3.502
©
Nome Artístico
Wilson Batista
Nome verdadeiro
Wilson Batista de Oliveira
Data de nascimento
3/7/1913
Local de nascimento
Campos, RJ
Data de morte
7/7/1968
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Compositor. Cantor.

Filho de um humilde pintor de paredes, funcionário da guarda municipal de Campos, RJ, João Batista de Oliveira e Isaurinha Alves de Oliveira. O gosto pela música veio da convivência com o tio, Ovídio Batista, que tocava vários instrumentos e era maestro da banda “Lira de Apolo”, em Campos.

Fez sua estreia como músico, batendo triângulo na banda do tio. Participou, ainda em sua cidade natal, do bloco “Corbeille de flores”, para o qual compôs várias músicas. Era mulato, tinha 1,65 m de altura, cabelos ondulados e rosto fino. Chegou a cursar o Instituto de Artes e Ofícios de Campos, buscando habilitar-se no ofício de marceneiro. Não teve oportunidade de adquirir muita instrução. Assinava o nome com grande esforço. Quando era solicitado a escrever um bilhete, a situação ficava mais difícil. No entanto, era capaz de fazer um poema com grande facilidade.

Em 1929, mudou-se sozinho para o Rio de Janeiro tentar ganhar a vida como compositor indo morar por algum tempo com um tio que era gari. Tinha dificuldades de se adaptar a empregos. Chegou a trabalhar como acendedor de lampiões na Light, logo que chegou à capital do país, mas por pouco tempo. Seu sonho era vencer como compositor de sambas. Foi um boêmio inveterado. Logo que chegou ao Rio, ainda adolescente, passou a freqüentar o Mangue, zona da prostituição e os cabarés e cassinos do famoso bairro da Lapa. Foi ali que o jovem travou contato com a vida boêmia e musical da cidade. Gostava de se divertir, das mulhers e de ouvir música. Ao começo nunca foi de beber e nem era chegado ao jogo de azar. Descobriu, logo depois, a Praça Tiradentes, com seus teatros. Na década de 1930, um dos grandes mercados para compositores e músicos era o teatro musicado, de revista. Um dos pontos onde os profissionais de teatro se reuniam era a Leiteria Dom Pedro I e o Café Carlos Gomes, na Praça Tiradentes. Foi nesse local que conheceu muitos personagens da música popular daquele tempo: Roberto Martins, Nássara, Ataulfo Alves, Antônio Almeida, Geraldo Pereira, Jorge Faraj e tantos outros.

Era um contumaz vendedor de sambas e não tocava nenhum instrumento, embora fosse afinado, a não ser sua caixinha-de-fósforos. Foi casado e tornou-se pai de dois filhos, embora a vida boêmia o levasse a ficar até três dias sem aparecer em casa, para desespero da esposa. Foi morador da Ilha de Paquetá e costumava chamar a todos de “Major”, fazendo o pedido de costume: “Tem um dinheirinho aí pro Cabo Wilson? “.

Viveu em meio à boemia, até o coração adoecer. Apesar da fama e do sucesso alcançado ao longo de sua carreira, morreu pobre. No fim da vida, quando encontrava um velho companheiro fazia o pedido de sempre: “Posso apanhar um dinheirinho com você, Major?”. Faleceu no Hospital Sousa Aguiar, no Centro do Rio de janeiro, no dia 7 de julho de 1968, quatro dias depois de completar 55 anos. Os amigos liderados por R. C. Albin se cotizaram para levar o corpo para a Capela Santa Terezinha, ao lado do Hospital e em frente à Praça da República. No dia seguinte levaram o corpo para o cemitério do Catumbi e o sepultaram somente quando o sol se pôs. Dias antes, o Museu da Imagem e do Som tentara gravar seu depoimento. Doente, ele resistia à idéia do depoimento, quase implorando a Ricardo Cravo Albin, então diretor do MIS: “Ricardo, você não vê que não tenho voz para contar tudo o que eu quero…”. Ainda assim, deixou gravado o último samba, sem nome, só assobiado e com o ritmo simples e sincopado de sua caixinha-de-fósforos, além de uma então música inédita homenageando Nelson Cavaquinho.

Dados artísticos

Começou a carreira, freqüentando os cabarés da Lapa, RJ, onde fez amizade com os irmãos Meira, malandros de má fama da época. Por causa dessa amizade, chegou a ser preso várias vezes. Logo depois, conseguiu ingressar no ambiente artístico, empregando-se como eletricista e ajudante de contra -regra no Teatro Recreio, na Praça Tiradentes. A casa vivia cheia, com as peças de Aracy Cortes e Margarida Max. Fez o primeiro samba aos 16 anos, “Na estrada da vida”, que para sua alegria, foi cantado no Teatro Recreio pela própria estrêla Aracy Cortes, na época a cantora popular mais famosa da então capital da República.

Em 1932, teve sua primeira composição gravada, o samba “Por favor vai embora”, parceria com Benedito Lacerda e Osvaldo Silva lançado por Patrício Teixeira na Victor. Em 1933, teve gravados os sambas “Desacato”, com P. Vieira, registrado por Francisco Alves, Castro Barbosa e Murilo Caldas na Odeon e que se tornou seu primeiro sucesso; “Eu vivo sem destino”, com Sílvio Caldas e Osvaldo Silva, lançado por Sílvio Caldas; “Na estrada da vida”, gravado por Luiz Barbosa e a batucada “Barulho no beco”, lançada por Almirante, as três últimas, na Victor. Nesse ano, Sílvio Caldas gravou na RCA Victor o samba “Lenço no pescoço”, que iniciaria uma famosa polêmica musical travada com Noel Rosa. Com letra que fazia a apologia da malandragem, o samba traçava o retrato perfeito do malandro carioca daquele período: “Meu chapéu de lado/ Tamanco arrastando/ Lenço no pescoço/ Navalha no bolso/ Eu passo gingando/Provoco desafio/ Eu tenho orgulho de ser vadio/ Sei que eles falam desse meu proceder/ Eu vejo quem trabalha andar no miserê”. Também nessa época, atuou como crooner de um conjunto de subúrbio, a Orquestra de Romeu de Malaguta. Nesse período, era um assíduo freqüentador da “Esquina do Pecado”, reduto dos sambistas em início de carreira, uma espécie de Café Nice dos pobres. Ele era um sambista da vertente da malandragem, da vadiagem, da orgia, da gandaia. Os freqüentadores do Café Nice representavam o sambista respeitável, boêmio, mas, profissional.

