Leandro Fregonesi

Em 2000, quando já estava de volta ao Rio, frequentou muitas rodas de samba por toda a cidade. Tocou com o Negão da Abolição e com o grupo Goiabada Cascão no qual integravam Simone Lial, Beto Boscarino, Chico Abreu, dentre outros. Tocou por dois anos com a cantora Simone Lial no bar Sacrilégio, na Lapa, onde lançou seu primeiro disco autoral em 2003. Nesse mesmo ano, ganhou o prêmio “S@mbanet” na categoria “Melhor Enredo do Grupo de Acesso B”, com uma  composição em parceria com Ciraninho, Felipe e Rafael dos Santos, feita para a Escola de Samba Acadêmicos da Barra da Tijuca.

Teve uma de suas composições “Anjos e orixás” gravada pelo grupo O Roda no CD “Coisas do amor” e regravada pelo próprio autor.

Lançou o CD “No compasso do meu coração” produzido pelo cavaquinista Alceu Maia, no qual  participaram Jorge Simas (violão de sete cordas), Ana Costa (violão), Dirceu Leite (sopros), Ovídio Brito e Bianca Calgagni (percussão), tendo como destaque a faixa-título em parceria com Niltinho Tristeza. 

Em 2004 “Dois pra lá, dois pra cá”, composta em parceria com Noca da Portela, Roberto Medronho, Carlinhos Doutor e Roberto Serrão, foi incluída no CD “Samba, saúde & simpatia”, de Noca da Portela e Roberto Medronho, sendo interpretada por Roberto Serrão. 

Apresentou-se regularmente no Bar Sacrilégio, onde, além de composições próprias, interpretava clássicos do samba e recebia como convidados Noca da Portela, Darcy da Mangueira, Roberto Serrão e Niltinho Tristeza, entre outros.

No ano de 2005, ao lado de Jorginho China, Paulinho Mocidade, Adalto Magalha e Eliane Faria, foi um dos convidados de Roberto Serrão em shows no bar Dama da Noite, na Lapa. Neste mesmo ano, com o grupo Santo Forte, recebeu diversos convidados no bar Sacrilégio, entre eles, Nélson Sargento. Apresentou o show “Samba de bamba, de raiz e de bom gosto” no  Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro.

Com cerca de 170 composições destacam-se entre seus parceiros Darcy da Mangueira, Wanderley Monteiro, Noca da Portela, Alceu Maia, Roberto Serrão, Riko Dorilêo e Niltinho Tristeza.

Organizou o projeto “Semente, flor e raiz” no antigo bar Mercado Moderno que ficava na Rua do Lavradio, no Rio de Janeiro. Neste projeto, dividiu o palco com cantoras como Ana Costa, Eliana Faria, Nilze Carvalho e Simone Lial.

Foi autor de vários sambas-enredos para blocos carnavalesco do Rio de Janeiro, como o Bloco Dois Pra Lá, Dois Pra Cá, do dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus.

No final de 2008, o artista foi vencedor do “Festival Bota Pra Fazer Música”, realizado pelo Instituto Endeavor, Grupo Matriz e a Oi, no Teatro Odisséia, no Rio de Janeiro.

Em 2009, foi convidado para fazer o show de abertura de Zeca Pagodinho no evento “Oi Noites Cariocas” e, em fevereiro do mesmo ano, conquistou o tetracampeonato consecutivo, com seus parceiros, no bloco carnavalesco Simpatia é Quase Amor.

Em 2010, foi convidado a integrar a Ala de Compositores da Portela. Possui mais de 50 músicas gravadas, destacando-se entre seus intérpretes Nilze Carvalho, Renata Jambeiro, Grupo Deu Branco, João Martins e Diogo Nogueira. 

Lançou dois discos autorais com algumas releituras e, como compositor, tornou-se parceiro de bambas desde o início de sua carreira, como Darcy da Mangueira, Luiz Carlos da Vila, Niltinho Tristeza, Noca da Portela, Wanderley Monteiro e Moacyr Luz, dentre outros. Seus parceiros mais constantes são os sambistas: Ciraninho, João Martins, Rafael dos Santos, Inácio Rios, Helena Pinheiro, DiCáprio e Wandinho Ribeiro. 

Com o álbum, “Festa das Manhãs”, distribuído pela Tratore, foi indicado ao “Prêmio Tim 2007” nas categorias “Melhor Cantor” e “Melhor Disco de Samba”. O disco conta com arranjos de Ivan Paulo, Rildo Hora, Jorge Cardoso e Mauro Diniz. O repertório trouxe duas regravações ” “O Poder da Criação” (João Nogueira / Paulo César Pinheiro) e “Por Um Dia de Graça” (Luiz Carlos da Vila) e seus duetos com Monarco, Thaís Motta e Áurea Martins. E conta ainda com a parceria de Luiz Carlos da Vila na faixa “Retemperar”; de Ciraninho, em “Esse tipo de amor”; de Helena Pinheiro em “Pra quem é de choro”; de Moacyr Luz em “É verdade”; de Rafael dos Santos em “Do tambor ao terço”. 

Na turnê “Festa das Manhãs”, destacaram-se os shows feitos no Estrela da Lapa (RJ, com as participações especiais de Moacyr Luz, Áurea Martins e Luis Carlos da Vila), na Sala Funarte Cássia Eller (Brasília, onde obteve o recorde de público do projeto Pauta Funarte de Música Brasileira), no SESC Pompéia (SP, em comemoração ao Dia Nacional do Samba), no Museu de Arte Moderna (RJ, com Dudu Nobre – para a Rede Globo) e no Rio Scenarium (RJ, três shows especiais em comemoração ao aniversário da casa).

Em 2013 apresentou-se no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, para comemorar seus dez anos de carreira, recebendo ao palco como convidados os seus parceiros Ciraninho, Rafael dos Santos, João Martins e ainda Monarco e Renata Jambeiro.

Apresentou-se em várias casas noturnas do Rio de Janeiro, dentre as quais, muitas delas encontram-se no bairro da Lapa:  Carioca da Gema, Rio Scenarium, Centro Cultural Carioca, Semente, Teatro Municipal de Niterói, Bom Sujeito, Teatro Odisséia, Teatro Rival e Democráticos.

Em 2015 lançou, pelo selo Som Livre, o CD/ DVD inteiramente autoral “Vai ter Fuzuê”. Produzido por Ivan Paulo, o disco contou com depoimentos de Beth Carvalho, Monarco, Helena Pinheiro, Diogo Nogueira e Maria Bethânia.

Em 2018 teve as músicas de sua autoria gravadas por Maria Bethânia, “Pertinho de Salvador” e “De Santo Amaro a Xerém”, que dá nome ao show em que a cantora dividiu o palco com Zeca Pagodinho, em turnê pelo Brasil.