o sonho” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Lúcia Coelho, em 1994; “Fulustreka e Paspalhão” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Jonas Bloch, em 1995; “Petruska” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Carlos Augusto Nazareth, “Pluft, O Fantasminha” (arranjos para composição de Ricardo Mansur), dirigido por Cacá Mourthé, em 1996; “Gasparzinho” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Fábio Pillar; “Ralé” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Paulo de Moraes; “O monta-cargas” (composição, efeitos sonoros e arranjos), dirigido por Cristina Ribas; “O que terá acontecido a Bette Davis?” (composição, efeitos sonoros e arranjos), dirigido por Sérgio Muniz; “Foi ela que começou, foi ele que começou” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Marcelo Sabak, em 1997; “Clássicos amores” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Alice Koenow; “Hilário” (composição, direção musical e arranjos de algumas músicas), dirigido por Jonas Bloch, em 2000; “Capital Federal” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Ricardo Mansur), dirigido por Dinho Valadares; “O último sorriso da Palmeira” (arranjo e efeitos sonoros), dirigido por Cecil Thiré; “Branca de Neve” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Fábio Pillar; “A Bela Adormecida” (efeitos e alguns arranjos), dirigido por Fábio Pillar; “O Soberano da Folia” (arranjos e direção musical, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Fernando Santana; “Tiradentes” (composição, direção musical e arranjos, em parceria com Caíque Botkay), dirigido por Wilma Dias; “Rompecabeza” (composição, direção musical e arranjos), dirigido por Walter D’Aguerre; “Peter Pan” (parte da composição, em contribuição à direção), dirigido por Marcelo Caridad; “Brecht morreu” (arranjo e efeitos sonoros), dirigido por Camilo Pellegrini e “A Estréia” (composição, direção musical e arranjos), dirigida por Mônica Biel e Ana Barroso, em 2004.

Assinou a trilha sonora dos seguintes filmes de curta-metragem: “Era uma vez uma flor…”, dirigido por Ediala Iglesias, contemplado em 1991 com o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Cinema de Cuba, “Anjos” (1997). “Estranhos Pêssegos Estrangeiros” (1997), “Edifício Oxumaré” (1998), “Taxiboy” (1998), “A contenda do ira contra o amor na Terra de João Bebe Água” (1999), “Despedida de Casado” (1999), todos de Roberto Jabor. Compôs a música auxiliar para a cena “Horóscopo”, do longa-metragem “O casamento de Louise”, dirigido por Betsy de Paula, e a trilha sonora original para o longa-metragem “Parusia”, dirigido por João Rommel.

Musicou os seguintes filmes de animação: “Tão longo amor” (1998), de Carolina Vigna, selecionado para o Anima Mundi; “Tomyto x Tomato” (2000), de Gonçalo Gonçalves, animação em Flash produzida para o festival TokyioPop; “Homo Erectus” (2002), de Gonçalo Gonçalves, produzido para o festival “Anima Mundi”.

Teve sua assinatura nas seguintes produções especiais da Multirio: “Anísio Teixeira” (composição e produção musical), “Dengue” (em parceria com Ministério da Saúde) e “Arquibancada” (música de abertura), em 2000, e “Villa-Lobos” (produção musical), em 2001. Foi responsável pela trilha sonora de abertura e composições para o programa “Mar Brasil” (ESPN Brasil), de 1999 a 2003.

Assinou a versão brasileira, a direção musical, o casting e a finalização de vozes das seguintes produções: “Gatos não sabem dançar” (Cartoon Ntwk, 1998), “O Incrível Kong” (Warner TV/Home Video, 1999), “Todos os cães merecem o céu II” (TV Glob /Cartoon Ntwk, 2000) e “Eight Crazy Nights” (2003).

Ministrou oficina sobre música para teatro no Curso Superior de Produção Fonográfica da Universidade Estácio de Sá, em 2001, e oficina sobre música para televisão, pelo “Projeto Jornaleco” (TVE), no Colégio São José (RJ), em 2002. Neste ano, compôs trilha sonora para o documentário da TVE “Maria Joana”, dirigido por Pedro Paulo Carneiro.

Assinou a produção musical, arranjos, execuções, gravação, mixagem e masterização de discos de Simeão (1989), Tony Cianeto (1991), Grupo Só Sabor (1996), Ana Torres (1998), Leo & Alex (1999) e Alex Hees (2002).

Como tecladista, atuou em shows dos cantores José Augusto, Cid Guerreiro, Rosana, Madalena, Duda Anísio, Ricardo Mansur e Luzia Santana.

Realiza, desde 1993, trabalho de transcrição de partituras musicais para as editoras Warner/Chappell, BMG Music Publishing e SIGEM, já tendo atendido as editoras Euterpe, Todamérica Música, Samba, Sony Publishing, Phonogram, Spotlight e Abril Music.

Com a música “Keep Going” foi, em 1999, o Grand Prize Winner do Macworld Mac Music Contest, prêmio internacional para músicas produzidas em computadores Apple Macintosh, organizado por David Pogue, para a revista americana “Macworld Magazine”.

Em 2002, passou a integrar, como perito musical, a Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, participou do I Congresso dos Peritos do Estado de São Paulo e do III Congresso Nacional de Perícias Judiciais de São Paulo, proferindo a palestra “A Perícia Musical na Era da Internet”.

No ano seguinte, publicou o artigo “Pirataria e livre manifestação da alma” no primeiro número da revista “Next Brasil”, versão brasileira da publicação homônima italiana, editada desde 1996 pelo filósofo Domenico de Masi. Ainda em 2003, recebeu, ao lado de alguns outros músicos e compositores que criam trilhas sonoras para espetáculos infantis, homenagem do CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude).

É diretor cultural da Rádio Comunitária Pop-Goiaba-UFF.

Cursa o mestrado em Etnomusicologia na Escola de Música da UFRJ, com projeto de dissertação em Música de TV.