Pouco tempo depois, Noel Rosa escreveu o samba “Rapaz folgado” como resposta à exaltação da malandragem feita em “Lenço no pescoço”. A polêmica teve continuidade com seu samba “Mocinho da Vila”. Em 1934, Noel Rosa respondeu com o samba “Feitiço da Vila” que teve como resposta o samba “Conversa fiada”, respondido por Noel Rosa com o samba “Palpite infeliz”. Nesse ano, teve gravados os samba “Cadê a fantasia”, parceria com Valfrido Silva, por Almirante e “Está no meu caderno”, com Benedito Lacerda e Osvaldo Silva, por Mário Reis, ambos na Victor. No ano seguinte,o Bando da Lua gravou na Victor o samba “Raiando”, com Murilo Caldas, que por sua vez, gravou na Columbia a marcha “Se você morrer”, com Roberto Martins. Deu ainda sequência à polêmica com Noel Rosa com mais dois sambas, “Frankenstein da Vila” e “Terra de cego”, que acabaram não recendo resposta. Apesar dessa polêmica, acabou ficando amigo de Noel Rosa.

Em 1936, com Erasmo Silva, que ele considerava um sósia seu, constituiu a dupla “Verde e Amarelo” que chegou a gravar dez disco em 78 rpm. Fizeram temporada de três meses em Buenos Aires, Argentina, junto com a orquestra “Os Almirantes Jonas”. De volta ao Brasil, ficaram um ano em São Paulo, onde gravaram o primeiro disco, com as Irmãs Vidal, pela Columbia, com as músicas “Adeus, adeus”, de Francisco Alves e Frazão e “Ela não voltou”, dos mesmos autores e mais Aluísio Silva Araújo. Em São Paulo, trabalharam nas rádios Atlântica, de Santos e Record, da capital paulista. Fizeram temporada em Porto Alegre e Pelotas, retornando à São Paulo para trabalharem na Rádio Tupi. Também em 1936, seu samba “Não durmo em paz”, com Germano Augusto, foi gravado na Odeon por Carmen Miranda.

EM 1937, gravou com Erasmo Silva o samba “Não devemos brigar”. Em 1938, atuando com Erasmo Silva em São Paulo, recebeu uma carta de Sílvio Caldas avisando que a Rádio Mayrink Veiga tinha interesse em contratá-los. Voltaram ao Rio de Janeiro e passaram a atuar naquela rádio com sucesso. Mas ele não pretendia fazer carreira como cantor. Queria mesmo era firmar-se como compositor. Erasmo Silva, percebendo que o parceiro não tinha o mesmo objetivo que ele, decidiu voltar à Argentina, desfazendo a dupla “Verde e Amarelo”, que o famoso locutor da rádio, César Ladeira anunciava como tendo “cores diferentes, vozes iguais!”. No mesmo ano seguinte, seu samba “O teu riso tem”, parceria com Roberto Martins foi lançado pela Odeon na voz de Sílvio Caldas. Conheceu seu primeiro grande sucesso na voz de Moreira da Silva com o samba “Acertei no milher”, parceria com Geraldo Pereira gravado na Odeon. Nesse ano, Cinara Rios gravou na Victor o samba “Artigo nacional”, com Germano Augusto. Também na Victor, Aracy de Almeida gravou “Brigamos outra vez” e Odete Amaral “Chinelo velho”, sambas feitos em parceria com Marino Pinto. Também no mesmo ano, teve gravados na Columbia a marcha “Cowboy do amor”, com Roberto Martins, pelos Anjos do Inferno e “Carta verde”, samba com W. Silva e A . Lima, gravado por Zilá Fonseca. Nessa época, tinha um “relações públicas”, talvez o primeiro a surgir em nossa música popular, o amigo português Germano Augusto, que se tornou parceiro seu parceiro em 14 músicas. Germano era mestre em “descobrir” músicas entre marinheiros freqüentadores da zona do baixo meretrício. Através de Germano, conheceu o bicheiro China, para quem vendeu várias músicas. Quando estava sem dinheiro, procurava o China: “Quer um sambinha barato, Major?”. Ainda em 1939, compôs com Ataulfo Alves o samba “Oh! Seu Oscar” gravado por Cyro Monteiro na Victor e que  venceu o concurso de músicas para o carnaval, promovido pelo DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda, do governo Vargas.

Por volta de 1940, sua temática mudou, por conta de suas novas parcerias, e, principalmente, pela influência de uma portaria do governo que proibia a exaltação da malandragem. Nessa época, elegeu Cyro Monteiro e Aracy de Almeida como seus dois intérpretes favoritos. Com Cyro Monteiro obteve grande sucesso em 1940 com o samba “O bonde de São Januário”, parceria com Ataulfo Alves, que tinha uma letra de exaltação ao trabalho e que foi muito cantado no carnaval seguinte, seja com a letra original, seja com a alteração promovida pela população que em lugar de cantar “O bonde São Januário/Vai levar mais um operário/Sou eu que vou trabalhar”, passou a cantar: “O bonde São Januário vai levar mais um otário/Pra ver o Vasco apanhar”. Teve mais um samba lançado por Aracy de Almeida em 1941, “Eu não sou daqui”, parceria com Ataulfo Alves. Nesse ano, fez com Moreira da Silva o samba “Esta noite eu tive um sonho”, gravado por Moreira da Silva e com Haroldo Lobo a marcha “Essa vida não é sopa”, grabada por Patrício Teixeira. Também no mesmo ano, Vassourinha gravou com grande sucesso na Columbia o samba “Emilia”.

