
Cantora. Compositora
Iniciou seus estudos musicais aos 14 anos de idade. Formou-se em Música pela Universidade Nacional de Brasília (UNB), especializando-se em flauta transversa. Graduada em Letras pela PUC-Rio, é Mestre e Doutoranda em Literatura Brasileira na mesma instituição acadêmica. É casada com o músico e compositor Milton Guedes.
Em 1988, mudou-se para o Rio de Janeiro, convidada por Oswaldo Montenegro para fazer parte de sua equipe. Junto com o grupo do compositor, participou de vários espetáculos como “Os menestréis” – sendo responsável também pela produção e iluminação – e “Aldeia dos ventos”, tocando e cantando.
Fez vários cursos de teatro com Fernando Lobo e Moacyr Góes. Após assistir sua atuação na montagem “Édipo e Antígona”, Moacyr Góes convidou-a para atuar em “Abelardo e Heloísa”, encenada em 1995, cantando e fazendo a trilha com Sacha Amback.
Em 1997, apresentou-se no Summer Theater Festival, em Hamburgo (Alemanha) e participou do projeto “Seis e Meia”, tendo como padrinho Lenine. Também nesse ano, lançou o CD “Adriana Maciel”, com sua canção “Silêncio (c/ Vanessa Barum), além de “A passagem” e “Pomar”, ambas de Christiaan Oyens, “Frases ventais” (Carlinhos Brown), “Bandeira” (Zeca Baleiro), “Grama verde” (André Gomes e Vitor Ramil), “Laser” (Zé Miguel Wisnik e Ricardo Brein), “Eva e eu” (Arnaldo Antunes e Péricles Cavalcanti), “Melancia” (D. P.), “Lua girou” (Tradicional), “Vila do Sossego” (Zé Ramalho) e “Partir” (Celso Fonseca). A faixa “Grama verde” foi incluída na trilha sonora da novela “Corpo dourado” (Rede Globo).
Em 1999, participou do projeto “Novo Canto”, cantando “Vila do sossego” (Zé Ramalho) no CD homônimo, e do CD “Zé Alexandre ao vivo”, registro de show realizado pelo cantor na Concha Acústica do Museu Imperial de Petrópolis (RJ), no qual os dois artistas interpretaram juntos “Canção pra inglês ver” (Lamartine Babo).
Lançou, em 2000, o CD “Sozinha minha”, contendo as canções “A ilusão da casa” e “Coisas de você”, ambas de Vitor Ramil, “Deixa eu me perder” (Vitor Ramil e André Gomes), “Deixa o sol entrar” (Thedy Correia), “Não deveria se chamar amor” (Moska), “Amargo” (Zeca Baleiro), “Menos de doer, mais de doar” (Chico César e Carlos Careqa), “Meio da rua” (João Nabuco), “Quase ao alcance do olhar” (Chris Braun e André Estrella), “Voltar” (Celso Fonseca) e “Prelúdio” (Newton Carneiro), além da faixa-título (Lobão).
Em 2004, lançou o CD “Poeira leve”, com as faixas “Acabou Chorare” (Moraes Moreira e Galvão), “A televisão” (Chico Buarque), “Mora na filosofia” (Monsueto e Arnaldo Passos), “Só” (Tom Zé), “Nem eu” (Dorival Caymmi), “Juízo Final” (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares), “Até não mais” (Kledir Ramil), “Samba dos animais” (Jorge Mautner), “Acontece” (Cartola), “Tô” (Tom Zé e Élton Medeiros), “Feitio de oração” (Vadico e Noel Rosa) e “Samba no asfalto” (Moraes Moreira). O disco contou com a participação de Zeca Baleiro (em “Só”), Vitor Ramil (em “Até não mais”) e Moska (em “Tô”).
Participou da coletânea “Bossa nova vibes 2”, lançada em 2006, com a faixa “Nem eu” (Dorival Caymmi).
Em 2008, lançou o CD “Dez canções”, com as músicas “Cão (Like a Dog)”, “Perto do teu coração selvagem” e “Cadê você?”, todas de Vitor Ramil, “Fórmica Blue” (Vitor Ramil e Luciano Mello), “Vida em Marte” (Life on Mars) (David Bowie, Vrs. Seu Jorge), “Ficar” (Celso Fonseca), “Tardes vazias” (George Israel e Cris Braun), “Sertão” (Moreno Veloso e Caetano Veloso), “Copo vazio” (Gilberto Gil) e ainda “O mundo ao redor”, de sua parceria com Billy Brandão. O disco, produzido por Chico Neves e Bernardo Bosísio, contou com a participação de Christiaan Oyens (guitarra) e Cristina Braga (harpa). Fez show de lançamento do disco na Modern Sound (RJ), no ano seguinte.
É pesquisadora titular do Núcleo de Estudos em Literatura e Música (Nelim/PUC-Rio). Como integrante do núcleo, participou da pesquisa de conteúdo para o livro “Bossa Nova – Um retrato em branco e preto” (Editora PUC-Rio, 2008) e trabalhou na produção do seminário “Música Popular, Literatura e Memória”, que teve lugar na PUC-Rio, em 2009.
Em 2012, dividiu com Heloisa Tapajós e Paulo da Costa e Silva a produção do documentário “Imbatível ao extremo: assim é Jorge Ben Jor!”, especial em 10 capítulos sobre Jorge Ben Jor dirigido e roteirizado por Paulo da Costa e Silva para a Rádio Batuta do Instituto Moreira Salles.