
Compositor.
Em 2004, depois de filiar-se à igreja evangélica, passou a assinar Adelzo Nílton.
Em 1987, sua composição “Partideiro indigesto”, em parceria com Criolo Doido e Nilo Dias, foi gravada por Bezerra da Silva no LP “Justiça social”, lançado pela gravadora RCA.
No ano de 1989, Bezerra da Silva gravou de sua autoria “É o bicho, é o bicho” (c/ Simões PQD), no LP “Se não fosse o samba…”, também pela RCA Victor. Nos anos seguintes, Bezerra da Silva incluiria várias composições suas em seus discos: em 1990, “Eu não sou santo” (c/ Criolo Doido e Nilo Dias), composição que deu nome ao disco do cantor; 1992, “Grampeado com muita moral” (c/ Carnaval e Moacyr da Silva) e “Partideiro sem dó na garganta” (c/ Franco Teixeira e Nilo Dias) e, em 1993, no disco “Cocada boa”, pela RCA, Bezerra da Silva incluiu de sua autoria em parceria com Nilo Dias e Franco Teixeira “Prepara o pinote”. Um de seus maiores sucessos é a composição “Malandragem dá um tempo” (c/ Moacyr Bombeiro e Popular P.). A música fez sucesso na voz de Bezerra da Silva e mais tarde foi regravada pelo grupo Barão Vermelho.
No ano de 2003, ao lado de Délcio Carvalho, Euclides Amaral, Cida Moreno e Noca da Portela, entre outros, participou do projeto Brincando de Roda, de Sérgio Fonseca, apresentado na quadra da Escola Brito Elias, em Mesquita.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.