Em 1942, teve outra parceria com Ataulfo Alves gravada, o samba “Faz um homem enlouquecer”, lançado por Cyro Monteiro na Victor. Nesse ano, Carlos Galhardo gravou o samba “Largo da Lapa”, com Marino Pinto; Sílvio Caldas o samba “Meus vinte anos”, parceria dos dois e Déo os sambas “No mundo da lua”, com Zé da Zilda e “A outra santa”, com Jorge de Castro. No ano seguinte, obteve novo grande sucesso com o samba “Louco (Ela é o seu mundo), parceria com Henrique de Almeida gravado por Orlando Silva na Odeon. Também em 1943, teve gravados os sambas “Gosto mais do Salgueiro”, parceria com Germano Augusto, por Aracy de Almeida na Odeon; “Fala baiano”, com Roberto Martins, lançado pelos Anjos do Inferno na Columbia e “Botões de laranjeira”, com Jorge de Castro gravado por Orlando Silva na Odeon.

Em 1944, Carlos Galhardo gravou na Victor o samba “Deus no céu e ela na terr”, parceria com Marino Pinto. Também nesse ano, o samba “Como se faz uma cuíca” foi gravado pelos Anjos do Inferno na Victor e a marcha “O mundo às avessas” e o samba “Não tenho juízo”, as duas com Haroldo Lobo, por Aracy de Almeida na Odeon. Em 1945, Linda Batista gravou na Victor a marcha “No boteco do José”, parceria com Augusto Garcez, e que fazia uma brincadeira com a torcida do Vasco da Gama e que foi grande sucesso do carnaval do ano seguinte.

Teve gravado em 1946, por Aracy de Almeida na Odeon, o samba “Memórias de torcedor”, parceria com Geraldo Gomes. A mesma Aracy de Almeida regravou com sucesso nesse ano o samba “Louco (Ela é o seu mundo)”; Carlos Galhardo lançou na Victor o samba “Comício em Mangueira”, com Germano Augusto e Orlando Silva gravou na Odeon o samba “Gostei de você”, com Arlindo Marques Junior. Três anos depois, conheceu no grande sucesso carnavalesco com a marcha “Pedreiro Valdemar”, parceria com Roberto Martins e gravada por Blecaute em novembro do ano anterior. Em novembro de 1949, Jorge Goulart gravou na Continental a marcha “Balzaquiana”, cujo título se reporta ao escritor francês Honoré de Balzac, parceria com Nássara e grande sucesso no carnaval do ano seguinte. Ainda em 1949, fez sucesso com o samba “Chico Brito”, com Afonso Teixeira gravado por Dircinha Batista na Odeon. Este samba, aliás, foi o primeiro a fazer referência à maconha na MPB.

Em 1950, Dircinha Batista gravou na Odeon a marcha “Pindamonhangaba”, com Pedro Caetano. No ano seguinte, a marcha “Pombinha branca”, com Nássara foi gravada por Gilberto Milfont na Victor. Na mesma gravadora, o grupo Anjos do Inferno gravou o samba “Olhos vermelhos”, com Roberto Martins. Ainda nesse ano, conheceu novo sucesso como samba “Mundo de zinco”, parceria com Nássara e gravado por Jorge Goulart na Continental. Em 1952, Nelson Gonçalves lançou na Victor a marcha “Minha linda hindu”, parceria com Nássara e os Quatro Azes e Um Coringa o samba “Garota dos discos”, com Afonso Teixeira.

A marcha “Um brasileiro em Paris”, com Jorge de Castro e o samba “Sistema nervoso”, com Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti foram gravadas por Orlando Correia na Todamérica em 1953, mesmo ano em que Emilinha Borba gravou na Continental o “Baião de São Pedro”, com Alberto Rego e Nelson Gonçalves na Victor o samba “Datilógrafa”, com Jorge Faraj. Roberto Silva gravou em 1955 na Copacabana o samba “Vedete”, com Jorge de Castro. Nesse ano, teve mais uma de suas composições de temática sobre o futebol gravada, o “Samba rubro-negro”, com Jorge de Castro lançado por Roberto Silva na Copacabana. No ano seguinte com Jorge de Castro e Nássara fez o samba “Vou para Goiás” gravado na Victor por Nelson Gonçalves. Ainda em 1956, as músicas de sua polêmica com Noel Rosa foram reunidas no LP “Polêmica”, da gravadora Odeon, interpretadas por Roberto Paiva e Francisco Egídio.

Em 1957, teve gravados o samba “Vagabundo”, com Jorge de Castro por Roberto Silva na Copacabana;  “Taberna”, com Cícero Nunes, por Roberto Luna na Odeon e “Sempre Mangueira”, com Jorde de Castro e Nássara, por Jorge Goulart na Continental e a marcha “Uma vaca Vitória”, com Jorge Murad, por Jorge Veiga na Continental. Em 1958, Gilberto Alves gravou na Copacabana a marcha “Velhice transviada” e Jorge Goulart na Victor o samba “O último samba”, parcerias com Jorge de Castro. Nesse ano, o samba “Rei do futebol”, com Jorge de Castro foi gravado por Roberto Silva na Copacabana. No ano seguinte, homenageou o jogador Garrincha, do Botafogo o Rio com a marcha “Mané Garrincha” gravada pela vedete Angelita Martinez.

