
Músico. Compositor. Violonista.
Nasceu no bairro do Estácio, Rio de Janeiro.
Filho do jornalista e poeta Joaquim Francisco Cardoso.
Fez o curso de iniciação musical com a professora Maria Luiza de Mattos Priolli, na Escola de Música da UFRJ em 1979. Dois anos depois, iniciou os cursos de violão, percussão e solfejo na Escola de Música Villa Lobos.
Em 1986 fez os cursos de viola, música popular brasileira, folclore e folguedos populares no Conservatório Pernambucano (Recife).
Trabalhou como assistente de produção na Secretaria de Cultura da Cidade de Recife, atuando nos Teatros Princesa Isabel e Teatro do Parque, em produções de espetáculos regionais e nacionais. De volta ao Rio de Janeiro, trabalhou como Oficial de Gabinete do Vereador e teatrólogo Augusto Boal.
Participou de oficinas do Centro de Teatro do Oprimido, desenvolvendo várias atividades, inclusive formando núcleos em diversas comunidades. Participou da produção e organização do “1º Festival Internacional do Teatro Oprimido”, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), no Rio de Janeiro, com a presença de reprsentantes de diversos países, entre os quais, França, Índia, Alemanha e África.
Atuou no “Mini-Festival Internacional do Teatro do Oprimido” fazendo apresentações em várias comunidades: Vila Kennedy, Sulacap, Penha, Maré Chapéu Mangueira com grupos dos países Índia, África, Inglaterra, Suíça e Alemanha.
Participou do 1º Seminário de Harmonia de Escolas de Samba-UERJ.
Músico da noite tocou em diversas casas do Rio de Janeiro e Pernambuco.
Em 1982, com Lúcio Lemos, organizou o 1º e o 2º “Encontro com as artes”, no bairro Jardim Sulacap, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Atuou como baterista na Banda Fênix em 1983. Participou de vários festivais de música: Colégio Militar (2º lugar); Colégio Arte e Instrução (4º lugar) e Cascadura Tênis Clube (3º lugar).
Com o grupo Seres da Terra, participou do “Festival do Colégio Albor”, em 1984.
No ano de 1985 mudou-se para a cidade de Recife, em Pernambuco. Atuou no movimento cultural da Casa Caiada (Olinda) ao lado de Tito Lívio, Dom Tronxo, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Cátia de França, Lula Côrtes, Valdir Afonxá, Walter dos Afogados e Nando Cordel, sendo este último, parceiro na música “Fera mansa”, a qual gravou 1987 no disco “Nova música pernambucana” pelo Selo Fundarp de Cultura Viva – Centro Popular. Por essa época, participou do “Projeto Pixinguinha” no Teatro do Parque, tendo como convidados Luiz Melodia e Ângela Rorô.
De volta ao Rio de Janeiro em 1988, participou de diversos projetos musicais, entre eles, Show Comunitário de Santa Teresa, Show Comunitário do Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, Projeto Rec Nec-Une no Circo Voador, Show Castelinho do Flamengo e Show na Casa de Cultura de Arraial do Cabo-RJ.
Em 1994 a banda Planeta Diário gravou de sua autoria “Reggae Bahia”.
Em 2002 apresentou o show “Caldeirada musical” no Sesc de Madureira, tendo como convidados o poeta Euclides Amaral e o músico Marko Andrade. Logo depois, percorreu com esse show o circuito do Sesc e vários espaços culturais da cidade. Neste mesmo ano de 2002, ao lado de Carlos Dafé, Lúcio Sherman, Marko Andrade, Rubens Cardoso, Cláudio e Cristina Latini, Pecê Ribeiro e Eliane Faria, entre outros, participou da coletânea “Conexão carioca 3”. No CD produzido por Euclides Amaral e apresentado pelo poeta e letrista Sergio Natureza, interpretou de sua autoria “Cidade violência”. Participou do show de lançamento do disco no Espaço Cultural Tá Na Rua, na Lapa, centro boêmio do Rio de Janeiro.
Em 2003, a coletânea “Conexão carioca 3” ganhou quatro faixas-bônus e foi relançada pelo selo Peixe Vivo.
(bônus)
(vários)
(vários)