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Nome Artístico
Zé Trindade
Nome verdadeiro
Milton da Silva Bittencourt
Data de nascimento
18/4/1915
Local de nascimento
Salvador, BA
Data de morte
1/5/1990
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Ator. Comediante. Cantor. Compositor.

Começou a trabalhar com 11 anos de idade, devido à morte de seu pai, empregando-se como boy no Hotel Meridional em Salvador. O nome artístico Zé Trindade surgiu como disfarce, porque na época o artista morava com uma tia rica que não via com bons olhos que o sobrinho seguisse a carreira artística.

Dados artísticos

Por insistência do músico e amigo Antônio Maltez, foi assistir aos programas da Rádio Sociedade da Bahia, onde foi convidado para dirigir uma versão de um programa da Rádio Mayrink Veiga, com o título de “Teatro pelos ares”. No dia da estréia do programa, o ator que faria o papel cômico faltou e Zé Trindade teve de substituí-lo. Ali teve início sua carreira de cômico. Passou a apresentar o papel de um bêbado nesse programa na Rádio Sociedade da Bahia. Em 1937, foi para o Rio de Janeiro, trabalhar na Rádio Mayrink Veiga. Posteriormente, integrou o elenco da Rádio Nacional. Em 1947, estreou no cinema, fazendo uma ponta no filme “O malandro e a grã-fina”, de Luís Barros. Ao todo, trabalhou em 35 filmes ao longo da carreira. Em 1954, fez sua estréia em discos, gravando pela Odeon as marchas “Só mamãe votou em mim”, de Orlando Trindade e João Correia da Silva, e “Frichilin”, de Luís Antônio e Orlando Trindade. Em 1955, gravou na Odeon a rancheira “Seu Gregório”, de Buci Moreira e Arnô Canegal, e o coco “Peixe de coco”, de Avarese e Osvaldo Trindade. No mesmo ano gravou na Polydor as marchas “Pega ladrão”, de Raul Sampaio, Francisco Anysio e João Correia, e “Pro santo não”, de Altamir Gonçalves, Orlando Trindade e M. Fernandez. Em 1956, gravou na Colúmbia a “Quadrilha na roça”, de sua autoria, e a marcha “Taca fogo” , parceria com Xerém. Em 1957, gravou na Colúmbia as marchas “Marcha do capacho”, de V. de Abreu e Nássara, e “Tô abilolado”, de Francisco Reis, João Correia da Silva e Samuel Rocha. No mesmo ano gravou “Quadrilha no escuro”, de sua autoria, e a rancheira “Festança boa”, de parceria com Jair Amorim. Ainda no mesmo ano, atuou no filme “Rico ri à toa”, dirigido por Roberto Farias. Em 1958, atuou no filme “Massagista de madame”, dirigido por Victor Lima. Em 1959, gravou de sua autoria e Elias Soares a marcha “O negócio é perguntar pela Maria”, o dobrado “Leilão na roça”, de sua autoria, e “Quadrilha francesa”, em parceria com Roberto Silveira. Em 1960, gravou as marchas “Vem pro papai” e “Olhar de jacaré”, ambas de sua parceria com Carlos Marques. Em 1961, gravou as marchas “Só não bebo leite”, de sua parceria com William Duba, e “Eu quero é remelexo”, de Otolindo Lopes e Arnô Provenzano. Em 1962, gravou na CBS “Dá pra quebrar o galho”, de sua autoria, e “Alô, bicudo”, de sua autoria e Enedino Silva. Em 1963, gravou “As filhas do seu Malaquias”, de sua autoria e Niquinho, e “Hoje à noite tem”, de Ari Monteiro e João Silva. No mesmo ano gravou a “Marcha do divórcio” e “Tem que rebolar”, ambas de sua autoria e Valdir Ferreira. Em 1987, fez sua última aparição no  cinema, no filme “Um trem para as estrelas”, de Cacá Diegues. Na TV  trabalhou, entre outros, nos programas “Balança, mas não cai” e “Chico Anysio show”. Em 2013, foi homenageado com o musical “Zé Trindade: A última chanchada”, escrita por Artur Xexéo, dirigida por João Fonseca e estrelada por Paulo Mathias Jr, tendo sido apresentado no Centro Cultural Correios.

Discografias
1963 CBS 78 As filhas do Malaquias/Hoje à noite tem
1963 CBS 78 Marcha do divórcio/Tem que rebolar
1962 CBS 78 Dá pra quebrar o galho/Alô, bicudo
1961 Columbia 78 Só não bebo leite/Eu quero é remeleixo
1960 Columbia 78 Miquilina/No dia do batizado
1960 Columbia 78 Vem pro papai/Olhar de jacaré
1959 Columbia 78 Cobra que não anda/Marido de mulher boa
1959 Columbia 78 Leilão na roça/Quadrilha francesa
1959 Columbia 78 O Chevrolet do papai/O negócio é perguntar pela Maria
1957 Columbia 78 Marcha do capacho/Tô abilolado
1957 Columbia 78 Meu tamanquinho/Eu sou Papai Noel
1957 Columbia 78 Quadrilha no escuro/Festança boa
1957 Columbia 78 Quadrilha pra inglês ver/Bandinha do Mané
1956 Columbia 78 Namoro de gato/Cara de cachorro
1956 Columbia 78 Quadrilha da roça/Taca fogo
1955 Polydor 78 Pega ladrão/Pro santo não
1955 Odeon 78 Seu Gregório/Peixe de coco
1954 Odeon 78 Só mamãe votou em mim/Frichilin
Obras
Alô, bicudo (c/ Enedino Silva)
As filhas do Malaquias (c/ Niquinho)
Cara de cachorro
Cobra que não anda (c/ Valter Levita)
Dá pra quebrar o galho
Festança boa (c/ Jair Amorim)
Leilão na roça
Marcha do divórcio (c/ Valdir Ferreira)
Marido de mulher boa (c/ Valter Levita)
Meu tamanquinho
Miquilina (c/ Niquinho)
Namoro de gato
No dia do batizado (c/ Niquinho)
O Chevrolet do papai (c/ Artur Vilarinho e João Rosa)
O negócio é perguntar pela Maria (c/ Elias Soares)
Olhar de jacaré (c/ Carlos Marques)
Quadrilha francesa (c/ Roberto Silveira)
Quadrilha na roça
Quadrilha no escuro
Quadrilha pra inglês ver
Só não bebo leite (c/ William Duba)
Taca fogo (c/ Xerém)
Tem que rebolar (c/ Valdir Ferreira)
Vem pro papai (c/ Carlos Marques)