Em 1961, fez com Jorge de Castro, o principal parceiro da fase final de sua carreira, o samba “A última mulher” gravado por João Dias na Columbia e com Jorge de Castro e Luiz Vanderley o chachacha “Rei Pelé”, homenagem ao jogador de futebol Pelé, gravado por Luiz Vanderley na Victor. Dois anos depois a vedete Anilza Leoni gravou no selo Albatroz a marcha “Terezinha”, com J. Batista. Em 1967, seu samba “Mundo de zinco”, com Nássara, foi gravado por Elis Regina e Jair Rodrigues no “Pout pourri de Mangueira”, faixa do LP “Dois na bossa nº3” lançado por eles na gravadora Philips. Em 1968, foi conviado a participar da Bienal do samba em São Paulo, criada pela TV Record, mas sua música acabou chegando atrasada e não foi incluída no Festival. Por solicitação do crítico R. C. Albin, contudo, ele foi homenageado na finalíssima do evento com um pot-pourri dos seus maiores sucessos. Esta seria a última homenagem pública que lhe foi prestada enquanto ainda vivia.

Em 1977, teve os sambas “O bonde São januário”, “Oh! Seu Oscar”, “Mundo de zinco” e “Louco” regravadas pelo grupo vocal MPB-4 no LP “Antologias volume 2”. Em 1979, Paulino da Viola regravou o samba “Chico Brito”. Em 1985, foi publicado pela Funarte o livro “Wilson Batista e sua época”, de Breno Ferreira Gomes.

Em 1995, Cristina Buarque regravou “Memórias de torcedor” no CD “Estácio e Flamengo 100 anos de samba e amor”. Em 1997, a editora Globo, na série “MPB – Compositores” lançou um fascículo e um Cd dedicados a sua obra. Nesse CD estão presentes 12 composições suas, entre as quais, “Sistema nervoso”, que havia sido gravado por Simone em seu segundo LP, interpretado por Paulinho Boca de cantor, “Flor da Lapa”, por Cristina Buarque, “Meu mundo é hoje”, por Eliete Negreiros e “Samba rubro-negro”, por Carlinhos Vergueiro. Em 2004, seu samba “Estás no meu caderno”, com Benedito Lacerda e Oswaldo Silva foi incluído na caixa de três CDs “Um cantor moderno” lançada pela BMG com a obra do cantor Mário Reis. Em 2009, foi homenageado no espetáculo “O samba foi minha glória” no qual o músico e pesquisador Rodrigo Alzuguir e a cantora Cláudia Ventura contaram histórias dele e interpretaram suas músicas. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. No volume 3 estão incluídos seus sambas “Oh, Seu oscar” e “O bonde de São Januário”, ambos com Ataulfo Alves, na interpretação de Gilberto Milfont e As Gatas. Ainda em 2011, foi lançado pelo selo Biscoito Fino o CD duplo “O samba carioca de Wilson Batista”, produzido por Rodrigo Alzuguir. O disco 1 contou com as participações especiais de diferentes artistas interpretando suas composições. Foram eles: Elza Soares, que cantou “Artigo Nacional”, com Germano Augusto; Marcos Sacramento: “Apaguei o Nome dela”, com Haroldo Lobo e  Jorge de Castro, “Não sei dar Adeus”, com Ataulfo Alves,  “O Princípio do Fim”, com Jorge de Castro, e “Fantoche”, com Américo Seixas; Cristina Buarque: “O teu Riso tem”, com Roberto Martins, “Vinte e Cinco Anos”, com Christóvão de Alencar,  “Timidez”, com Marcléo, e “Venha manso (O tambor do Edgar)”, com José baptista e Marina Baptista; Céu: “Nega Luzia”, com Jorge de Castro; Rosa Passos: “Oh, Dona Ignez”, com Marino Pinto; Zélia Duncan: “Que Malandro você é”, com Erasmo Silva; Nina Becker e Wilson das Neves: “Interessante”, com Erasmo Silva, e “Essa Mulher tem qualquer Coisa na Cabeça”, com Christóvão de Alencar; Mart’nália: “Não me Pise o Calo”, com Carlos de Souza; Wilson das Neves: “Louca Alegria”; o grupo Samba de Fato, que interpretou um pot-pourri com os