
Artista popular. Cantora. Compositora. Cirandeira.
Também conhecida como Dona Duda da Ciranda, começou a cantar na praia do Janga, no município de Paulista, fazendo rodas de ciranda para entreter os filhos de pescadores. No final da década de 1960 começou a fazer cirandas também para adultos e em pouco tempo começou a atrair simpatizantes da região metropolitana do Recife que iam ver suas rodas de ciranda. Em 1970, a Ciranda de Dona Duda passou a fazer parte do calendário oficial do turismo de Pernambuco.
Em 1971, organizou o primeiro festival de ciranda com a participação de cirandeiros de todo o estado de Pernambuco. Em 1974, teve que extrair um nódulo nas cordas vocais e foi obrigada a parar de cantar. Em 1975, composições suas foram lançadas na voz de diversos cirandeiros no LP “Ciranda de Dona Duda”, lançado pela antiga, e hoje extinta, gravadora Rozemblit, de Pernambuco sendo este o único registro de seus trabalhos. Em 2002, foi homenageada ao ser colocada como tema do carnaval da cidade pernambucana de Paulista.
Em 2004, foi homenageada pela cantora e compositora Cylene Araújo, moradora da praia do Janga com um livro e um CD. No livro, está relatada a trajetória da artista, além de entrevistas com outros artistas e parentes. No CD estão presentes obras da cirandeira além de sua participação vocal, único registro dela cantando, num pout-pourri em dueto com a cantora Cylene Araújo.