sambas “Deixai vir a mim as Mulheres”, com Jorge de Castro; “Boa Companheira”, com  J. Baptista e Nássara, “A Morena que eu Gosto”, com Marino Pinto; “A Garota dos discos”, com Alberto Jesus, “Essa Mulata”, com Afonso Teixeira, e “Os Melhores dias de minha Vida”, com Eratóstenes Frazão e Marina Batista; Tantinho da Mangueira: “Rei Chicão”; Teresa Cristina: “Nelson Cavaquinho”, com Manoel Pereira de Andrade; Claudia Ventura e Rodrigo Alzuguir: “Perdi meu Carinho”, e “Depois da Discussão”, com Marino Pinto, e Roberto Silva: “Vedete” e “Vagabundo”, com Jorge de Castro, e “Felicíssimo”, com Alberto Jesus e Wilson Batista. Já o disco 2 incluiu as músicas do espetáculo musical “O samba carioca de Wilson Baptista”, que contou com canto e atuação de Claudia Ventura e Rodrigi Alzoguir, arranjos de Roberto Gnattali e Nando Duarte, e participações de Nando Duarte, violão de 6 e 7 cordas; Luis Barcelos, bandolim; Levi Chaves, sax alto, sax tenor, clarineta, flauta e flautim, e Nailson Simões, percussão. Ao longo do espetáculo foram interpretados suas composições “Chico Brito”, com Afonso Teixeira; “Sou fã da Jovem Guarda”, com Antônio Barbosa Freitas e  L. França Santos; “A Voz do Sangue”, com Valfrido Silva; “Diagnóstico”, com Germano Augusto; “Transplante de Coração”, composição inédita, que ele tentou inscrever na 1º Bienal do Samba, em 1968, quando as inscrições já haviam sido encerradas; “Meus Vinte Anos”, com Sílvio Caldas; “Cidade de São Sebastião”, com Nássara; “Barulho no Beco”, com Osvaldo Silva; “Largo da Lapa”, com Marino Pinto; “História da Lapa”, com Jorge de Castro; “História de Criança”, com Germano Augusto; “Lenço no Pescoço”; “Mocinho da Vila”; “Conversa Fiada”; “Frankenstein da Vila”; “Terra de Cego”; “Deixa de Ser Convencida”, com Noel Rosa; “Sophia Loren”, com Jorge de Castro; “Nasci Cansado”, com Henrique Alves; “Hildebrando”, com Haroldo Lobo; “Cala a Boca – Etelvina”, com Antônio Almeida; “Acertei no Milhar”, com Geraldo Pereira; “Inimigo do Batente”, com Germano Augusto; “Papai não vai”, com  Ataulfo Alves; “Mundo às Avessas”, com Haroldo Lobo; “Goodbye Amor”, com Roberto Martins e Oscar Lavado; “Café Nice”, com Jorge de Castro; “Oh, Seu Oscar!”, com Ataulfo Alves; “Mulato Calado”, com Benjamim Batista e Marina Batista; “Preconceito”, com Marino Pinto; “Louco (Ela é seu Mundo)”, com (Henrique de Almeida; “Emília”, com Haroldo Lobo; “Lealdade”, com Jorge de Castro; “Se não Fosse eu”, com Haroldo Lobo e Jorge de Castro; “O Bonde de São Januário”, com Ataulfo Alves; “Pertinho do Céu”, com Roberto Martins; “E o 56 não Veio”, com Haroldo Lobo; “Cadê a Jane?”, com Erasmo Silva; “No Fim da Estrada”, com Nóbrega de Macedo; “Alberto Bronqueou”, com Haroldo Lobo; “Sambei 24 Horas”, com Haroldo Lobo; “Lavei as Mãos”, com Marino Pinto; “Vou Botar no Fogo”, com Nássara; “Baiana Escandalosa”, com José Batista; “Rosalina”, com Haroldo Lobo; “Balzaquiana”, com Nássara; “Dolores Sierra”, com Jorge de Castro; “Mão Solteira”, com Jorge de Castro; “; “Coisas do Destino”; “Samba Rubro Negro”, com Jorge de Castro; “E o Juiz Apitou”, com  Antônio Almeida; “No Boteco do José”, com Augusto Garcez; “Pedreiro Waldemar”, com Roberto Martins; “Meu Mundo é Hoje”, com José Batista; “Mundo de Zinco”, com Nássara. Em 2013, por ocasião das comemorações do centenário de seu nascimento foi homenageado com rodas de samba na Livraria Folha Seca e no Trapiche Gamboa, além do lançamento da coleção de partituras “O cancioneiro comentado”, de Rodrigo Alzuguir, com 105 partituras de sambas de sua autoria.

Discografias
2011 Biscoito Fino CD O samba carioca de Wilson Batista
Obras
Abigail (c/ Orestes Barbosa)
Ai, ai que pena (c/ David Nasser)
Ai, ai, meu Deus (c/ Ataulfo Alves)
Frankenstein da Vila
Garota bossa nova (c/ Antônio Almeida e Jorge de Castro)
Marcha do pião (c/ Jorge de Castro e Nássara)
Tenho que fugir (c/ Germano Augusto)
A carta (c/ José Batista)
A conversa dos olhos (c/ Jorge de Castro)
A mulher que eu gosto (c/ Ciro Sousa)
A mão do Alcides (c/ Bento G. F. Gomes e Bruno Ferreira Gomes)
A nova Lapa (c/ José Batista e Antônio B. Freitas)
A respeito de amor (c/ Arnô Canegal)
A vaca Vitória (c/ Jorge Murad)
A voz do sangue (c/ Valfrido Silva)
A última mulher (c/ Jorge de Castro)
Abandonada (c/ Ari Monteiro e Alberto Rego)
Acertei no milhar (c/ Geraldo Pereira)
Ai... Ari (c/ Jorge de Castro)
Amor que maltrata (c/ Jorge de Castro)
Amor-perfeiro (c/ Ataulfo Alves)
Anjo cruel (c/ Alberto Rego)
Anjo dos ares (c/ Jorge de Castro)
Apaguei o nome dela (c/ Jorge de Castro e Haroldo Lobo)
Apesar dos pesares (c/ Jorge de Castro)
Argentina (c/ Newton Teixeira)
Artigo Nacional (c/ Germano Augusto)
As pupilas do seu Bocage (c/ Arnaldo Pais)
Até Jesus (c/ Ataulfo Alves)
Baião de São Pedro (c/ Alberto Rego)
Balzaquiana (c/ Nássara)
Barulho no beco (c/ Osvaldo Silva)
Bastião (c/ Brasinha)
Benedito não é de briga (c/ Germano Augusto)
Boca de siri (c/ Germano Augusto)
Bolha d'água (c/ Jorge de Castro)
Bolinho de cachaça (c/ Jorge de Castro e Antônio Almeida)
Bonjour, meu Rio (c/ Álvaro Matos e Antônio Barbosa Freitas)
Botões de laranjeira (c/ Jorge de Castro)
Brigamos outra vez (c/ Marino Pinto)
Cabelo branco (c/ Orestes Barbosa)
Cabo Laurindo (c/ Haroldo Lobo)
Cadê a Jane? (c/ Erasmo Silva)
Cadê a fantasia? (c/ Valfrido Silva)
Café Nice (c/ Jorge de Castro)
Cala a boca, Etelvina (c/ Antônio Almeida)
Calúnia (c/ Erasmo Silva)
Candango feliz (c/ Jorge de Castro e Antônio Almeida)
Cansei de chorar
Canta...
Canção de crianças sem brinquedo (c/ Ari Monteiro)
Cara boa (c/ Jorge de Castro e Alberto Jesus)
Cara-de-pau (c/ Flora Matos e L. W. de Almeida)
Cara-de-pau (c/ Isaías Ferreira e Átila Nunes)
Carcará chegou (c/ Antônio Barbosa Freitas e W. Levita)
Carmen (c/ Jorge de Castro)
Carta verde (c/ Valfrido Silva e Lima)
Casa vazia (c/ Erasmo Silva)
Casinha pequenina (c/ Murilo Caldas)
Cego de amor (c/ Geraldo Pereira)
Chico Brito (c/ Afonso Teixeira)
Chico Viola (c/ Nássara)
Chinelo velho (c/ Marino Pinto)
Chorei por você (c/ Jorge de Castro)
Cidade de São Sebastião (c/ Nássara)
Cigano (c/ Jorge de Castro)
Cinderela (c/ Jorge de Castro e José Utrini)
Cinzas de amor (c/ Jorge de Castro)
Cocktail de 44 (c/ Haroldo Lobo)
Coisas do destino
Coisas nossas (c/ Jorge de Castro)
Com açúcar (c/ Darci de Oliveira)
Como se faz uma cuíca (c/ Haroldo Lobo)
Complexo (c/ Magno de Oliveira)
Comício em Mangueira (c/ Germano Augusto)
Consuelo (c/ José Batista)
Conversa de mercadinho (c/ Álvaro Matos e Antônio Barbosa Freitas)
Conversa fiada
Copacabana à noite (c/ Jorge de Castro)
Coração otário (c/ José Batista)
Cosme e Damião (c/ Jorge de Castro)
Cowboy do amor (c/ Roberto Martins)
Cupido (c/ Jorge de Castro)
Datilógrafa (c/ Jorge Faraj)
Deixa vir a mim as mulheres (c/ Jorge de Castro)
Depois da discussão (c/ Marino Pinto)
Depois que a saudade passou (c/ Jorge de Castro)
Derrota (c/ José Batista)
Desacato (c/ Murilo Caldas)
Desacato (c/ Paulo Vieira)
Desejo (c/ Jorge de Castro)
Despedida cruel (c/ Álvaro Matos e Antônio Barbosa Freitas)
Despejo (c/ José Batista)
Deus no céu e ela na terra (c/ Marino Pinto)
Dez minutos de amor (c/ Valdemar Gomes)
Dezesseis é leão (c/ José Batista)
Diagnóstico (c/ Germano Augusto)
Direito de sambar (c/ Antônio Barbosa Freitas)
Disse me disse
Doida (c/ Jorge de Castro)
Dolores Sierra (c/ Jorge de Castro)
Don Juan (c/ Bruno Ferreira Gomes)
Dona Elvira (c/ Aldo Cabral)
Drama de amor (c/ Jorge de Castro)
Duas janelas (c/ Jorge Faraj)
Dúvida (c/ Jorge de Castro)
E o cinqüenta e seis não veio (c/ Haroldo Lobo)
Ela é (c/ Claudionor Cruz)
Elza (c/ Roberto Martins)
Elza (c/ Vicente Longo e Valdemar Camargo)
Emília (c/ Haroldo Lobo)
Essa mulher tem qualquer coisa na cabeça (c/ Cristóvão de Alencar)
Essa vida não é sopa (c/ Haroldo Lobo)
Esta noite eu tive um sonho (c/ Moreira da Silva)
Estás no meu caderno (c/ Benedito Lacerda e Osvaldo Silva)
Eu e o mar (c/ José Batista)
Eu lhe avisei (c/ Alberto Jesus)
Eu não sou daqui (c/ Ataulfo Alves)
Eu sou de Niterói (c/ Ataulfo Alves)
Eu também sou Batista (c/ José Batista)
Eu vivo sem destino (c/ Sílvio Caldas e Osvaldo Silva)
Fala, baiano (c/ Roberto Martins)
Fantoche (c/ Américo Seixas)
Faz um homem enlouquecer (c/ Ataulfo Alves)
Felicíssimo (c/ Alberto Jesus)
Festa em meus olhos (c/ Jorge de Castro)
Filomena, cadê o meu? (c/ Antônio Almeida)
Fim de mundo (c/ Jorge de Castro e José Utrini)
Flerte (c/ Jorge de Castro)
Flor da Lapa (c/ César Brasil)
Foi milagre (c/ Nássara)
Formosa Argentina (c/ Germano Augusto)
Ganha-se pouco mas é divertido (c/ Ciro de Sousa)
Garota dos discos (c/ Afonso Teixeira)
Garota enxuta (c/ Jorge de Castro e Átila Nunes)
Gaúcho bom (c/ Roberto Martins)
Geni (c/ Jorge de Castro e Átila Nunes)
Gostei de você (c/ Arlindo Marques Júnior)
Gosto mais do Salgueiro (c/ Germano Augusto)
Greve de alegria (c/ Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti)
Grito das selvas (c/ Augusto Garcez)
Guiomar (c/ Haroldo Lobo)
Gênio mau (c/ Rubens Soares)
Heloísa (c/ Jorge de Castro e Luís Wanderley)
Hilda (c/ Haroldo Lobo)
Hildebrando (c/ Haroldo Lobo)
História da Lapa (c/ Jorge de Castro)
História da favela (c/ Nássara)
História de criança (c/ Germano Augusto)
Homem marcado (c/ Erasmo Silva)
Imploro uma esmola (c/ Antônio Almeida)
Incompatibilidade (c/ Jorge de Castro)
Inimigo do batente (c/ Germano Augusto)
Inocente (c/ Brasinha e Marcleo)
Interessante (c/ Erasmo Silva)
Intriga (c/ Magno de Oliveira)
João sem teto (c/ Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior)
Juvenal (c/ Jorge de Castro)
Já sei (c/ L. Paiva)
Ladrão de corações (c/ Valfrido Silva)
Lar vazio (c/ Nóbrega de Macedo)
Largo da Lapa (c/ Marino Pinto)
Lavei as mãos (c/ Marino Pinto)
Lenço no pescoço
Levante a moral (c/ Jorge de Castro)
Linda cubana (c/ Jorge de Castro e Jorge Neves Bastos)
Louco (c/ Antônio Almeida)
Louco Ela é seu mundo (c/ Henrique de Almeida)
Lá vem Mangueira (c/ Jorge de Castro e Haroldo Lobo)
Mais respeito com a Bahia (c/ Luís Wanderley)
Mais uma taça (c/ Jorge de Castro)
Mal-agradecido (c/ Buci Moreira)
Mamãe orando (c/ Paulo Gesta)
Mangueira, meu berço (c/ Jorge de Castro e Átila Nunes)
Mania da falecida (c/ Ataulfo Alves)
Mané Garrincha (c/ Jorge de Castro e Nóbrega de Macedo)
Marcha da fofoca (c/ Jorge de Castro)
Marcha da galinha (c/ Jorge de Castro)
Marcha das fãs (c/ Jorge de Castro)
Marcha do J. J. (c/ Jorge de Castro)
Marcha do boi (c/ Jorge de Castro)
Marcha do bombeiro (c/ Américo Pires)
Marcha do cau-cau
Marcha do corcundinha (c/ Américo Seixas)
Margarida (c/ Haroldo Lobo)
Maria Isabel (c/ Erasmo Silva)
Maria da sorte (c/ Nássara)
Mariposa (c/ João da Baiana)
Martírio (c/ Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior)
Matéria plástica (c/ Jair Amorim)
Me dê meu boné (c/ Jorge de Castro)
Meia-noite (c/ José Batista e Brasinha)
Memórias de torcedor (c/ Geraldo Gomes)
Mercador (c/ Ari Monteiro)
Meu assunto é sambar (c/ Lourival Ramos)
Meu drama (c/ Ataulfo Alves)
Meu mundo é hoje (c/ José Batista)
Meu viver (c/ Jorge de Castro e Verinha Falcão)
Meus vinte anos (c/ Sílvio Caldas)
Minha linda hindu (c/ Nássara)
Miss Brasil (c/ Jorge de Castro e Américo Seixas)
Miss Mangueira (c/ Antônio Almeida)
Mocinho da Vila
Mulher do seu Oscar (c/ Ataulfo Alves)
Mundo cruel (c/ Paulo Marques)
Mundo de madeira (c/ Jorge de Castro)
Mundo de zinco (c/ Nássara)
Mãe solteira (c/ Jorge de Castro)
N-A-O-til, não (c/ Marino Pinto)
Na base do amendoim (c/ Jorge de Castro)
Na estrada da vida
Naquela base (c/ Jorge de Castro)
Nasci cansado (c/ Henrique Alves)
Nega Luzia (c/ Jorge de Castro)
, No boteco do José (c/ Augusto Garcez)
No fim da estrada (c/ Nóbrega de Macedo)
No mundo da lua (c/ Zé da Zilda)
No tempo do vintém (c/ Jorge de Castro)
Noite de amor (c/ Jorge de Castro)
Nosso presidente continua (c/ Haroldo Lobo)
Não devemos brigar
Não durmo em paz (c/ Germano Augusto)
Não era assim (c/ Haroldo Lobo)
Não sei dar adeus (c/ Ataulfo Alves)
Não sou Manuel (c/ Roberto Martins)
Não tenho juízo (c/ Haroldo Lobo)
Não tô charlando (c/ Jorge de Castro)
Não é economia (c/ Haroldo Lobo)
O Alberto bronquiou (c/ Haroldo Lobo)
O Juca do pandeiro (c/ Augusto Garcez)
O Senhor do Bonfim te enganou (c/ Claudionor Cruz e Pedro Caetano)
O bom é ele (c/ Alberto Jesus)
O bonde de São Januário (c/ Ataulfo Alves)
O cinzeiro de Zazá (c/ Nássara)
O coração é meu (c/ Erasmo Silva)
O doutor quer falar com você (c/ Alberto Maia)
O gato e o rato (c/ Augusto Garcez e Arnô Canegal)
O homem dos bilhetinhos (c/ Jorge de Castro e Luís Wanderley)
O mundo vai se admirar (c/ Erasmo Silva)
O mundo às avessas (c/ Haroldo Lobo)
O princípio do fim (c/ Jorge de Castro)
O último (c/ Jorge de Castro)
Oh! dona Inês (c/ Marino Pinto)
Oh! seu Oscar (c/ Ataulfo Alves)
Olha a cara desse boneco (c/ Jorge de Castro e Luís Wanderley)
Olha lá um balão (c/ Roberto Martins)
Olho nela (c/ Germano Augusto)
Olhos vermelhos (c/ Roberto Martins)
Outras mulheres (c/ Jorge de Castro)
Papai não vai (c/ Ataulfo Alves)
Parabéns pra você (c/ Roberto Martins)
Parabéns, Rio (c/ Alberto Jesus)
Passou (c/ Magno de Oliveira)
Paulistinha (c/ Osvaldo Morigge)
Pausa para meditação (c/ Américo Seixas)
Pedreiro Valdemar (c/ Roberto Martins)
Pertinho do céu (c/ Roberto Martins)
Pierrô (c/ Jorge de Castro e Nicolau Durso)
Pindamonhangaba (c/ Pedro Caetano)
Pombinha branca (c/ Nássara)
Por favor, vai embora (c/ Benedito Lacerda e Osvaldo Silva)
Prece ao sol (c/ Jorge de Castro)
Preconceito (c/ Marino Pinto)
Presente do céu (c/ Jorge de Castro)
Pé-de-ouro (c/ Oldemar Magalhães)
Quando dei adeus (c/ Ataulfo Alves)
Que papagaio sou eu? (c/ Henrique de Almeida)
Quero evitar (c/ Max Bulhões)
Quero um samba (c/ Valdemar Gomes)
Raiando (c/ Murilo Caldas)
Recado que a Maria mandou (c/ Haroldo Lobo)
Refletindo bem (c/ J. Cascata)
Rei Pelé (c/ Jorge de Castro e Luís Wanderley)
Rei do futebol (c/ Jorge de Castro)
Rio quatrocentão (c/ Luís Wanderley)
Rosalina (c/ Haroldo Lobo)
Rosas Vermelhas (c/ Jorge de Castro)
Sabotagem no morro (c/ Haroldo Lobo)
Samba da lanterna (c/ Jorge de Castro)
Samba do Méier (c/ Dunga)
Samba do tricampeão (c/ Jorge de Castro)
Samba rubro-negro (c/ Jorge de Castro)
Sambei vinte e quatro horas (c/ Haroldo Lobo)
Saudade (c/ Jorge de Castro e José Utrini)
Saudade no sangue (c/ Jorge de Castro)
Saudades (c/ Murilo Caldas)
Se eu fosse pintor (c/ Ataulfo Alves)
Se não fosse eu... (c/ Haroldo Lobo e Jorge de Castro)
Se você morrer (c/ Roberto Martins)
Sempre Mangueira (c/ Jorge de Castro e Nássara)
Senhor açougueiro (c/ Erasmo Silva)
Senhor do Corcovado (c/ Roberto Martins)
Sereia de Copacabana (c/ Nássara)
Será (c/ Ataulfo Alves)
Sinhá-moça (c/ Alberto Rego)
Sistema nervoso (c/ Roberto Roberti)
Skindô (c/ Luís Wanderley)
Sofia Loren (c/ Jorge de Castro)
Sorria (c/ Jorge de Castro)
Sou fã da jovem guarda (c/ Antônio Barbosa Freitas e L. França Santos)
Sou um barco (c/ Alberto Rego)
Suplício (c/ Nóbrega de Macedo e Brasinha)
Só apanho resfriado (c/ Erasmo Silva)
Só para mulheres (c/ Ari Monteiro)
Só vejo você (c/ Roberto Martins)
Taberna Você me condena (c/ Cícero Nunes)
Tango do amor (c/ Manuel Cartaz)
Tenor de banheiro (c/ Arnaldo Pais)
Teresinha (c/ José Batista)
Terra boa (c/ Ataulfo Alves)
Terra de cego
Teu riso tem (c/ Roberto Martins)
Timidez (c/ Marcleo)
Tião (c/ Jorge de Castro)
Todo vedete (c/ Jorge de Castro)
Tortura mental (c/ Jorge de Castro)
Trinta e três (c/ Jorge de Castro)
Tu não me dizes (c/ Erasmo Silva)
Tá Maluca (c/ Germano Augusto)
Tá na cara (c/ Carlos Machado)
Um baile na chacrinha (c/ José Batista)
Um brasileiro em Paris (c/ Jorge de Castro)
Um pedaço de mim (c/ Cristóvão de Alencar)
Uma casa brasileira (c/ Everaldo de Barros)
Vagabundo (c/ Jorge de Castro)
Vale mais... (c/ Marino Pinto)
Vedete (c/ Jorge de Castro)
Velhice transviada (c/ Jorge de Castro)
Velho marinheiro (c/ Alberto Ribeiro)
Vinte e cinco anos (c/ Cristóvão de Alencar)
Virou... virou... (c/ Roberto Martins)
Vivaldino (c/ Jorge de Castro e José Utrini)
Você já foi a São Paulo? (c/ Jorge de Castro)
Você é meu xodó (c/ Ataulfo Alves)
Volta para casa, Emília (c/ Antônio Almeida)
Volte, meu amor (c/ Erasmo Silva)
Volúvel (c/ Oldemar Magalhães e César Brasil)
Vou botar no fogo (c/ Nássara)
Vou jogar meu pandeiro fora (c/ Arnô Provenzano e José P. Silva Júnior)
Vou pra Goiás (c/ Jorge de Castro e Nássara)
Vulto (c/ Marino Pinto)
É mato (c/ Alvaiade)
É tudo meu (c/ Nássara)
Índio Perpétuo (c/ Alberto Jesus e Paulinho)
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

ALBIN, Ricardo Cravo. O livro de ouro da MPB – A História de nossa música popular de sua origem até hoje. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

GOMES, Breno Ferreira. Wilson Batista e sua época. Rio de Janeiro: Funarte, 1985.

LUNA, Paulo – No compasso da bola. Rio de Janeiro, Irmãos Vitale, 2011.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume1. São Paulo: Editora: 34, 1999.

VASCONCELOS, Ari. Panorama da música popular brasileira – volume 2. Rio de Janeiro: Martins, 1965.